domingo, 29 de novembro de 2015

Je ne suis pas

Ron MueckNão sou homem para tapar a cara com uma qualquer bandeira quando um anormal terrorista decide despejar a sua anormalidade em chumbo ou explosivos.

Nem sequer sou homem para um “je suis” qualquer coisa, porque Je suis moi même, coisa adquirida por berço e por muita formação e informação já sem cueiros.

Recuso, sempre, expressões do tipo “não aceito lições de ninguém” porque aceito lições de alguém dado não me julgar mais do que aquilo que sou e por ter sempre dúvidas razoáveis reconhecendo que, por vezes, me engano (todas as vezes que forem precisas).

Talvez por todas estas coisas e sujeito a mais uma vez estar a errar (o que me fará aprender de novo), olho com a maior desconfiança para as vitórias que os animalescos terroristas conseguem, quando vejo os gorilas, de preto, soltos nas ruas de Paris a interceptar e agredir a liberdade dos cidadãos usando as máscaras, os lacrimogéneos, os bastões e todas as outras armas que lhes foram confiadas para defenderem as liberdades desses mesmos cidadãos.

O terrorismo, venha de onde vier, vai fazendo o seu caminho que só será barrado pelo nosso antiterrorismo e pela nossa vontade de nunca nos rendermos.
LNT
#BarbeariaSrLuis
[0.300/2015]

1 comentário:

Retornado disse...

A Europa vai pagar todos os tiros que deu nos próprios pés.

A Europa tentou colonizar o mundo afro-asiático, desistiu a meio caminho agora paga.

A Inglaterra vendia castelos para harens de califas e sultões, reis do petróleo, venderam a alma ao diabo.

O Papa foi a África, mas armado até aos dentes, também a Igreja, historicamente desistiu como os anglicanos, deixaram a missa a meio.

Não se pode querer a paz, se não estivermos preparados para a guerra.

Agora aguenta.