Hey Jude
Todos dançámos o Hey Jude atracadinhos numa qualquer garagem ou noutro sítio longe da vista dos pais das namoradinhas. Todos, é um manifesto exagero porque muitos dos que aqui vêm nem sequer sabem o que era uma festa de garagem e outros nem sonham o que desmoralizavam os olhares paternos.
Adelante.
A nossa sorte residia no facto das namoradinhas de então saberem dançar e mesmo quando não sabiam isso pouco importava porque dançar agarradinho podia ser só um arrastar de pés para não ficar parado. Essa sorte e a de não se ter de ver a cara de parvo de Sir James Paul McCartney (como se pode ver na coluna da direita) faziam do láralá...lá, tutuditudi...tuuuu do fim da música, que durava quase tanto tempo como o incentivo à Jude para não o fazer mal, razão para mais beijinhos arrepiados no pescoço enquanto os encarregados de educação bebericavam whisky para fingir desatenção.
Não sei o propósito desta conversa de baú. Talvez o recordar trazido pela colagem do quarteto sacado do You Tube, mas agora que falo, relembro que a sad song da Judezinha (todos pensávamos que era uma Jude e não um Julian – arrrrrrg!) trouxe muitas alegrias à rapaziada.
Hey Jude, don’t make it bad.LNT
Take a sad song and make it better.
Remember to let her into your heart,
then you can start to make it better.