Telefonam-me de Maputo, a lembrarem a data, pretexto para a sorridente provocação "quando é que voltas?" em entoação de como se tivesse eu hora de chegada a Mavalane ... Sorrio, também, pois se nem visto tenho.
De que alfurjas, bueiros, cavernas sulfurosas, loca infecta, saíram estas legiões de comentadores, articulistas, jornalistas, escreventes, gente dos blogues, que passaram o dia das eleições gregas a pedir mais austeridade punitiva para os gregos, mais desemprego, mais pobreza e miséria, mais impostos, menos salários e serviços públicos, como retaliação e vingança por terem tido o topete de votar no Syriza?
Como há dias aqui perguntava: se os gregos chegarem a uma taxa de desemprego de 30% acham que já dá para nos pagarem? Ou será 35%? Talvez 40%? 50%? São contas complicadas, não ganhamos nada em mistificar a realidade e em exigir atuação que faria sentido numa realidade paralela…
Os restantes países, por sua vez, conseguiram fingir que havia uma negociação séria em curso e conseguiram tratar o ministro Varoufakis com a bonomia com que se trata a criança que não se cala com o presente que o Pai Natal trouxe.
Ter uma criatura destas no governo de um país é de uma indignidade total.
... gosto desta lei castradora sobre os sacos de plástico. Agora ando de saco (bonito, de um material levezinho) na carteira porque "dez cêntimos é dinheiro". Além disso, acumular plástico não é uma actividade simpática. Também gosto do Photoshop, prefiro a ditadura da beleza à democratização dos "corpos reais", mas sobretudo defendo que uma mulher só deve ter "modelos" para usar.
LNT
[0.110/2015]
1 comentário:
Pacheco Pereira: o que o ódio pessoal faz a uma criatura, que até há tão pouco tempo dizia que o modelo social europeu não era sustentável, valha-me minha nossa senhora e os anjinhos
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