Não desisti do que quer que seja e não temo nem as ameaças veladas que vou recebendo, nem me rendo perante os argumentos sonoros de quem tem direito de antena.
Quando temos razão, a nossa, não se cede.
Acontece que há pausas necessárias, mesmo em tempo de guerra, e mesmo nesse tempo julgo que se devem limpar armas, ao contrário do que vulgarmente se diz. As munições estão pelo preço da morte e devem ser usadas com parcimónia preferindo a sua eficácia no tiro-a-tiro ao desperdício das rajadas.
Entretanto parto para outros destinos. Encho caixotes de lixo com papéis que me levaram muita sabedoria e esforço de anos. Limpo milhares de ficheiros de trabalho e pesquisa. Preparo-me para mudar de vida e para me concentrar no que importa da vida restante que irei iniciar quando voltar de férias.
Sem desistir do que quer que seja, principalmente sem abdicar de mim e dos meus princípios.
LNT
[0.300/2014]
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