José Manuel já tinha sentido as orelhas a arder quando o conselheiro de Aníbal lhe fez lembrar, na anterior homilia, tratar-se de um mero anfitrião de chapéu na mão. Através do ataque mesquinho e intriguista, tal como tem sido constante na sua vida política desde que Paulo deixou os jornais para se dedicar à política dos dentes branqueados, o mais que conhecido Cascalense quis, com esta golpaça, sentar António no Largo do Rato para que ele não lhe fizesse sombra na correria à Afonso de Albuquerque uma vez que o Secretário-Geral de um Partido nunca conseguirá pular directamente desse galho para o poleiro do Pátio dos Bichos.
Marcelo, Professor de primeiro nome, está cada vez mais igual a si próprio. Nem os seus esgares fazem esquecer que sempre que foi a votos trouxe de lá um saco cheio de nada.
Marcelo Nuno sabe que daqui a catorze anos terá 78 primaveras. É-lhe fatal. Faz-lhe perder o tino.
LNT
[0.191/2012]
1 comentário:
E pensar que cheguei um dia, a ter consideração, por este homem! E pensar, que perdi algum do tempo, que dedico a ler, ou ver filmes, para o ouvir!
Se o arrependimento matasse, estaria morta.
Hoje, não consigo vê-lo, nem ouvi-lo.
Nem a ele, nem ao locutor, que parece aqueles cãezinhos, que o mau gosto colocava na parte de trás dos carros e, diziam que sim, abanando a cabecinha, para cima e para baixo. Odiava os cãezinhos. Desprezo todos os que dizem sempre que sim ao dono.
Maria
Enviar um comentário