domingo, 12 de maio de 2013

Palhaçadas

PalhaçoRecomendar que Vítor Gaspar possa vir a ser um próximo comissário europeu proposto por Portugal é o mesmo que meter uma raposa a tomar conta de um galinheiro.

O homem já está no Governo para garantir que as intenções neoliberais que dominam a Europa se apliquem ao rectângulo com o intuito de empobrecer a Nação e submeter os povos rebeldes ao domínio do império do norte. Agora imaginem no que isto se transformaria se fosse ele (Gaspar) a ordenar a partir da sede desse império.

Marques Mendes já era uma nulidade quando não tinha impacto na comunicação social. Agora associa essa qualidade á de ter um megafone na mão o que faz dele uma nulidade visível.

Merecíamos melhor.
LNT
[0.110/2013]

Portas já marcou outra Conferência de imprensa?

Campo PequenoOs resultados das sondagens do último fim-de-semana foram determinantes.

Se Passos Coelho se pode dar ao luxo de dizer à cacicagem autárquica do seu Partido que se está nas tintas para as eleições (por falar nisso, já terão encontrado candidatos para Lisboa e para o Porto?) – ele que até tem por mentor um homem que gosta de deixar claro que exerce o poder sem nunca ter sido eleito -, já Paulo Portas sabe que quem tem um Partido transportável num táxi nunca poderá ambicionar a passear de Falcon, ou coisa que o valha.

Diz-nos agora o Expresso que “A convocação das duas reuniões extraordinárias, do Governo e do PSD, ilustra o regresso de um clima de ameaça de crise à coligação” como se o tal clima de ameaça alguma vez tivesse sido abandonado, ou não fosse Paulo Portas uma ameaça permanente a qualquer coligação, principalmente quando percebe que a sua pose e prosápia já não engana quem quer que seja.

Quanto ao PSD ser posto de prevenção é um manifesto exagero. Se não acreditam perguntem ao Carlos Abreu Amorim.
LNT
[0.109/2013]

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Rats abandon a sinking ship



Este é o mesmo CAA que ainda há pouco se deitava no chão para o Relvas passar por cima?

Como diria o José Simões:
Esta gente não presta!
LNT
[0.107/2013]

Submarino ao fundo

Batalha Naval
Se este Governo fosse uma folha de cálculo era fácil demonstrar que também tinha as fórmulas erradas. Por alguma razão os americanos chamam sheet ou spreadsheet às folhas de cálculo electrónicas Excel (não confundir com shit embora a pronúncia seja a mesma e, para algumas teorias económicas, o sentido também).

Mas este governo não é uma folha de cálculo porque é uma grelha de batalha naval, senão vejamos:

Há uns dias Paulo Portas, um submarino no governo, disparou três tiros e conseguiu acertar um no porta-aviões. Sabe, quem já jogou, que os porta-aviões alvejados com um tiro ficam meio desasados mas só vão ao fundo se receberem cinco bojardas.

Já com os submarinos a coisa pia mais fino porque lhes basta um petardo para que naufraguem. Hoje, Passos Coelho fez isso e estoirou com as fronteiras que Portas dizia serem intransponíveis.

Ficamos na expectativa das consequências. Afinal tão aldrabão é o que diz que não cortará os subsídios e os corta, como o que declara fronteiras intransponíveis e as deixa violar enquanto assobia para o lado.
LNT
[0.106/2013]

Only 50%, she said

GafanhotoParece que a Ministra Cristas quer pedir explicações ao INE sobre a taxa de 50% de desemprego na agricultura.

Diz que: - "não corresponde à sensibilidade que existe no terreno".

Se Assunção Cristas tivesse sensibilidade para o que existe no terreno não faria parte deste Governo extraterrestre. Aliás, não ter sensibilidade para o que existe no terreno é o principal requisito para se ser governante no Portugal encavacado.

Tudo isto faz lembrar o dito de Juca Chaves:
«Gafanhoto, quando um dia sentires duas bolas no meio das pernas, ficarás a saber que já és um homem. Mas atenção, Gafanhoto, se em vez de duas, sentires quatro bolas, não te julgues um super-homem, antes olha para trás e foge... (o dito não é bem assim mas consta que este Blog também é lido por menores e por outros alemães sensíveis :))
LNT
[0.105/2013]

Passos Coelho irrita os portugueses

CoelhoDiz-nos o Sol que PSD irrita Passos Coelho.

Por aqui acha-se mal. O máximo que deveria suceder seria que só Passos Coelho tivesse a possibilidade de irritar toda a gente. Deveria caber nos conceitos de impunidade e inimputabilidade tidos por este homenzito, o direito a não ser irritado pela cacicagem alaranjada.

Passos Coelho, ainda por cima, não é gente que se deixe irritar, senão veja-se o sorriso que faz quando a gorducha alemã lhe puxa as orelhas, o cherne português lhe dá um safanão, o algarvio da Coelha lhe dá um beijo na boca, ou o seu parceiro de coligação o deixa a falar sozinho.

Até agora, que se soubesse, ao Coelho só irritava o facto de ter de se submeter a votos porque, embora deixasse claro que nunca cumpriria o que prometia para os ganhar, custava-lhe ter de se comprometer com ideias e doutrinas com que não concorda.

Se o PSD continua nesta senda, Coelho irritado, vai avisando que da próxima fará como Gaspar. Assume o poder sem ser eleito. O PSD que se cuide.
LNT
[0.104/2013]

Já fui feliz aqui [ MCCLXIV ]

Conquilhas
Conquilhas, Cadelinhas, Condelipas - Ria Formosa - Algarve - Portugal
LNT
[0.103/2013]

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Resistência Activa ao Aborto Ortográfico

Pedro CorreiaO Pedro Correia, do Delito de Opinião, há muito que publica (vai no 65º post) uma rubrica intitulada “Resistência Activa ao Aborto Ortográfico”.

Vejo agora que evoluiu da reprodução das capas dos livros de autores resistentes e passou a guerrilheiro com um livro editado pela Guerra & Paz, integrado na colecção - livros politicamente incorrectos -, onde as Vogais e consoantes politicamente incorrectas do acordo ortográfico são as estrelas de uma investigação ao processo político que fabricou o polémico (des)Acordo.
"O Acordo é tecnicamente insustentável, juridicamente inválido, politicamente inepto e materialmente impraticável"
Pedro Correia
Vou ler. Já sei que está à venda por 14.99 Euros na FNAC. Depois pedirei o autógrafo.

ET. A apresentação do livro será feita no dia 21 de Maio, às 18:30 horas, na Bertrand do Picoas Plaza, Lisboa.
LNT
[0.102/2013]

Bonito, bonito

BeijinhosBonito é ver de fora aquilo que se chama o "ajustamento português" sem especificar a que é que os portugueses se ajustam.

Bonito é ver esta gente a não sair à rua com medo que algum "desajustado" não esteja pelos ajustes e lhe acerte o passo.

Bonito é ter uma manada sem pasto nem ração a deambular pelas falências, a perder a energia e o alento enquanto o conceito de humanidade se reduz ao beijo no dinheiro e o conceito de Nação se traduz em empobrecimento submisso.

Bonito é sentir um Rosalino quando se mete a mão bolso. Bonito é esfrangalhar o músculo em vez de penetrar na gordura.

Bonito é, no Ribatejo, um nome vulgar que se dá aos bois.

Bonito, bonito é o início de uma expressão que usávamos em pilotagem militar para distinguir o bonito, bonito do bom, bom.

1.000.000 de desempregados é o bonito serviço com que esta gente tão feia transformou cidadãos em farrapos.
LNT
[0.101/2013]

Já fui feliz aqui [ MCCLXIII ]

Alligator
Mississipi - USA
LNT
[0.100/2013]

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Já não há respeito pela separação dos poderes

Fisga
De uma penada o Poder Judicial interfere no Poder Local e muda a sede da Câmara Municipal de Oeiras.
O que é feito do princípio constitucional sobre a separação de poderes?
LNT
[0.099/2013]

Sucessos estrondosos

Beijo notaVamos imaginar que lá em casa não precisamos de dinheiro para fazer face às nossas despesas mas que estamos a ser pressionados por entidades que emprestam dinheiro a alto juro (digamos a 5,669%) e, por isso e por sermos pacóvios, resolvemos aceder às pressões e contratar um empréstimo de 1.000 euros.

Como não precisamos desse dinheiro que nos é emprestado vamos coloca-lo numa conta a prazo que nos dá um juro baixo (digamos simpaticamente 1.5%) e que rende ao banco onde o depositamos, digamos, simpaticamente, 10%.

Como as entidades que negociaram esse empréstimo terão de se fazer pagar dos serviços que prestaram (digamos simpaticamente 1%) calculamos (malditas folhas Excel) que o dinheiro que colocámos a prazo foi 990 Euros.

Este negócio desnecessário que acabámos de realizar deu, logo à partida, 10 euros de lucro aos nossos intermediários, 56.99 euros de lucro a quem nos emprestou o dinheiro, 84.15 euros de lucro ao banco onde depositamos o empréstimo e a nós criou-nos uma dívida desnecessária de 1.052,14 euros.

Agora imaginemos que em vez de fazer esta tontaria com o nosso dinheiro o fazíamos com o dinheiro dos outros. Não tínhamos qualquer prejuízo (porque o dinheiro não era nosso) e ainda podíamos anunciar um sucesso estrondoso nos mercados.
LNT
[0.098/2013]