[1.031/2008]O poema é uma armaNa nossa magnífica terrinha, cheia de magníficos pensadores, comentadores e prosadores, sempre que alguém apresenta ideias diferentes ou agita o marasmo, é apelidado das mais diversas coisas e objecto dos mais raivosos ataques.
Atiram-se às pessoas inconformadas agarrando-as pela idade, pela cor dos olhos, pelas suas inconsequências ou pelo seu protagonismo, na ânsia de aniquilar quem venha a público dizer que "
o rei vai nu".
Manuel Alegre é um desses inconformados e não é poupado pelos seus detractores que, muito mais interessados na espuma do que em entenderem (o medo, sempre o medo) o que de novo esse inconformismo pode acarretar, lançam raivinhas acéfalas, ataques pessoais malévolos objectivamente dirigidos para o insulto e sem qualquer substância.
"
Diga ao que vem, defina-se, apresente propostas alternativas, forme partido, concorra, faça-se votar, morra, morra! pum" porque está a fazer ondas no lago sereno da podridão onde os actuais agentes políticos, mediáticos, económicos e sociais, públicos e privados, estão mergulhados e cada vez que agita essas águas empesta o ar com o enxofre que emana dessa gente.
Grande
Manuel, grande poeta que consegue criar nos acomodados e encostados tanto incómodo, tanto escoicear e tanta fel.
LNT----
Pub.
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Manuel Alegre (na foto) impecavelmente barbeado e escanhoado por profissionais de a Barberia do Senhor Luís, a tal que não deixa um único pêlo fora de su sítio.