Pelo que se sabe, na única declaração que Paulo Portas fez na China só referiu que o acórdão do Tribunal Constitucional é preocupante.
O desabafo sino de Portas feito em Macau é, tal como ele refere, preocupante.
Não tanto no sentido que Portas lhe quis atribuir (os maus do TC) mas por revelar que Portas e Coelho se julgam acima da Lei e de que entendem que tudo lhes é permitido para alcançarem os seus intentos.
Portas, não faz declarações quando está no exterior, o que quer dizer que nunca faz declarações. Sempre que há alguma bronca não está cá. Aliás, nunca está cá, mesmo quando as broncas estão em descanso. O que anda a fazer no exterior é tabu até para ele próprio. Sabe-se que adora viajar de Falcon (para o qual nunca se comprou um Kit de classe económica) porque, ao fazê-lo, não corre nem o risco de ser vaiado nem o de ter de responder a questões incómodas dos jornalistas.
O ausente PP passa pelos pingos da chuva como se fosse transparente e continua a fingir que nada é com ele deixando cozer em lume brando os seus colegas de executivo. Seria interessante conhecer o custo/benefício da sua vida de caixeiro viajante, seria interessante ter uma ideia de quanto custa cada descolagem do Falcon e qual o valor total das passeatas que já fez, bem como interessante seria saber de que negócios anda a tratar uma vez que já não há mais submarinos para comprar e não há conhecimento de qualquer posto de trabalho português criado por estrangeiros em território nacional.
Consta que estará no Parlamento daqui a dois dias para participar no debate sobre o Estado da Nação. Para já terá o Tribunal Constitucional para servir de bode expiatório aos insucessos do Governo. Quem sabe se a seguir não irá invocar a imunidade diplomática para dizer que, mesmo estando cá, está com a cabeça lá fora o que faz com que não possa prestar declarações.
Que saudades do Paulinho dos mercados que tinha soluções para tudo e do tagarelar jovial que nas feiras tinha aprendido com os vendedores de banha da cobra.
LNT
[0.340/2012]
O desabafo sino de Portas feito em Macau é, tal como ele refere, preocupante.
Não tanto no sentido que Portas lhe quis atribuir (os maus do TC) mas por revelar que Portas e Coelho se julgam acima da Lei e de que entendem que tudo lhes é permitido para alcançarem os seus intentos.
Portas, não faz declarações quando está no exterior, o que quer dizer que nunca faz declarações. Sempre que há alguma bronca não está cá. Aliás, nunca está cá, mesmo quando as broncas estão em descanso. O que anda a fazer no exterior é tabu até para ele próprio. Sabe-se que adora viajar de Falcon (para o qual nunca se comprou um Kit de classe económica) porque, ao fazê-lo, não corre nem o risco de ser vaiado nem o de ter de responder a questões incómodas dos jornalistas.
O ausente PP passa pelos pingos da chuva como se fosse transparente e continua a fingir que nada é com ele deixando cozer em lume brando os seus colegas de executivo. Seria interessante conhecer o custo/benefício da sua vida de caixeiro viajante, seria interessante ter uma ideia de quanto custa cada descolagem do Falcon e qual o valor total das passeatas que já fez, bem como interessante seria saber de que negócios anda a tratar uma vez que já não há mais submarinos para comprar e não há conhecimento de qualquer posto de trabalho português criado por estrangeiros em território nacional.
Consta que estará no Parlamento daqui a dois dias para participar no debate sobre o Estado da Nação. Para já terá o Tribunal Constitucional para servir de bode expiatório aos insucessos do Governo. Quem sabe se a seguir não irá invocar a imunidade diplomática para dizer que, mesmo estando cá, está com a cabeça lá fora o que faz com que não possa prestar declarações.
Que saudades do Paulinho dos mercados que tinha soluções para tudo e do tagarelar jovial que nas feiras tinha aprendido com os vendedores de banha da cobra.
LNT
[0.340/2012]