quinta-feira, 19 de março de 2015

quarta-feira, 18 de março de 2015

Me irrita

Subir LallIrão desculpar-me, mas ver aquele aborto gordo do FMI falar de Portugal como se fosse o dono de tudo isto, irrita-me especialmente.

Um barda-merda qualquer de quem não fixei, não sei, nem quero saber o nome, um estrangeiro representante de uma qualquer porcaria que em nome do agiotismo internacional se dá ao direito de ter voz num qualquer canal português e que fala de Portugal como se fosse um baldio sem dono e sem soberania, enoja-me, revolta-me, dá-me vontade de o defenestrar com uma bengala enfiada pelo rabo acima.

Ouvir um borra-botas, que no país dele deve ser pouco mais do que um lacaio lambe-cús (bem dito MEC por expressões tão portuguesas), falar da nossa Nação como se fosse uma cavacolândia submissa à laia de um guincho de láparo.

E o homem nem sequer se chama Ricardo.

Fónix!
LNT
[0.150/2015]

Já fui feliz aqui [ MDXVI ]

Costa de Caparica
Costa de Caparica (há uns anitos) - Almada - Portugal
LNT
[0.149/2015]

terça-feira, 17 de março de 2015

Oh Cavacucix, comme tu parles bien le français

AbracurcixQuando não há mais pachorra para os nossos noticiários nem para os nossos políticos, há sempre a possibilidade de ouvir em francês (ainda sou da geração francófona) o que se passa por aí e abstrair, pelo menos temporariamente, das discursetas de Cavaco e dos seus outros assessores incluindo os que habitam em São Bento e nos ministérios.

Não é grande coisa porque, mesmo em francês, os noticiários e políticos deixam a desejar, mas como escape serve.

Arrediador é ligar uma televisão e ouvir, em francês, uma dircuseta cavaquiana sobre 2% e os delírios dos sucessos reformistas, como hoje ainda não parou de acontecer. Devia ser proibido. Para conversetas da treta na língua de Obélix já chegavam as dos próprios gauleses.
LNT
[0.148/2015]

Já fui feliz aqui [ MDXV ]

Farol Design Hotel
Docas - Lisboa - Portugal
LNT
[0.147/2015]

segunda-feira, 16 de março de 2015

As botas de Sócrates

BotasAndo há uns tempos com vontade de escrever sobre o folhetim das botas de Sócrates. Não há dia que não me ligue à CMtv para obter novos dados importantes sobre este magno problema da justiça portuguesa e vou-me limitando a receber as não-notícias habituais: “Sócrates não recebeu visitas hoje” ou outras ainda mais relevantes como, p.e.: “hoje ainda não há novas de Sócrates”.

Das botas de Sócrates, botas de cano alto – para ser mais exacto - nada!

Nem da cor, nem das meias que põe por baixo (serão também de cano alto? e de lã ou algodão?), nem do tipo de sola, nem da marca (no mínimo seria importante saber se são de fabrico nacional ou se são italianas), nem das biqueiras (que poderão ser redondas ou bicudas – e isto importa especialmente porque só as bicudas permitirão que Sócrates mate uma ou outra barata que lhe apareça no canto da cela), nem se têm protectores (o que aumentaria a eficácia do caso de serem pontiagudas) nem, sequer, se são de montar ou de recreio.

Uma frustração completa e ainda mais hoje, dia em que a CMtv reuniu uma mesa redonda com ilustres causídicos, professores e outros que, em vez de explicarem a história das botas, dissertam sobre a questão irrelevante do habeas corpus enquanto uma senhora no exterior, de microfone na mão, se baralha num emaranhado de papeis distribuídos pelo Supremo, que ela não consegue alinhar, nem entender, possivelmente por ainda estar em choque devido ao Dr. João Araújo a ter aconselhado a tomar banho porque o seu (dele) faro revela que a senhora cheira mal.
LNT
[0.148/2015]

sábado, 14 de março de 2015

Lido na Web [ V ]

Like/Unlike
LikeAntónio Costa
Estamos em ano eleitoral, o Presidente da República não pode agir como comentador político. Tem de servir a República e não ser oposição às oposições.

LikeJumento
O divertido do caso do IMI de Paulo Macedo está no facto deste senhor ter perseguido gente na tentativa de saber a origem da fuga, tendo este modesto blogue sido o suspeito número um e a vítima principal do ódio do então DGCI. Mas o mais curioso desta história está no facto de o jornalista que então irritou o Paulo Macedo, Rudolfo Rebelo do DN, é agora assessor de Passos Coelho.

LikeInês de Medeiros
Mas para que o jovem emigrante português, super qualificado, não se deixasse distrair da sua grande oportunidade em terras estrangeiras, para que não se perdesse em devaneios lamechas, logo surge o irrequieto Pedro Lomba, qual conselheiro matrimonial da Pátria e do Povo português, a explicar que não se trata de nenhum verdadeiro convite ou gesto de reconciliação. "Vem" significa apenas Valorização do Empreendorismo Emigrante.

LikePedro Lomba
“Estimar números... as coisas não se fazem assim”, disse o secretário de Estado Adjunto do Ministro Adjunto e do Desenvolvimento Regional. “Se conseguirmos apoiar emigrantes que querem voltar, reinserir emigrantes no mercado de trabalho, aproveitar a experiência profissional que os emigrantes adquiriram lá fora, isso é que interessa destacar”, afirmou no final do Conselho de Ministros.

LikeAntónio P.
Em 1999, já com 35 anos, parece que decidiu trabalhar o que fez até 2004, já com 40 anos.

LikeRui Tavares
Tudo isto, contudo, está muito longe da forma como esta atualidade tem sido seguida, pontinho para aqui, pontinho para acolá, como num jogo de pingue-pongue. Vamos a um exemplo: a troika.
LNT
[0.146/2015]

Já fui feliz aqui [ MDXIII ]

Furnas do Guincho
Furnas do Guincho - Cascais - Portugal
LNT
[0.145/2015]

sexta-feira, 13 de março de 2015

Bolsas VIP

V.I.P.Quando um membro do Governo diz que não deu uma ordem mas que é possível que alguém nos serviços tenha feito alguma coisa, continuamos no âmbito do ódio que este Governo nutre pelos trabalhadores do Estado.

Primeiro foi o ataque indiscriminado aos funcionários e a tentativa de guetizar essa parte do mundo do trabalho. Depois foi o assalto aos seus vencimentos. Depois foi o congelar das carreiras. Depois, de muitos outros depois, chegou a insinuação de Passos Coelho não ter cumprido as suas obrigações contributivas por falha dos funcionários da SS que não o notificaram. Finalmente vem a sugestão de que, a haver a tal bolsa VIP de contribuintes, se deve a alguém da Administração que a quis fazer à revelia do Secretário de Estado.

Quem viveu tantos anos neste antro sabe que há inúmeras ordens (principalmente quando ilegais) dos gabinetes governamentais que não deixam rasto. Nada tem de invulgar um director-geral chamar um seu subordinado para lhe dar determinadas orientações, não reduzidas a escrito, que diz trazer de “despacho” com o membro do Governo.

Todos conhecemos esses métodos e todos sabemos como a maioria dos dirigentes intermédios reagem quando lhes são transmitidas orientações com o rótulo de “O Secretário de Estado disse, mandou, sugeriu, etc.”

À parte deste maldito hábito de não se respeitarem os trabalhadores da Administração existe, neste caso em concreto, uma fortíssima ignorância sobre a forma como se desenrolam os acessos informáticos, ignorância que provoca os maiores disparates na boca dos comentadores do costume.

Basta referir que não existem acessos a dados sem registo de quem acedeu para se ter uma ideia de que não é necessário qualquer “campainha”. A chave neste caso será o número de contribuinte e não há qualquer dificuldade em saber (por quem tem essa competência) quais os funcionários (que têm de estar autenticados na rede) que acederem às informações de determinado NIF.

Um Secretário de Estado não precisa de construir uma “bolsa de campainhas VIP”.

Basta-lhe um telefonema ao Director da Segurança informática (ou à Sub-directora-geral que o superentende) pedindo-lhe que saiba quem acedeu, no período X, aos dados do número fiscal Y.

Isto tanto serve para proteger um determinado cidadão (identificado com o Número Fiscal) como para o perseguir.

E mais não digo, pelo menos por enquanto.
LNT
[0.144/2015]

Já fui feliz aqui [ MDXII ]

Saisa
Saisa - Oeiras - Portugal
LNT
[0.143/2015]

quinta-feira, 12 de março de 2015

Vem-te

MãoVerdadeiramente excepcional é que um Governo que fez a apologia, no início do mandato, de que os jovens formados com o nosso dinheiro deviam sair da sua zona de conforto e partirem para outras paragens do Mundo, seja o mesmo que inventa o número de fim de mandato e início de campanha eleitoral onde lombadamente apela à Valorização do Empreendedorismo Emigrante (VEM) para incentivar o regresso de emigrantes ao país.

Esta gente insiste em ofender a inteligência dos seus concidadãos.
LNT
[0.142/2015]

Alegrem-se

Bandeira invertida

A esta hora, daqui a menos de um ano, já não teremos de suportar parábolas sobre parábolas escritas onde se diz, sem dizer, o que se sabe que nós sabemos.

Ora leia-se:
A convergência de posições em matéria de política externa é realizada através de um processo que envolve vários intervenientes. São particularmente relevantes as reuniões do Presidente da República com o Primeiro-Ministro e com o Ministro dos Negócios Estrangeiros, os contactos regulares entre a Assessoria para as Relações Internacionais da Presidência da República com a Assessoria Diplomática do Primeiro-Ministro e com o gabinete do Ministro dos Negócios Estrangeiros, e as informações preparadas pelos serviços do Ministério dos Negócios Estrangeiros.

Face às mudanças verificadas nas duas últimas décadas, o exercício da diplomacia presidencial coloca hoje exigências acrescidas ao Presidente da República. Na era da globalização, o conhecimento dos dossiês, a capacidade de apresentação e de argumentação sobre os temas em agenda e a confiança suscitada junto dos interlocutores assumem tal importância na defesa dos interesses nacionais que as relações pessoais entre líderes políticos, embora importantes, deixaram de ser, por si só, suficientes.
Para além do conhecimento das regras básicas e especificidades que enformam o relacionamento entre Estados e da situação portuguesa nas suas múltiplas vertentes, o Presidente da República tem de ser capaz de dominar em toda a sua complexidade as relações bilaterais com os países com quem interage. Tem de ser capaz de abordar, com conhecimento de causa, os assuntos políticos, económicos, sociais, militares, científicos, culturais e ambientais, assim como as questões de política europeia, que correspondam aos interesses do País, e identificar as mensagens relevantes que devem ser transmitidas.

Por outro lado, o Presidente da República não pode deixar de ter um bom conhecimento dos aspetos essenciais da situação dos países com quem Portugal mantém relações históricas e culturais privilegiadas e tem de ser capaz de abordar as grandes questões de política internacional da atualidade e sobre elas estar informado do posicionamento dos seus interlocutores.

É por tudo isto que, nos tempos que correm, os interesses de Portugal no plano externo só podem ser eficazmente defendidos por um Presidente da República que tenha alguma experiência no domínio da política externa e uma formação, capacidade e disponibilidade para analisar e acompanhar os dossiês relevantes para o País.
(o bold é da minha responsabilidade)
É verdade que, naquilo que está a negrito (bold),não se fala de chernes nem de qualquer outro peixe das profundezas que referia O’Neill:
Quase sempre mentido e olvidado.
Em água silenciosa de passado
Circula o cherne: traído
Peixe recalcado...
Assim como é verdade que no segundo parágrafo anterior ao que está a negrito (bold), quando se refere:
“Tem de ser capaz de abordar, com conhecimento de causa, os assuntos políticos, económicos, sociais, militares, científicos, culturais e ambientais, assim como as questões de política europeia”
- não se publica a fotografia de ninguém, nem sequer se refere que esse alguém tem de ter o MRPP no seu curriculum político, mas isso também não acontece naqueles concursos que fazem nomear os dirigentes regionais da Segurança Social e não é por isso que eles não são todos do CDS ou do PPD.

Cavaco fala pouco, felizmente, mas se ainda falasse menos todos nós seríamos mais felizes. Resta-nos a alegria de ter a percepção de que, em cada dia que passa, é menos um dia que falta para voltarmos a ter em Belém um Presidente para todos os portugueses.
LNT
[0.141/2015]

quarta-feira, 11 de março de 2015

11 de Março

T6 G
LNT
[0.140/2015]

Cansada: uma canção pelas vítimas [ vp III ]



Desde o dia 6/3, ali, na coluna da direita, Cansada - uma canção pelas vítimas.

3º (e último) vídeo promocional para divulgar e partilhar.

APAV - Associação Portuguesa de Apoio à Vítima

Vozes: Aldina Duarte, Ana Bacalhau, Cuca Roseta, Gisela João, Manuela Azevedo, Marta Hugon, Rita Redshoes e Selma Uamusse.
Letra e música: Rodrigo Guedes de Carvalho
Arranjos, produção musical, piano: Filipe Melo
Orquestra: Sinfonietta de Lisboa
Maestro: Vasco Pearce de Azevedo
Contrabaixo: Nelson Cascais
Bateria: Alexandre Frazão
Harpa: Ana Castanhito
Engenheiro de som: Rui Guerreiro
Assistentes de audio: José Maria Sobral e Fernando Dallot
Produção executiva: Helena Figueiredo
Design gráfico: Alexandre Ferrada
Realização: Tiago Guedes
Produção vídeo: Take It Easy
Gravado: nos Atlântico Blue Studios
Março 2015


LNT
[0.139/2015]