#BarbeariaSrLuis
[0.072/2022]
O Facebook
anda à caça de palavras, descontextualiza-as, não entende os conteúdos e,
invocando regras que ele impõe a quem lhe dá de comer, censura e corta inadmissivelmente
textos inócuos considerando-os como incentivos ao ódio e à discriminação.
A culpa é nossa porque continuamos a usar aquela plataforma que nos impõe uma moral que não tem e que insiste na estupidificação e formatação de quem a utiliza e valoriza com os conteúdos por nós produzidos.
O problema do Facebook não é ser, em si, um hater, mas sim uma plataforma que se está a transformar - e ainda por cima de forma estúpida, uma vez que não consegue ler a contextualização (seja por forma mecânica/automática, seja por ignorância dos persecutores caça-palavras) num formatador da nossa liberdade.
Usei a palavra "mariquinhas" num comentário a um comentário amigo e familiar, sem qualquer sentido fóbico ou discriminatório e cortaram-me o texto.
A PIDE não se atreveria a tanto.
O Facebook não se esforça para nos merecer e nós, que insistimos em utilizá-lo, devíamos ter mais respeito pela nossa liberdade de expressão.
Dito isto, o regresso aos Blogs, já anteriormente feito pela Ana Cristina Leonardo, foi há pouco também concretizado pelo João Gonçalves que, a partir de hoje, voltou a constar na coluna da direita desta Barbearia.
LNT
Dois anos de pandemia (que continua, embora já não se fale
dela) e cinco meses de guerra na Ucrânia provocada pela ilegal invasão da Rússia
de Putin puseram o Mundo – a que os espertalhões chamam democracias liberais – a
ferro e fogo.
Isto anda tudo ligado, como dizia o outro, sendo que “isto” é
a situação nos hospitais, nos aeroportos e livre circulação, na inflação, na
energia, na fome do denominado terceiro mundo, no retrocesso ambiental, nas
liberdades e confinamentos, já para não falar no disparo da mortandade no Mundo
e na Ucrânia em particular, na destruição do modo e qualidade de vida e nos migrantes
e refugiados que tudo perdem.
Os noticiários fazem crer que a coisa é só por cá, mas não
é.
É um agigantar de problemas universais para os quais não
existem lideranças mundiais suficientemente capazes e competentes para combater
e resolver.
Este granel é como certas procissões onde os santinhos
mundiais de cerâmica foleira se passeiam em andores levados às costas por pé-descalços
e os povinhos se embalam no som das fanfarras enquanto se agarram à fé com
esperança em milagres.
O pior de tudo é que a procissão ainda vai no adro.
O cuidado na escrita (com que já nos habituou há muito), o
trabalho de pesquisa, a exatidão do relato e a qualidade do suporte, justificam
o esgotamento quase imediato desta primeira edição.
O original deste vídeo
(aqui editado por mim) foi gamado do Instagram do José Milhazes -
@jose_milhazes (Milhazes José) (https://www.instagram.com/jose_milhazes/) onde informa que foi
feito no Daguestão, Cáucaso do norte russo. (sem referir a autoria)
Diz ele que as: “ovelhas desfilam com a letra Z, um dos símbolos da invasão russa da Ucrânia, escrita nas costas."
E questiona: “será uma
manifestação de apoio ou de protesto contra a guerra?”
Cá para mim não é uma coisa nem outra, mas sim mais um bando de lobos para canhão, do cú de Judas da Rússia, a caminho do Donbass.
A estória da pele já é, há muito, referida no Novo Testamento, em Mateus 7:15-20