sábado, 27 de agosto de 2011

Já tenho saudades do mar

Moldura vaziaE ainda agora cheguei, voltei.
Consegui não ler Blogs, não ler o Expresso, não ouvir mais do que dois noticiários.
Vi muitos políticos que, segundo diziam não iam ter férias, a molhar os pés.
Pelo que já ouvi hoje, depois do regresso, o povo é quem mais ordena.
Veremos!
Para já, já tenho saudades do mar.
LNT
[0.328/2011]

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

See You Later, Alligator

Colaboradora


LNT
[0.327/2011]

O nosso mar

Mar
Mar sonoro, mar sem fundo, mar sem fim.
A tua beleza aumenta quando estamos sós
E tão fundo intimamente a tua voz
Segue o mais secreto bailar do meu sonho
Que momentos há em que eu suponho
Seres um milagre criado só pra mim.
Sophia
Um ano a bulir, anos e anos a bulir, governos e governos a dizer que se bule pouco e muito cansaço, do bulir e dos governos.

Agora venha o sossego antes que ele seja imposto, antes que ele pague imposto, embora já pouco sobre depois do surripio do justo pagamento do bulir.

Depois volto, como sempre tenho feito, embora não saiba porquê, nem para quê.
Setembro é já ali.
LNT
[0.326/2011]

I wish nothing but the best for you, too


LNT
[0.325/2011]

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Coelha Offshore Club

CoelhicesSua Excelência anda aos figos.

Se o Coelho for à Coelha para o beija-mão irá encontrar a fina-flor da banca no curto areal entre as arribas fósseis que ameaçam derrocada. Mais pulseira electrónica, menos pulseira electrónica, aquilo é o ponto de convergência entre os ex e os actuais donos do BPN.

Se o Coelho for à Coelha pode vir de lá com um convite para aplicar os quarenta milhões que rendeu o negócio mais rasca do Mundo em acções particulares e não cotadas do novo banco o que, por experiência anterior, é considerado coisa legal e de alto rendimento.

Se o Coelho for à Coelha receber novas instruções, já que é conselheiro de quem nele manda, que deixe ficar o conselho de transformar aquela coutada particular interdita ao tráfego aéreo numa offshore onde os reformados do norte da Europa e outros alemães possam deixar ficar uns trocados de retorno garantido.
LNT
[0.324/2011]

Gaspar, o fantasminha camarada

GasparLembram-se da explicação que o nosso fantasminha camarada deu para se ter chegado ao "desvio colossal"?

Pois bem, ponham lá os dedinhos no ar para simular aspas no início e no fim de uma frase, façam um gesto lento que represente ler cada uma das sílabas, finjam dislexia e engasgo para marcar a pontuação e extraiam o sound byte que Sua Excelência nos quis transmitir com a seguinte frase publicada hoje no I online:

Cavaco manda Portugal descansar com um olho na crise

Fizeram todo o exercício? Se sim, aqui vai o resultado que consta nas soluções do problema:

Cavaco manda Portugal descansar o olho

Nós entendemos o aviso contido na ordem que veio da Coelha.
Quando vierem de férias verão porquê.
LNT
[0.323/2011]

Já fui feliz aqui [ CMLI ]


Versoix
Versoix - Suisse
LNT
[0.322/2011]

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Concentrados? Venham os charters

ControcionistaQuando voltar das férias já devem haver muitos mais desenvolvimentos das malfeitorias que o Pedro, o Álvaro e os outros estão a cozinhar em lume brando aproveitando este Agosto imberbe que, tal como o Governo, ainda não deu ares de vitalidade.

Não serão coisa pouca.

De mansinho e com explicações do tipo que se não tivéssemos vendido o BPN ao BIC os trabalhadores do BNP ficavam desempregados, um aviso de que o ultra-liberal governo PPC/PP está na disposição de negociar, a baixo custo, todas as fábricas e negócios que correm o risco de fechar, a mão que se instalou no nosso bolso vai continuar a retirar todos os trocados e possivelmente tudo o mais que lá, e nas adjacências, encontrar desde que lhe sirva de consolo e de pagamento do salário da Chefe do Gabinete que, coitada, por espírito de abnegação e de serviço público, se reduziu à mínima expressão da sobrevivência.

Vou fazendo a trouxa e vou-me lembrando destas coisas que muito me ralarão quando o mar tiver ficado para trás, para bandas das terras allgarvias que entretanto deverão ficar recheadas com os charters dos velhinhos nórdicos fazendo lembrar as gaivotas quando o lusco-fusco avança sobre o areal.
LNT
[0.321/2011]

Portas fechadas?

Portas/RumsfeldÉ pena se o PSD não vier a incluir Paulo Portas na sua lista de propositura para Conselheiros de Estado.

Uma pena para Cavaco Silva que ficará privado de doutas e eficazes frases-chave que poderia incluir em futuras comunicações ao País;
Uma pena para Alberto João Jardim que ficará sem ter a possibilidade de finalmente conhecer o líder do Partido "frota de táxi 5x5";
Uma pena para o próprio Passos Coelho que não disporá do espírito-santo-de-orelha quando tiver de dar palpites no Conselho de Estado e, principalmente;
Uma pena para o Conselho de Estado, no seu todo, pois perderá a oportunidade de perceber a importância dos submarinos na problemática emergente das fronteiras marítimas de fundo.
LNT
[0.320/2011]

Já fui feliz aqui [ CML ]


Praia Algarve
Quase a ser outra vez (espero!) - Algarve - Portugal
LNT
[0.319/2011]

terça-feira, 2 de agosto de 2011

A má gestão pelo preço da morte

Jack NicholsonNão vivemos tempos fáceis. A prová-lo estão os telejornais que passaram a ter os ministros deste Governo como pivots, o que logo à partida é pronuncio de coisa má. Estes tempos já nos ensinaram que a presença de um Ministro representa o anúncio de notícia ruim justificada em português arrevesado.

Ontem foi a vez do Álvaro nos deitar a língua de fora. Anunciou que, para os que pensam que os transportes públicos passaram a custos obscenos, lhes dará novo incremento pelas janeiras. Trata-se de uma acção pedagógica destinada a diferenciar um preço sensual, de um pornográfico. A língua de pau assumiu a forma de gráfico de linhas paralelas, uma vermelha e outra preta, e a má notícia foi a de que, para que essas linhas passem a convergentes, vai ser necessário espessar a da receita uma vez que se prevê que a da má gestão continue o seu caminho.

Nada de novo. Já sabíamos da teoria desde a apresentação do imposto extraordinário do próximo Natal, isto é: Pelo sim, pelo não, arrecade-se mais dinheiro para cobrir a má gestão, não venha ela a ser ainda pior do que aquilo que se espera.

O paleio desta gente veio para ficar e para substituir a menina-de-cinco-olhos com que, em outros idos, se amedrontavam os educandos para os manter no caminho das cabras, a bem da Nação.
LNT
[0.318/2011]

A resposta de 2,4 mil milhões de euros

Dr. HouseTodos sabem que quem compra acções não tem lucro ou prejuízo enquanto as não vender.

Há sempre quem venda as suas acções acima do valor, é uma questão de estratégia e de tempo.

Há sempre quem faça negócios ruinosos e há quem os faça, aparentemente ruinosos, para daí retirar alguns proventos para alguém.

Há negócios que não se fazem. Há negócios que são menos maus do que outros e há perdas menos gravosas do que outras.

Há muitas coisas e, entre elas, muitas que obrigam à responsabilidade de quem trata da coisa pública.

Por haver tudo isto tem também de haver respostas para questões, principalmente para questões de 2,4 mil milhões de euros, e nenhuma delas passa por as encarecer ainda mais.
LNT
[0.317/2011]

Já fui feliz aqui [ CMXLIX ]


Lisboa
Tolerância - Lisboa - Portugal
LNT
[0.316/2011]
A ler

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

A carniça e os ossos

Sanita PionesNos tempos em que se chamavam os nomes tradicionais às coisas dir-se-ia que o BPN foi um negócio da China. Nos tempos que correm chama-se negócio de Angola.

Despachou-se a salganhada ruinosa por 40 milhões sendo que o "custo do Estado com o BPN, descontando do preço de venda, ascende nesta data a cerca de 2,4 mil milhões de euros", com uma salvaguarda de brincadeira e acrescentando à ruína uma responsabilidade a prazo para o Estado dos "custos com a eventual cessação dos vínculos laborais dos trabalhadores das agências e/ou centros de empresa que venham a ser encerrados ou reestruturados num prazo máximo de 120 dias após as transmissões das acções".

O BPN foi, e continua a ser, um negócio maquiavélico para os contribuintes. Todos nós tivemos (e temos) de acarretar com os desfalques, com a má gestão, com os amiguismos, e com as outras trafulhices de toda a espécie, incluindo os favorecimentos de excepção, para que alguns lá fossem buscar aquilo a que agora, por serem "poupanças", se isenta de contribuição especial.

Este negócio acaba na mesma pouca-vergonha que o fez ser uma contaminação sistémica dos impostos que nos são exigidos com agravo sistemático e deixou a rir, na impunidade, quem se encheu “legalmente”.

A expressão "uns comem a carne e os outros roem os ossos" nunca foi tão bem empregue.
LNT
[0.315/2011]