sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Indignos

Passos Coelho RirPassos Coelho confirmou hoje a sua discordância com Juncker, afirmando na Assembleia da República que Portugal e os portugueses nunca foram objecto de uma política indigna impingida pela Tróica.

Nem ele podia dizer outra coisa uma vez que oportunamente declarou a disposição de ir além-da-troika e com essa política empobrecer todo o País.

Para o Primeiro-ministro, o nível de desemprego e da pobreza que lhe está associada não é uma indignidade porque a sua fixação no “custe o que custar” não lhe dá oportunidade para entender que Portugal é um conjunto de pessoas e que estas são a essência de Portugal.

Para Passos Coelho e para a Ministra das Finanças amestrada por Schäuble a fome e a subsistência abaixo dos níveis mínimos reconhecidos pelas instituições nacionais e internacionais não são uma indignidade porque para eles não existem os conceitos de humanidade e de respeito pelos seus concidadãos.

Felizmente falta pouco para nos vermos livres de gente tão indigna.
LNT
[0.107/2015]

Já fui feliz aqui [ MDI ]

Cacela Velha
Cacela Velha - Algarve - Portugal
LNT
[0.106/2015]

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Pecadilhos

JunkersDa última vez que o meu Junkers se arrependeu de me ter dado cabo da dignidade acabei num banho gelado.

Não me restou outra solução senão mandar instalar um Vulcano e, como a entidade certificadora não estava para brincadeiras e era dada a negociatas, teve de ser um esquentador “smart”, com exaustão forçada e controlo de evacuação de gases de combustão.

Uma merda, isto de só haver arrependimento quando o banho já foi despejado com a criança dentro ou com a contracção do órgão pelo frio.
LNT
[0.105/2015]

Por @Mail

Fevereiro 31
No meio de todos os acréscimos da carga fiscal tinha-me passado desapercebido o aumento de três dias ao mês de Fevereiro.

Felizmente as embalagens de pão de forma são mais informativas do que os jornais.
LNT
[0.104/2015]

Portugal, um caso de sucesso

Maria Luis Schauble

Se o Sr. Schäuble e a Sr.ª D. Maria Luíz usassem gás e os respectivos fornos para anularem os desempregados, pobres e outras espécies sub-humanas indigentes, então o caso de sucesso relativo transformar-se-ia num caso de sucesso absoluto.
LNT
[0.103/2015]

Já fui feliz aqui [ MD ]

Julianas
1970 - Julianas - Cascais - Portugal
LNT
[0.102/2015]

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Anões por um fio

Corda partidaCom a Europa por um fio (leia-se a União Europeia, porque o fio da Europa faz parte da navalha de sempre) nunca se podia adivinhar que tantos anões se pusessem em bicos de pés para reclamarem, com aparente intransigência, um naco dessa guita.

Uns, como é claramente o caso do Governo português, por instinto de sobrevivência perante algo em que acreditaram e pelo qual se mantiveram de joelhos enquanto os seus foram flagelados, outros porque ainda crêem ser possível continuar a flagelação sem perderem força no braço de ferro que substituiu as botas cardadas de outros tempos.

Com os povos europeus do sul a passarem as passas do Algarve e os do norte a comerem essas passas fingindo que as pagam (porque já todos entendemos que são mais os proveitos desses povos nortenhos do que as perdas) os ultimatos sucedem-se e podem terminar da pior forma possível.

Quem continua convencido que este é o caminho, que se prepare. O fio europeu quando se partir (se se partir) vai rebentar-nos a todos na cara e depois veremos se a mansidão de rebanho é para continuar.
LNT
[0.101/2015]

Já fui feliz aqui [ MCDXCIX ]

Stone's
1970 - Stone's - Lisboa - Portugal
LNT
[0.100/2015]

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Fisco ecológico

Lixo plásticoImagino que a indústria portuguesa dos sacos finos de plástico não se irá ressentir porque já está a produzir os sacos de plástico mais duráveis que agora se vendem nos supermercados que, por sua vez, vêem as suas receitas acrescidas por terem deixado de fornecer gratuitamente os sacos onde posteriormente os consumidores empacotavam o lixo.

Assim sendo, vai passar a haver muito mais plástico altamente poluidor (porque os actuais sacos são menos biodegradáveis) e, para além das grandes superfícies comerciais passarem a aumentar a sua margem de lucro, o Estado vai ver frustrada a esperteza saloia de meter a mão no bolso dos contribuintes, disfarçada de protecção do ambiente.

Imagino que o lixo passe a ser muito mais desordenado uma vez que voltará a ser colocado nos caixotes de recolha à moda antiga, isto é, sem o acondicionamento a que os portugueses se habituaram nos últimos anos.

Também não custa acreditar que haverá um decréscimo da prática de reciclagem porque a dificuldade de transporte provocará o depósito indiscriminado, misturando materiais recicláveis com resíduos orgânicos.

A fiscalidade verde vai ser um desastre ecológico. Teria sido mais útil que, em vez da ganância do saque fiscal, se tivesse optado por fomentar a substituição gratuita dos sacos de plástico por outros de papel (como se faz nos países civilizados onde os consumidores não são olhados como meros contribuintes), mas isso não reverteria em assessores nem na manutenção das inadiáveis mordomias imprescindíveis a quem decide.

Entre diminuir as margens de lucro dos comerciantes ou agravar a carga fiscal dos consumidores nunca restam dúvidas.
LNT
[0.099/2015]

Nem todos somos SYRIZA

Escola gregaOs nossos comentadores e políticos com acesso à comunicação social ainda não entenderam que todos os que não são Syriza sabem posicionar-se não sendo também alemães ou seus fantoches tipo régime de Vichy.

O que Cavaco, Passos Coelho, ou os seus emissários nas empresas de lavagem ao cérebro não conseguem entender é que os portugueses se revêm na “mudança grega” porque ela reflecte a vontade de insubmissão aos mesmos ditames que fazem do Governo português o mais radical de todos os radicais na teoria europeia do custe o que custar pelo caminho único.

Não sermos todos pró-SYRIZA implica sermos livres e repudiarmos a ideia peregrina de que quem o não for tem de ser pró-Cavaco/Coelho/Schäuble/Dijsselbloem.
LNT
[0.098/2015]

Da cretinice e da prepotência

ProibirSe alguém ainda tem dúvidas sobre o cariz persecutório e discriminatório deste Governo basta-lhe sair hoje à rua e verificar que todo o comércio, incluindo mercados municipais, está encerrado e que o trânsito, pelo menos em Lisboa, está reduzido à mínima expressão.

No entanto, dando curso à má experiência do tempo em que Cavaco ainda não acumulava a pasta de Primeiro-ministro com a de Presidente da República, o Governo insiste na negação da tolerância de ponto aos trabalhadores da administração central, na lógica insana da penalização.

Os resultados práticos desta medida hão-de ser praticamente nulos em termos de economia, se é que não resultam em prejuízo para as contas públicas uma vez que as dificuldades criadas aos funcionários obrigados a comparecer nos seus locais de trabalho não fazem prever qualquer tipo de produtividade.

A cretinice da penalização, até discriminatória entre os trabalhadores das administrações central e local, vem na mesma linha do proibir por proibir que tão bem caracteriza esta gente que assumiu o poder por vontade popular para, de imediato, impor penitência a quem votou.
LNT
[0.097/2015]

Já fui feliz aqui [ MCDXCVIII ]

Wallace Collection
1970 - Wallace Collection - Portugal
LNT
[0.096/2015]

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Cachecóis

Cachecol
Tanta coisa devido a um cachecol e afinal também tenho um ainda mais antigo do que o do Prof., também oferecido pela minha mulher e não sou do Syriza.

Diz-se que o diabo está nos pormenores mas isto começa a ser por menor demais.
LNT
[0.095/2015]