À medida que Passos Coelho vai ficando com um ar menos juvenil, Relvas com um ar mais siciliano, Moedas com um ar mais ou menos igual ao que sempre teve e Macedo com um ar mais neo-beato, Gaspar acentua as olheiras ao informar, na casa da democracia, que não é mentiroso nem trapaceiro, revelando a estoicidade necessária para conduzir o navio até aos braços do Adamastor mantendo a pose de quem sabe ler um astrolábio.
De Portas, de Álvaro e das ministras desaparecidas em combate sabe-se estarem de boa saúde porque ainda não foi emitido qualquer boletim médico a informar terem-se finado.
Nós por cá, vamos andando, graças a Deus com saudinha da boa, agora que o frio deixou de nos vestir e o reduzido dos panos se fez moda. Vem aí o Rock in Rio Tejo, coisa anunciada em grande para manter calmos os jovens em trânsito das festanças das fitas para as do êxodo prometido. Estamos felizes, embora o Sol só se veja pelas abertas e o azul seja às riscas.
De resto, nada de novo. Lá vamos empobrecendo conforme decretado, com os fundilhos cada vez mais rotos pela acção do fisco, embora informem que os impostos não aumentam, ociosos como nunca por acção da contradição que exige mais produtividade enquanto extingue a máquina produtiva e mantendo-nos um povo ingrato e ignaro que não reconhece o bem que lhes faz esta dieta de recessão a caminho de uma nova ordem.
LNT
[0.258/2012]
De Portas, de Álvaro e das ministras desaparecidas em combate sabe-se estarem de boa saúde porque ainda não foi emitido qualquer boletim médico a informar terem-se finado.
Nós por cá, vamos andando, graças a Deus com saudinha da boa, agora que o frio deixou de nos vestir e o reduzido dos panos se fez moda. Vem aí o Rock in Rio Tejo, coisa anunciada em grande para manter calmos os jovens em trânsito das festanças das fitas para as do êxodo prometido. Estamos felizes, embora o Sol só se veja pelas abertas e o azul seja às riscas.
De resto, nada de novo. Lá vamos empobrecendo conforme decretado, com os fundilhos cada vez mais rotos pela acção do fisco, embora informem que os impostos não aumentam, ociosos como nunca por acção da contradição que exige mais produtividade enquanto extingue a máquina produtiva e mantendo-nos um povo ingrato e ignaro que não reconhece o bem que lhes faz esta dieta de recessão a caminho de uma nova ordem.
LNT
[0.258/2012]