No trilho de desvalorizar a vitória do Partido Socialista faltava-me ler ou ouvir a famosa máxima de que “não foi X que ganhou mas Y que perdeu”. Agora que já tive a oportunidade de a ler, o panorama está completo.
Certo é essa máxima ter o mesmo valor que a expressão “vale o que vale” ou o outro que os enchedores de chouriços dão às tripas sintéticas.
Adelante!
Interessa saber porque é que António Costa ganhou Lisboa.
As razões são claras: Ganhou porque Costa fez um excelente trabalho nos mandatos anteriores. Ganhou porque teve uma equipa de grande qualidade a trabalhar com ele. Ganhou porque os eleitores alfacinhas reconheceram nele e na sua equipa, gente capaz de gerir a Capital de Portugal.
Reforçou a sua votação porque os lisboetas entenderam que só com maioria absoluta, também na Assembleia Municipal agora presidida por Helena Roseta, se acabariam os entraves anteriormente levantados para impedirem o trabalho profícuo que no município se tem desenvolvido.
Nem os cidadãos de Lisboa estavam interessados em dar-lhe o seu voto, nem teriam elegido tantos presidentes de Junta de Freguesia se tivessem em agenda catapultar António Costa para fora da CML.
O que vier daqui a três anos, quando a Presidência da República ficar ainda mais vazia do que já está hoje e tiver de se abrir concurso para a vacatura, será bem-vindo porque estaremos no limite deste mandato e haverá um substituto natural preparado para substituir António Costa.
Sem se aperceberem, ou percebendo e não se contentando em desvalorizar a vitória nacional do PS, pretendem também desvalorizar o reconhecimento pelo meritório desempenho desta equipa que os cidadãos de Lisboa consagraram no sufrágio. Como se os boletins de voto autárquicos se destinassem a outro fim que não o de eleger os candidatos do poder local e a penalizar quem tão mal tem exercido o poder.
Costa ganhou Lisboa pelo seu mérito e pelo mérito reconhecido a toda a equipa que o acompanhou. Ficam os eleitos de parabéns pelos bons resultados conseguidos e os cidadãos de Lisboa por terem acertado em tão feliz escolha.
LNT
[0.337/2013]
Certo é essa máxima ter o mesmo valor que a expressão “vale o que vale” ou o outro que os enchedores de chouriços dão às tripas sintéticas.
Adelante!
Interessa saber porque é que António Costa ganhou Lisboa.
As razões são claras: Ganhou porque Costa fez um excelente trabalho nos mandatos anteriores. Ganhou porque teve uma equipa de grande qualidade a trabalhar com ele. Ganhou porque os eleitores alfacinhas reconheceram nele e na sua equipa, gente capaz de gerir a Capital de Portugal.
Reforçou a sua votação porque os lisboetas entenderam que só com maioria absoluta, também na Assembleia Municipal agora presidida por Helena Roseta, se acabariam os entraves anteriormente levantados para impedirem o trabalho profícuo que no município se tem desenvolvido.
Nem os cidadãos de Lisboa estavam interessados em dar-lhe o seu voto, nem teriam elegido tantos presidentes de Junta de Freguesia se tivessem em agenda catapultar António Costa para fora da CML.
O que vier daqui a três anos, quando a Presidência da República ficar ainda mais vazia do que já está hoje e tiver de se abrir concurso para a vacatura, será bem-vindo porque estaremos no limite deste mandato e haverá um substituto natural preparado para substituir António Costa.
Sem se aperceberem, ou percebendo e não se contentando em desvalorizar a vitória nacional do PS, pretendem também desvalorizar o reconhecimento pelo meritório desempenho desta equipa que os cidadãos de Lisboa consagraram no sufrágio. Como se os boletins de voto autárquicos se destinassem a outro fim que não o de eleger os candidatos do poder local e a penalizar quem tão mal tem exercido o poder.
Costa ganhou Lisboa pelo seu mérito e pelo mérito reconhecido a toda a equipa que o acompanhou. Ficam os eleitos de parabéns pelos bons resultados conseguidos e os cidadãos de Lisboa por terem acertado em tão feliz escolha.
LNT
[0.337/2013]
1 comentário:
Se António José Seguro quer fazer uma leitura nacional
das autárquicas, porque é que outros não podem fazer a
mesma leitura nacional de uma vitória de Costa em Lisboa,
sabendo nós que Costa esteve prestes a defrontar AJS no
último Congresso? É certo que Costa nunca teria sido
reeleito se não tivesse feito um bom trabalho, mas num
contexto em que o PS perde câmaras emblemáticas como
Beja, Braga, Évora, Loures ou Matosinhos (além do
resultado miserável do Porto, que não faz justiça à
dedicação de Pizarro), por razoes locais, mas a que não é
completamente alheia a estratégia autárquica de AJS, além
de o PS baixar a percentagem dos votos relativamente a
2009, a vitória de Costa em Lisboa, por margem
esmagadora, brilha mais... Claro, Seguro averba alguns
triunfos importantes, como a reconquista da ANM, ou de
Gaia e de Sintra. O problema é que estas vitórias devem-se
mais a divisões da Direita e desgaste do Governo do que a
outra coisa... Seguro tem toda a legitimidade, formal e
política, à luz dos resultados de ontem, para ir a votos em
2015. Mas não acho de todo que tais resultados lhe
forneçam um capital de confiança acrescido. Tudo
dependerá das Europeias. Aconselha-se a Seguro que
tenha o máximo cuidado com a escolha da lista de
candidatos, para que não se repita a nível europeu a bronca
de Matosinhos...
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