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quarta-feira, 18 de março de 2015

Me irrita

Subir LallIrão desculpar-me, mas ver aquele aborto gordo do FMI falar de Portugal como se fosse o dono de tudo isto, irrita-me especialmente.

Um barda-merda qualquer de quem não fixei, não sei, nem quero saber o nome, um estrangeiro representante de uma qualquer porcaria que em nome do agiotismo internacional se dá ao direito de ter voz num qualquer canal português e que fala de Portugal como se fosse um baldio sem dono e sem soberania, enoja-me, revolta-me, dá-me vontade de o defenestrar com uma bengala enfiada pelo rabo acima.

Ouvir um borra-botas, que no país dele deve ser pouco mais do que um lacaio lambe-cús (bem dito MEC por expressões tão portuguesas), falar da nossa Nação como se fosse uma cavacolândia submissa à laia de um guincho de láparo.

E o homem nem sequer se chama Ricardo.

Fónix!
LNT
[0.150/2015]

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

FMI – Consultores & Comp.ª Ld.ª

PescaAo ser anunciado que o Governo contratou o FMI para a consultadoria sobre a reforma refundação do estado social português, é bom que os portugueses entendam duas coisas:

1ª - O Governo não tem competência e não reconhece competência a técnicos portugueses para fazer essa reforma. Uma vez mais fica explícita a desconfiança que esta gente tem em relação à tecnicidade portuguesa e ao conceito que têm das competências nacionais, preferindo a parolada habitual de consideram que o que vem de fora é melhor do que o produto nacional.

2ª - O Governo Passos Coelho/Paulo Portas vai, uma vez mais, buscar lá fora e neste caso ao FMI o bode expiatório para as medidas que sempre quis tomar mas que nunca teve coragem de assumir como suas. Quando chegar a altura de apresentarem as razões que o levaram a tomar as medidas que vão tomar (e que ditaram ao FMI, como aliás o têm feito com a tróica no intuito de irem para além daquilo que nos tinha sido imposto pelos credores) irão apregoar aos quatro ventos que estas medidas são-nos impostas pelos credores.

Mantém-se a ideia de destruir o estado social para que as suas funções passem para o privado ao mesmo tempo que o dinheiro arrecadado em impostos servirá cada vez menos como incentivo à melhoria dos cuidados sociais públicos.

Mantém-se igualmente a cobardia de não explicar que esse é um plano desta matilha que se alapou no poder na lógica de sugar o pote e distribuir os seus conteúdos pelas clientelas que a suportam, deixando o povo português entregue à caridade subsidiada com o dinheiro que até agora pagava direitos.

Passos Coelho já avisou que fará isso mesmo, custe o que custar, se necessário só com Paulo Portas, caso o PS não se mostre disponível para apoiar o ataque radical à Constituição.

António José Seguro já disse sonoramente que o PS não está disponível para os ajudar a concretizar o plano radical extremista que está em marcha. Cavaco continua mudo e quedo.

Resta-nos estar atentos e prontos para o que der e vier.
LNT
[0.547/2012]

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Avisem o Coelho

MaizenaO pote já tem massaroca. A rapaziada do éfe é é éfe já mandou depositar umas lécas (mais pentelho, menos pentelho) embora digam que se destinam a pagar umas dívidas antigas. Não sei se ainda contraídas pelo nosso Cherne europeu ou se já da responsabilidade do Sócrates, sendo que para o caso tanto faz porque o Sócrates é que há-de ter a culpa.

De qualquer forma avisem o Coelho que o pote já está recheado e que, embora não esteja tão cheio como o outro que Cavaco fez o favor de esvaziar aqui há uns anitos, já é apetecível. O Pedro que deixe de andar às cerejas, que isso dá trabalho e agora já não precisa.

Avisem também o Paulo. Como ele diz que só adquiriu os submarinos porque na altura o pote estava bem compostinho, agora que anda de novo em pontas para ver se consegue cair no caldeirão, já lá tem uns trocados para fazer mais compras. Espera-se que desta vez compre um porta-aviões em segunda mão ao seu amigo americano. Se não tivermos aviões para o compor sempre podemos aproveitar as pistas para plantar uns sobreiros e para fomentar a lavoura. Um dois em um porque assim usamos o mar como o Senhor Presidente determina e ao mesmo tempo fomentamos a agricultura e, em último caso, até poderá substituir o Aeroporto de Alcochete e a nova travessia do Tejo.
LNT
[0.188/2011]

sexta-feira, 6 de maio de 2011

O nosso pacote

650 EscudosAchei graça ler e ouvir em alguma bloga e na comunicação social que o trabalho das troikas estava feito e terminado, como se agora eles tivessem feito as malas e zarpado.

Fazem crer que se tratou de uma brigada de cientistas forenses que se limitaram a vir cá tirar os esqueletos dos armários, para gáudio dos detractores do poder, e que agora, com as exumações feitas e as autópsias realizadas, nos tivessem deixado um cheque para pagar o incómodo que produziram e para agradecer a diversão que lhes proporcionámos.

Nada mais falso. Os troikas vieram cá fazer uma auditoria para saberem se havia condições para realizar um negócio que lhes garanta o pão e, verificando que essas condições existem, para imporem as condições que lhes garantam o retorno do investimento e o arrecadar do valor acrescido. Não estão a brincar em serviço. Não se trata daquelas auditorias de treta que algumas organizações estabelecem só para dizer que têm sistemas de controlo e de qualidade implementados.

Eles não se foram embora, nem irão, enquanto o negócio não lhes traga a vantagem que cá os trouxe. Irão activar as metodologias e estabelecer os inspectores/auditores que verificarão a implementação das acções correctivas e que farão aplicar a correcção das não conformidades que apurarem. Só farão as malas quando estiverem ressarcidos e compensados, prontos para voltar mais tarde com novo negócio.

Trata-se da fidelização dos clientes. E estes são daqueles clientes que interessam. Resta-nos tratar-lhes do pacote.
LNT
[0.159/2011]

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Ave, Pê, morituri te salutant

Rui PerdigãoConsta que a última exigência do FMI é a de que os portugueses morram dois dias antes de se reformarem e de que as casas que compraram no Algarve, com empréstimos da banca, revertam para os reformados alemães.

Coisa pouca, porque a seguir irão exigir que seja extinto o subsídio de funeral. Os mortos que paguem a crise!

Agora que sabemos que o mentor do Pê II do PSD é Fernando Nobre, personagem interessante na moderna política transgénica nacional e pastor encartado de parlamentares, entendemos melhor porque é que Pê Coêlho tudo fez para que o FMI, ou o "éfe, éh, éh, éfe" (para ler com a boca cheia de bolo-rei e com os gafanhotos a saltarem) tenha aterrado na Portela antes que o aeroporto de Beja os pudesse receber para umas migas na ex-messe da Luftwaffe. É porque ao Pê II, o Drocas da JSD, fazem falta costas largas que recebam as facadas de que Pê I se queixava no tempo em que lhe davam pontapés no berço, e o FMI tem arcaboiço para tanto.

E nós, que o saudamos na hora da morte, olhamos para esta selvajaria fascistoide em que os ressabiados transformaram o sonho de uma Europa civilizada, forte, solidária e fraterna, baseada no respeito pela independência das Nações que a compõem.

Haverá ainda muito gonzo que acredite em tal abantesma, poderá o PSD de Passos Coelho ser a urna dos votos portugueses?
LNT
[0.127/2011]