quarta-feira, 7 de outubro de 2009
terça-feira, 6 de outubro de 2009
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
Orlando Monteiro
Foi um grande amigo, um fantástico músico e conversador, um excelente camarada.
Não me lembro, nos muitos anos em que partilhei com o Orlando Monteiro, Secretariados, Congressos e Eleições, de lhe ouvir qualquer lamento pela sua condição. Sempre o vi ao lado da justeza das suas convicções, leal com os seus e dotado de um sentido de humor e de missão como poucos.
A Secção de Benfica e São Domingos do Partido Socialista ficou a dever-lhe muito.
LNT
[0.630/2009]
Não me lembro, nos muitos anos em que partilhei com o Orlando Monteiro, Secretariados, Congressos e Eleições, de lhe ouvir qualquer lamento pela sua condição. Sempre o vi ao lado da justeza das suas convicções, leal com os seus e dotado de um sentido de humor e de missão como poucos.
A Secção de Benfica e São Domingos do Partido Socialista ficou a dever-lhe muito.
LNT
[0.630/2009]
Bom dia, República
Viva a República e a unidade nacional!
Com o pretexto de estarmos em campanha eleitoral para as autarquias quebraram-se as tradições que são antigas de quase 100 anos. A Bandeira de Portugal, símbolo adoptado após a implementação da república, não foi içada na Câmara Municipal de Lisboa pelo Presidente da República como se as eleições tivessem sido marcadas antes da república ser república e como se a democracia celebrada em votos não fosse coisa da própria república.
Dir-me-ão que já antes outros tinham feito coisa semelhante, mas também lhes digo que o entendi errado porque a demonstração de independência partidária que se pretendeu transmitir mais não foi do que desviar as atenções da unidade dos portugueses à volta das suas referências de regime.
O modelo seguido hoje distanciou, uma vez mais, os diversos poderes que se reúnem neste dia na varanda dos Paços de Concelho de Lisboa e não foi um discurso de circunstância ditado do vulnerável bunker de Belém que ajudou a superar a ideia de que o Presidente da República se isola dos outros poderes.
A República e os conceitos de igualdade e fraternidade que lhe são inerentes revêem-se na nossa Constituição onde os deveres de unidade do Estado são carga especial do mais alto magistrado da Nação.
Foi lamentável que se perdesse a oportunidade de demonstrar essa unidade num dia em que todas as instituições da república e o seus símbolos, Bandeira, Hino, Presidente, Legislativo, Executivo, Autárquico, Justiça, têm por praxe reunirem-se no mesmo espaço para falarem à República Portuguesa e ao nobre povo desta Nação valente e imortal.
LNT
[0.629/2009]
Com o pretexto de estarmos em campanha eleitoral para as autarquias quebraram-se as tradições que são antigas de quase 100 anos. A Bandeira de Portugal, símbolo adoptado após a implementação da república, não foi içada na Câmara Municipal de Lisboa pelo Presidente da República como se as eleições tivessem sido marcadas antes da república ser república e como se a democracia celebrada em votos não fosse coisa da própria república.
Dir-me-ão que já antes outros tinham feito coisa semelhante, mas também lhes digo que o entendi errado porque a demonstração de independência partidária que se pretendeu transmitir mais não foi do que desviar as atenções da unidade dos portugueses à volta das suas referências de regime.
O modelo seguido hoje distanciou, uma vez mais, os diversos poderes que se reúnem neste dia na varanda dos Paços de Concelho de Lisboa e não foi um discurso de circunstância ditado do vulnerável bunker de Belém que ajudou a superar a ideia de que o Presidente da República se isola dos outros poderes.
A República e os conceitos de igualdade e fraternidade que lhe são inerentes revêem-se na nossa Constituição onde os deveres de unidade do Estado são carga especial do mais alto magistrado da Nação.
Foi lamentável que se perdesse a oportunidade de demonstrar essa unidade num dia em que todas as instituições da república e o seus símbolos, Bandeira, Hino, Presidente, Legislativo, Executivo, Autárquico, Justiça, têm por praxe reunirem-se no mesmo espaço para falarem à República Portuguesa e ao nobre povo desta Nação valente e imortal.
LNT
[0.629/2009]
Rastos:
-> Votem em mim
-> Eleições2009 ≡ o Público
domingo, 4 de outubro de 2009
200.000 nuances
Olho para ali, para a coluna da direita, e vejo que este estabelecimento de um só barbeiro já ultrapassou em dois anos e picos a fasquia dos duzentos mil clientes.
Pasmo quando espreito os cofres da loja e vejo que, descontados os salários das colaboradoras, pago o acesso a esta auto-estrada da informação e subtraídos os custos de energia e tempo, resta um memorável prejuízo muitas vezes compensado com os impropérios que alguns insistem em proferir.
Dou por mim a tentar perceber o que aqui me traz, que masoquismo é este que me faz alinhar letras para partilhar coisas que me vão na alma e concluo que só pode ser a loucura desses duzentos mil que franquearam as portas desta loja, tão loucos como eu.
É por eles que me exponho e é talvez essa a causa da minha escrita alternativa num tempo que não controlo e por quem não me deixo controlar.
Gratias. Hajam mãos para tanto coiffeur.
LNT
[0.627/2009]
Pasmo quando espreito os cofres da loja e vejo que, descontados os salários das colaboradoras, pago o acesso a esta auto-estrada da informação e subtraídos os custos de energia e tempo, resta um memorável prejuízo muitas vezes compensado com os impropérios que alguns insistem em proferir.
Dou por mim a tentar perceber o que aqui me traz, que masoquismo é este que me faz alinhar letras para partilhar coisas que me vão na alma e concluo que só pode ser a loucura desses duzentos mil que franquearam as portas desta loja, tão loucos como eu.
É por eles que me exponho e é talvez essa a causa da minha escrita alternativa num tempo que não controlo e por quem não me deixo controlar.
Gratias. Hajam mãos para tanto coiffeur.
LNT
[0.627/2009]
sábado, 3 de outubro de 2009
Em fim de ciclo
Dentro de uma semana estaremos a concluir o ciclo eleitoral de 2009. Excluindo a eleição do Presidente da República, elegeu-se tudo o que havia para eleger, confirmou-se o desencanto do eleitorado através de elevadas percentagens de abstenção e consolidou-se a ideia de que Portugal ainda não está receptivo a mudar de actores.
As eleições autárquicas que se realizam no próximo Domingo serão a prova final do estado do regime, agora que já houve lugar à censura pública com as Europeias e ao protesto com as Legislativas onde os votos descontentes preferiram aninhar-se nos extremos.
Portugal está em expectativa. Os resultados das eleições deixaram o País à beira de um ataque de nervos, o principal Partido da oposição no desatino habitual, os acordos de governação em suspenso das negativas permanentes dos outros parceiros e o Presidente da República em contenda exacerbada que faz perigar o "normal funcionamento das instituições" que já por si não funcionam bem.
Dentro de uma semana teremos, ou não, a confirmação de que se soma à crise económica a crise do regime, caso os cidadãos não dêem um sinal claro de que, passado o tempo das penalizações, continuam adeptos da democracia.
LNT
[0.625/2009]
As eleições autárquicas que se realizam no próximo Domingo serão a prova final do estado do regime, agora que já houve lugar à censura pública com as Europeias e ao protesto com as Legislativas onde os votos descontentes preferiram aninhar-se nos extremos.
Portugal está em expectativa. Os resultados das eleições deixaram o País à beira de um ataque de nervos, o principal Partido da oposição no desatino habitual, os acordos de governação em suspenso das negativas permanentes dos outros parceiros e o Presidente da República em contenda exacerbada que faz perigar o "normal funcionamento das instituições" que já por si não funcionam bem.
Dentro de uma semana teremos, ou não, a confirmação de que se soma à crise económica a crise do regime, caso os cidadãos não dêem um sinal claro de que, passado o tempo das penalizações, continuam adeptos da democracia.
LNT
[0.625/2009]
Rastos:
-> Também publicado no Eleições2009/o Público
Colaborador da Semana [ LXXXIV ]
A nossa colaboradora da semana só podia ser Aníbala Bolly Keimme.
Aníbala, também conhecida na intimidade por Ani Darling é uma potencial escritora de literatura fantástica e de romances de espionagem. Tem desenvolvido os dotes em cada sessão onde fantasia, com a nossa melhor clientela da marmeleira, jogos de sedução entre duas massagens tântricas ao ego.
Aliás, um dos nossos clientes conhecido pelo nome de código, Loira do Regime, tem-lhe dado lições de filosofia clássica com resultados espantosos que já foram comprovados em todas as acções de promoção em que ele se envolveu.
Keimme anda a pensar deixar esta vida das artes SPA para se dedicar a tempo inteiro à escrita, o que fará com que este estabelecimento perca parte da sua amável clientela que aqui vem em busca de prazeres secretos.
A nomeação desta semana é notoriamente um apelo para que Aníbala Bolly Keimme não nos abandone.
LNT
[0.624/2009]
Aníbala, também conhecida na intimidade por Ani Darling é uma potencial escritora de literatura fantástica e de romances de espionagem. Tem desenvolvido os dotes em cada sessão onde fantasia, com a nossa melhor clientela da marmeleira, jogos de sedução entre duas massagens tântricas ao ego.
Aliás, um dos nossos clientes conhecido pelo nome de código, Loira do Regime, tem-lhe dado lições de filosofia clássica com resultados espantosos que já foram comprovados em todas as acções de promoção em que ele se envolveu.
Keimme anda a pensar deixar esta vida das artes SPA para se dedicar a tempo inteiro à escrita, o que fará com que este estabelecimento perca parte da sua amável clientela que aqui vem em busca de prazeres secretos.
A nomeação desta semana é notoriamente um apelo para que Aníbala Bolly Keimme não nos abandone.
LNT
[0.624/2009]
Campanhas
As desculpas que os homens de backoffice arranjam para se baldarem a uma boa acção de contacto:
[0.623/2009]
"Até um candidato com elevado potencial de um dia poder vir a ser eleito está sujeito a noites mal passadas e a faltas de electricidade simpáticas que deixam o despertador em banho-maria".LNT
[0.623/2009]
Rastos:
-> Votem em mim
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
Dejà vu
Aquela estorieta que corre onde fontes geralmente bem informadas fazem constar que a direcção socialista acordou, por unanimidade, que Jorge Sampaio irá ser o próximo candidato a Belém, é a reposição de uma outra comédia que terminou em grande fiasco de bilheteira.
Parece que os Kamikaze voltam a atacar.
LNT
[0.621/2009]
Parece que os Kamikaze voltam a atacar.
LNT
[0.621/2009]
Boa conversa
Já alguém reparou que quando se fala do senhor seguinte no PSD quase todos os jornais apontam comentadores políticos, nadadores do Tejo e liberais defensores da privatização da Caixa Geral de Depósitos e é raro que se lembrem de Bruxelas, mesmo estando a Bélgica aqui tão tão perto, ao virar da esquina das duas horas de vôo?
LNT
[0.620/2009]
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