Sabe-se que
estamos em campanha eleitoral e que este é o tempo de angariação de votos. Sabe-se que a democracia obriga, neste tempo, a apresentar opções, para depois, consoante o peso dos resultados obtidos, ser possível negociar consensos de satisfação dos eleitores.
Estas negociações não são "
traição" aos eleitores. Nem tudo o que desejamos é concretizável e quando negociamos, fazemo-lo para poder concretizar o fundamental e, como não vivemos em regime de partido único, o peso das escolhas quantifica o fundamental deixando para o acessório a complementaridade.
Neste momento reconhecem-se para Lisboa duas visões distintas e várias
nuances entre as forças de apoio a cada uma delas.
Por um lado as pessoas. Por outro lado o fogacho, as luzes e o espectáculo.
Por um lado o social, a vida e a qualidade. Por outro lado o interesse, a massificação e o lucro.
Por um lado o desenvolvimento sustentado, a riqueza do multiculturalismo e a inclusão. Por outro lado o lúdico dirigido a quem lhe tem acesso, a exclusão do diferente e a segregação.
No dia
11 de Outubro vamos, em primeiro lugar, escolher qual das duas opções entendemos mais importante para depois flexibilizarmos com base no peso obtido.
Já que as esquerdas continuam a revelar incapacidade em fazer confluir as vontades no essencial quando se apresentam a votos, coisa que as direitas já ultrapassaram há muito, é imprescindível que consigam entender-se depois para que os alfacinhas venham a ter a metrópole que merecem e os portugueses a capital com que se identificam.
LNT[0.618/2009] Rastos:
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