quinta-feira, 12 de abril de 2012

Um raio que os parta

NuvemO coisa que mais me põe "puto da vida" é quando uma gentalha que nunca conseguiu, sequer, educar o cão para que não faça xixi na alcatifa, consegue convencer um povo a dar-lhes poder para que o possa capar.

Fazer uma lei para proibir que alguém possa fumar no seu próprio carro é um acto próprio de gente incapaz de compreender a liberdade dos outros. E isto anda tudo ligado, como dizem por aí. É esta mesma gentalha que decreta também para que as escolas deixem de ministrar a disciplina do civismo.

Não é uma questão de estilo, mas uma cultura de autoritarismo, de despotismo, de interferência e de imposição. Houvesse alguém, daqueles que sempre cuspiram para o chão e a quem nunca alguém chateou, que lhes escarrasse num olho.

Censores, beatos, prepotentes, impotentes ou o raio-que-os-parta.
LNT
[0.204/2012]

Já fui feliz aqui [ MCI ]

Balugães

Balugães - Minho - Portugal
LNT
[0.203/2012]

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Entre as Brumas

Entre as Brumas da MemóriaA memória já não é o que era. Por vezes tolda-se e não fosse o espírito sebastiânico da coisa que a envolve, varria-se a aprendizagem nestes tempos de fuga e de esquecimento.

A Joana funciona na actualidade e usa intensivamente a experiência do passado para previsão do além. Faz isso quase todos os dias em vários espaços e, há cinco anos, faz isso no Melhor Blog Individual de 2011.

Fá-lo tão bem que até parece que estas coisas se conseguem sem esforço.

O Brumas é um agregador de referências, um NAS, um servidor de arquivo da escola da Big Blue.

Para a Joana Lopes fica o agradecimento por nos dar continuidade na Network e o pedido para que não deixe de o fazer.
LNT
[0.202/2012]

Pascoalidades

Amêndoas laranjaO vilão Marcelo sacou de toda a sua ciência de direito na missa do passado dia de Aleluia e desancou o futuro Primeiro-Ministro, tendo ainda aproveitado para lhe mandar uns recados sobre com quem ele deve, ou não, dialogar (fundamentou com a sua própria experiência).

Afinal, pensa o vilão, não ter sido vil, só que tornou a sê-lo por não ter pedido desculpa pelo termo "golpaça" que foge dos canhenhos do direito e revela o processo de intenções em que Rebelo de Sousa é useiro e vezeiro. Mas Marcelo é assim mesmo e nunca é capaz de um pedido de desculpas. Mais uma Vichyssoise.

Não no Domingo, mas já em pleno festejo de ressurreição, Jesus foi a Alvalade sabendo de antemão que o período não lhe era favorável e veio de lá açoitado.

Quanto ao Coelho levou a conversa caseira para lá do Cabo das Tormentas. Nunca perde uma oportunidade, nem quando anda por fora, para nos azucrinar a paciência.

A Páscoa é assim mesmo. Os reinícios seguem dentro de momentos.
LNT
[0.201/2012]

Já fui feliz aqui [ MC ]

Casa de Paus

Paus - Alquerubim - Portugal
LNT
[0.199/2012]

terça-feira, 10 de abril de 2012

Miserere nobis

candeeiroO Ministro das Finanças, como aqui foi dito na altura, deixou bem claro que cortar os 13º e 14º mês não era a medida estrutural. Na altura, o aperto do jornalista levou-o a quantificar a medida e essa significava 100.000 trabalhadores.
A justificação também foi dada: - A falta de dinheiro para indemnizações fazia com que se adiasse aquilo que se pretende inevitável.
O plano estava traçado, faltando só arrumar o ponto que ficava em suspenso. As indemnizações não se poderiam misturar com as aposentações.
É disso que se está agora a tratar.

Para despachar 100.000 trabalhadores é necessário cortar-lhes, durante dois anos (agora três ou mais), 2/14 dos vencimentos anuais. Com esse dinheiro indemnizam-se os despedimentos.

Fazendo as contas de forma simpática e dando vantagem às rescisões voluntárias, para melhor exemplificar, basta supor que falamos de um mês de ordenado por cada ano de trabalho, 35 anos de contribuições e 60 anos de idade, logo, 35 meses de indemnização.

Havendo a possibilidade da aposentação antecipada, bastava gerir a indemnização com cuidado para que o valor recebido compensasse a penalização da aposentação. Agora, sem a possibilidade de se aposentar antecipadamente e faltando cinco anos para o fazer, sem perspectivas de trabalho (o trabalhador tem 60 anos) e sem subsídio de desemprego, ficam a sobrar dois anos de miséria (5 anos -35 meses) a que se seguirão muitos outros de aposentação penalizada.

Lá vamos, cantando e rindo, já não para o empobrecimento mas sim para a miséria. Tenham piedade de nós.
LNT
[0.198/2012]

Já fui feliz aqui [ MXCIX ]

Cerveira

Vila Nova de Cerveira - Minho - Portugal
LNT
[0.197/2012]

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Bom de bola

Águia


Neste meu último dia de férias pascais não apetece ainda falar de política.

Ali, na rua, passa a claque do Benfica a caminho de Alvalade. Gente que reclama para si o título e que se vai debater com quem reclama do 4º lugar.

Fica esta informação útil para quem quer ver a coisa na Net.

Sem qualquer responsabilidade, claro, e por vossa conta e risco.
Limito-me a informar de uma coisa que conheço.

Bom jogo. Viva o Benfas!
LNT
[0.196/2012]

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Esticar até quebrar

passos CoelhoNesta sexta-feira da paixão não deveria estar a publicar texto mas é impossível fingir que gosto da flagelação.

Um Governo que faz passar disfarçadamente mais uma medida de austeridade (mais um ano de corte de 2/14 do vencimento e a pista de que nos anos seguintes o corte se manterá através de fórmula “progressiva”) ao arrepio de tudo aquilo que havia anunciado oficialmente (lembram-se certamente que foi convocada uma conferência de imprensa para anunciar que iria haver um corte de 2/14 só por dois anos) está a chamar estúpidos a todos os seus governados, em risota trocista e cretina, quando diz que se tratou de um lapso.

É verdade que, para provocar aqueles a quem chama lentos, anunciou ir falar devagar para que eles entendessem o que lhes estava a chamar, é verdade que demonstrou, muito devagar, que estava a lidar um bando de carneiros incapazes de lhes fazer frente, é verdade que conta com a moleza de quem deveria ser enérgico na oposição e com a complacência de um Presidente da República totalmente alheado das provocações feitas ao povo governado, entre risos e gargalhadas na Assembleia da República, mas é redondamente falso tratar-se de um lapso.

Nesta sexta-feira da paixão fica a penitência dos penitentes. Sabemos que eles esperam que dêmos a outra face. Pode ser que se enganem.
LNT
[0.195/2012]

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Compulsivos

Governo


Aldrabões, mentirosos.

Uma vez mais: mentirosos, aldrabões, além da Troika, custe o que custar.

Subsídios de férias e de Natal só vão ser repostos a partir de 2015 e de forma gradual
LNT
[0.196/2012]

Em estágio

Águia

LNT
[0.195/2012]

Pontes tolerantes

Ponte
Mesmo sem tolerância de ponto estou de ponte. Pelo menos consegui dormir de manhã quando resolvi ouvir o Ministro Gaspar falar naquela língua-de-trapos que os economistas gostam de falar para fingir que estão a dizer coisas acertadas.

É verdade que deito fora dois dias de férias mas eles também não me iam fazer falta este ano e assim aproveito para mais uma desobediência civil.
Fica o serviço mínimo.

Viva o Benfica e os votos de boa Páscoa, caso não volte aqui antes das aleluias.
LNT
[0.194/2012]

Já fui feliz aqui [ MXCVIII ]

Conceição

Conceição - Tavira - Portugal
LNT
[0.193/2012]

terça-feira, 3 de abril de 2012

Surdinas [ XLII ]

Mosca(baixinho para que ninguém nos ouça)

A definição de besta só pode ser a de um burocrata europeu dizer que o caminho mais eficaz para desenvolvimento é aquele que mata os trabalhadores e os empresários, para logo a seguir dizer que não entende porque é que eles morrem de morte matada.

A definição de nojo é o Governo de um País independente sorrir para um gajo destes sem ser capaz de lhe dizer que um País independente não é um baldio de um Continente.

Não lhes poderemos cortar (à besta e ao Governo que lhe sorri) o subsídio de férias e de Natal para o resto da vida?
LNT
[0.192/2012]

O Tino de Sousa

MagritteTenho para mim que Marcelo vai tropeçar nesta sua corrida para Belém quando (e se) Leonor lhe saltar ao caminho. O namoro que resolveu fazer a António, tentando conquistar simpatias entre os que gostariam de ver António como líder do PS mesmo sabendo que ele fugiu à responsabilidade de suceder a José como o Diabo foge da Cruz (perdoem-me a blasfémia em Semana Santa), poderá ser mais um mergulho no Tejo, desta feita mais perigoso porque o Professor começa a dar sinais de flacidez. O tempo não perdoa e se Leonor se fizer à fonte não haverá milagre das rosas que salve o sacristão de Domingo.

José Manuel já tinha sentido as orelhas a arder quando o conselheiro de Aníbal lhe fez lembrar, na anterior homilia, tratar-se de um mero anfitrião de chapéu na mão. Através do ataque mesquinho e intriguista, tal como tem sido constante na sua vida política desde que Paulo deixou os jornais para se dedicar à política dos dentes branqueados, o mais que conhecido Cascalense quis, com esta golpaça, sentar António no Largo do Rato para que ele não lhe fizesse sombra na correria à Afonso de Albuquerque uma vez que o Secretário-Geral de um Partido nunca conseguirá pular directamente desse galho para o poleiro do Pátio dos Bichos.

Marcelo, Professor de primeiro nome, está cada vez mais igual a si próprio. Nem os seus esgares fazem esquecer que sempre que foi a votos trouxe de lá um saco cheio de nada.

Marcelo Nuno sabe que daqui a catorze anos terá 78 primaveras. É-lhe fatal. Faz-lhe perder o tino.
LNT
[0.191/2012]