Gasparalhinho, moço fino que nem um alho conforme negava afirmativamente a cabeça da senhora professora, era o mais sonso da classe. Traquinas, como não havia outro, Gasparalhinho era conhecido por fazer disparates, uns atrás dos outros e enquanto o diabo esfregava um olho, e sempre que era chamado à lousa para explicar o que fazia de rajada, demorava um tempo infindo para desenvolver. Desconfiava-se que ele fosse gago e que, como não sabia cantar, soletrava as palavras para disfarçar.
Um dia, a professora marcou-lhe um tpc de castigo, em véspera de feriado, que consistia numa redacção sobre o Primeiro de Maio.
Gasparalhinho, arreliado com a calcadela moral que tinha recebido à frente de todos os seus não-amigos da turma, despachou a encomenda com o seguinte texto:
O Primeiro de Maio é o dia que se segue ao dia Trinta de Abril.
Ainda hoje Gasparalhinho, que foi longe por ser fino que nem um alho, continua a asneirar num ápice, a explicar as traquinices muito lentamente e a fazer o mesmo tipo de composições.
LNT
[0.241/2012]
Um dia, a professora marcou-lhe um tpc de castigo, em véspera de feriado, que consistia numa redacção sobre o Primeiro de Maio.
Gasparalhinho, arreliado com a calcadela moral que tinha recebido à frente de todos os seus não-amigos da turma, despachou a encomenda com o seguinte texto:
O Primeiro de Maio é o dia que se segue ao dia Trinta de Abril.
Ainda hoje Gasparalhinho, que foi longe por ser fino que nem um alho, continua a asneirar num ápice, a explicar as traquinices muito lentamente e a fazer o mesmo tipo de composições.
LNT
[0.241/2012]
1 comentário:
Condiz.
Maria
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