sexta-feira, 8 de novembro de 2013

5 - Blogoditos - 5 [ V ]

Blogs
Estão os moçambicanos preocupados? Estão, com as escaramuças no centro e norte, com o que se passará nas próximas semanas até às autárquicas, com o preparar do ciclo eleitoral de 2014, com a criminalidade, constante nos bairros urbanos populares, agora re-irrompendo no centro burguês (na "classe média" como balbuciam os "leitores" da sociologia actual, "classe média" de quê?, porram outros). Estão os estrangeiros residentes (os imigrantes e os expatriados) preocupados, até alarmados? Estão, bastante. Está este jpt, bloguista, ainda por cima residente apeado, angustiado, de cenho (des)armado? Está, estou.
José Pimentel Teixeira

Albert Camus faria hoje cem anos se tivesse apanhado o comboio para o qual até já tinha comprado bilhete, em vez de aceitar aquela boleia fatídica que o levou aos 46 anos. Bem sei que se não fosse com este "se" teria ido com outro, mas este veio particularmente cedo.
Há pouco ouvi na rádio chamarem-lhe o Humphrey Bogart da filosofia. Depois fizeram umas citações, contaram umas historietas e tal, mas essa parte deixo aos jornais e a quem sabe. Eu fico-me pelo fait divers: Humphrey Bogart, hihihi.
Helena Araújo

Mas a nossa discussão não é abstracta. O que temos de saber é: no momento actual, é ou não possível recuperar o investimento sem relançar a procura? É aqui ou na descida de impostos sobre as empresas que deve estar a prioridade das políticas públicas, se o objetivo é relançar o investimento e o emprego?
Ricardo Paes Mamede

no essencial, a pequena descida da taxa de desemprego no 3º trimestre não resultou, infelizmente, do dinamismo da economia e da criação líquida de emprego no último ano (que não existiu - pelo contrário, houve uma destruição líquida de mais de 100 mil empregos) mas sim do efeito conjugado da emigração e da redução da população activa, esta última em boa parte explicada pelo facto de muitas dezenas de milhares de trabalhadores terem deixado de contar para os números do desemprego simplesmente porque desistiram de procurar trabalho (o que levou à sua reclassificação como "inactivos"). Esta conclusão não será tão agradável como as notícias pareciam à primeira vista. Mas tem a enorme vantagem de ser verdadeira.’
Pedro Silva Pereira

Para a UE, ter défices mais altos que o exigido é perfeitamente desculpável e compreensível caso o dinheiro tenha sido utilizado para salvar um banco. No entanto, se a mesma tolerância for necessária para fazer cumprir a lei fundamental do país, nem pensem nisso. A lei fundamental do país é, aparentemente, um empecilho a ser resolvido por todos os meios, pois é um luxo que neste momento não podemos pagar. Já os bancos, esses, são sagrados, e contam com a total disponibilidade financeira dos nossos parceiros para o que for preciso.
Vega9000
5 - Blogoditos - 5 é uma rubrica de 6ª Feira que transcreve citações interessantes de cinco autores de Blog em cada semana.
LNT
[0.433/2013]

Já fui feliz aqui [ MCCCXV ]

Bicho da Seda
Casulo - Bicho da seda - Lisboa - Portugal
LNT
[0.432/2013]

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Querido Barroso

Euro com escritos

Como dizia o Porfírio, andas a dar uns tabefes no teu emissário em Portugal.

Isso não se faz a um rapaz que tem cumprido os trabalhos de casa e é uma maldade desculpares os teus poderosos mandantes atirando as culpas da porcaria que têm feito para cima de quem sempre lhes foi fiel, submisso, agradecido e venerando.

Mas não é isto o que me traz à escrita e até tem pouco a ver com o alerta que te queria fazer.

Sei que o teu trabalhinho aí na Europa central está para acabar e que, por estares consciente de que não deixarás saudades a não ser aos banqueiros que te guardam o pecúlio, te deverás estar nas tintas para aquilo que anda a ser escrito nas notas de Euro por esse Continente fora, moda espanhola com características virais.

No entanto chamo-te a especial atenção para este caso de agressão à moeda que te enche os bolsos e que cada vez é menos frequente nos bolsos dos portugueses a quem dás conselhos para acatamento do seu fado. E faço-o só para que, um dia destes quando estiveres deitado aos pés de quem te guinou e te manteve nesse lugar de onde nos esgatanhas, lhe mostres o maço de notas que trazes no bolso e onde estão lavrados os dizeres dum povo europeu que não conheces e lhe ronrones que pouco falta para que, em vez de fazer escritas, os povos da periferia comecem a besuntar o pilim com algo mais malcheiroso.

Desculpa dizer-te estas coisas com esta violência quase malcriada mas tive a necessidade de te deixar este alerta antes que venhas, já morto, boiar ao lume de água, nos olhos rasos de água, quando não formos mais que solidão e mágoa.(desculpa a martelada, O’Neill)
LNT
[0.431/2013]

Já fui feliz aqui [ MCCCXIV ]

ONU
60º aniversário - ONU
LNT
[0.430/2013]

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Sophia de Mello Breyner Andresen


LNT
[0.429/2013]

5 - Blogoditos - 5 [ IV ]

Blogs
O Maduro da Venezuela antecipou o Natal para Novembro e está sendo gozado por isso. Por cá o Natal foi dividido em duodécimos.
Jumento

As habilidades de Portas com os soundbites não me impressionam, destinam-se a épater le bourgeois, neste caso os jornalistas. Mas habituado a estas flores de retórica, nem sequer pára para pensar no que diz. Para ele, a assinatura do memorando foi um 1580. Falta saber se ele entende que os amigos da troika, como o PSD e o CDS, que saudaram a sua vinda para Portugal fariam parte do "partido espanhol". Mas o mais interessante é quando ele considera que a saída da troika é um 1640. Então se é assim, ele que faz parte do governo da troika em Portugal, está bem posicionado para, junto com Passos Coelho, ser o Miguel de Vasconcelos. O Duque de Bragança é que não é certamente.
José Pacheco Pereira

Mais do que deixar a gema para o fim, guardados contra o hedonismo mal estudado, sabei que o supremo retardador do prazer consiste em deixar três romances a escassas páginas do final para, numa soturna tarde de sábado, cumprir, enfim, épico 'triplete'.
Bruno Sena Martins

Percebo a necessidade do Governo de criar fait-divers que desviem a atenção dos seus detractores do Orçamento de Estado e dos falhanços da sua política económica, mas julgo que deviam optar por pagar horas extraordinárias a Assunção Cristas em vez de dar rédea solta ao Crato. E por falar em Crato, já me gabei aqui de que a sua retórica pseudoantipoliticamentecorrecta "o eduquês é a morte do ensino" nunca me enganou? Nem por um momento sequer? É facto em que tenho razoável orgulho, até porque em política me engano muitas, muitas vezes.
Rita Maria

Numa sessão de esclarecimento sobre o OE2014, que decorreu ontem em Ovar, Nuno Crato terá dito que os sacrifícios que serão pedidos aos portugueses são indispensáveis, já que, sem eles,
«Teríamos de trabalhar mais de um ano sem comer, sem utilizar transportes, sem gastar absolutamente nada, só para pagar a dívida.»
Versão correcta:
«Teríamos de trabalhar muito mais de um ano sem comer, sem utilizar transportes, sem gastar absolutamente nada, só para pagar uma dívida que é absolutamente impagável.»
Mas não teremos. Muito antes disso, este governo cairá como um castelo de cartas tiradas de um baralho viciado.
Joana Lopes
5 - Blogoditos - 5 é uma rubrica de 6ª Feira que transcreve citações interessantes de cinco autores de Blog em cada semana.
Nota: Embora este Blog não seja a Venezuela, também aqui a 6º feira é quando um homem quiser (neste caso tapa o esquecimento da sexta-feira passada)
LNT
[0.428/2013]

Já fui feliz aqui [ MCCCXIII ]

Alvito
Alvito - Alentejo - Portugal
LNT
[0.427/2013]

terça-feira, 5 de novembro de 2013

O poder do CDS-PP (editado e actualizado) *

CDS-PPO irrevogável e agora inenarrável * vice-coiso de Portugal continua na senda do ilusionismo contorcionista que faz parecer um irrelevante Partido num Partido importante e que transforma a imagem do povo português numa pantominice.

Depois de Paulo Portas ter sacrificado os colossais esforços dos contribuintes portugueses a uma estratégia pessoal para conseguir obter, em seu proveito pessoal, a vaidade de ser vice-coiso, passeia-se por esse Mundo fora carregando de ridículo o País, ora por nos representar como povo subserviente perante o poder do dinheiro que o fascina, ora por não ter a mínima noção do respeito devido às comunidades que contacta.

O vice (sub)-governo que Portas lidera inclui um Ministro Vespa que tem para a pós-troika a aplicação de medidas por si não defendidas no entretanto da troika, uma Ministra que não tem a mínima noção do que se passa no seu Ministério e um recente Ministro que renegou tudo aquilo por que se bateu antes de tomar posse e que entende que a economia portuguesa é a negociata dos sectores de refrigerantes que dirigiu até pôr os pés na Horta Seca.

O irrelevante CDS-PP exerce o poder como se tivesse alguma expressão política num Governo sem rei nem rock que confunde liderança com prepotência. É o que dá terem-se posto todos os ovos chocos no mesmo cesto.

* Como o artigo do “HojeMacau” passou a inacessível (dizem que por excesso de tráfego) fica aqui o pdf recuperado através da Cache do Google.

LNT
[0.426/2013]

Ainda é só tempo de não

SPAMNão, não queremos isto.

E a altura ainda é a de dizer que não, que não o queremos. Se é verdade que o mundo não espera por nós, também é verdade que ele não espera de nós que agora digamos sim.

Quando temos um árbitro que, por ser parcial, não equaciona marcar castigo aos faltosos, quando temos os relatores a fazerem o relato parcial a favor dos que lhes pagam para relatar, quando todo o público se deixa ficar manso nas bancadas, quando muito acenando um ou outro lenço branco, resta dizer que não, como Régio o disse quanto ao ir por aí.

Dizer que sim é compromisso e os compromissos exigem voz alta, testemunho, negociação, tolerância e pessoas de bem.
LNT
[0.425/2013]

O poder do CDS-PP

CDS-PPO irrevogável e agora inenarrável vice-coiso de Portugal continua na senda do ilusionismo contorcionista que faz parecer um irrelevante Partido num Partido importante e que transforma a imagem do povo português numa pantominice.

Depois de Paulo Portas ter sacrificado os colossais esforços dos contribuintes portugueses a uma estratégia pessoal para conseguir obter, em seu proveito pessoal, a vaidade de ser vice-coiso, passeia-se por esse Mundo fora carregando de ridículo o País, ora por nos representar como povo subserviente perante o poder do dinheiro que o fascina, ora por não ter a mínima noção do respeito devido às comunidades que contacta.

O vice (sub)-governo que Portas lidera inclui um Ministro Vespa que tem para a pós-troika a aplicação de medidas por si não defendidas no entretanto da troika, uma Ministra que não tem a mínima noção do que se passa no seu Ministério e um recente Ministro que renegou tudo aquilo por que se bateu antes de tomar posse e que entende que a economia portuguesa é a negociata dos sectores de refrigerantes que dirigiu até pôr os pés na Horta Seca.

O irrelevante CDS-PP exerce o poder como se tivesse alguma expressão política num Governo sem rei nem rock que confunde liderança com prepotência. É o que dá terem-se posto todos os ovos chocos no mesmo cesto.
LNT
[0.424/2013]

Do favor popular

SócratesAscenso Simões é um tipo inteligente mas, na minha modesta opinião, apressou-se com o lançamento de uma candidatura para condicionar quem está mandatado para decidir nessas matérias. A sua opinião é tão válida como a de qualquer outro interveniente mas basta ver a repercussão que o seu palpite teve na comunicação social e nas redes sociais para perceber que não foi expressa ao acaso.

Ainda na minha modesta opinião, Ascenso Simões está a fazer o jogo da moda. Atira uma isca para a água com o intuito de saber quantos peixes se querem bater por ela. Poderia ter reflectido para perceber que o "mal interpretado desapego ao «favor popular»" haveria de ser o mote permanente para bombardeamento, em sede da campanha eleitoral, nas europeias do próximo ano.

Claro que Sócrates tem todo o direito a ter a vida que entender e a candidatar-se ao que entender mas isso passa pela sua própria vontade e, neste caso, também pela que vier a ser manifestada no Partido Socialista.

Parece-me que Sócrates ao anunciar que não pretende "favor popular" (de imediato) preferiria, ao contrário daquilo que Ascenso Simões sugere, uma nomeação ou designação para cargo internacional que não fosse sujeita a sufrágio.

Veremos!
LNT
[0.423/2013]

Já fui feliz aqui [ MCCCXII ]

oPS!
Ops! - nº 1 - Portugal
LNT
[0.422/2013]

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Consensos

BurocrataSe esta gente não fosse tão condicionada pelos ciclos que a chuta para o poder, entenderia que as matérias de consenso devem nortear compromissos nacionais de geração.

Por exemplo, reflectir em conjunto e apontar metas temporais para conseguir um acréscimo de natalidade e a fixação dos jovens em território nacional garantindo a demografia como chave de sucesso para viabilidade da nossa Nação. Mas não, preferem a facilidade demagógica de propor concertação sobre métodos apontados por uma das visões, coisa inviável por se saber que são os métodos que distinguem a acção.

A reforma do Estado também deveria ser assim encarada. A matéria para consenso reside na definição e quantificação do objectivo e no prazo para o concretizar e não num caderno de encargos de linhas programáticas que, por o ser, é inútil por ser incompatível com a alternância do poder.

Fracos líderes fazem fracos os liderados. Resta saber se não é exactamente esse o objectivo que se pretende atingir com a actuação destas gentes a quem entregámos o poder.
LNT
[0.421/2013]

Já fui feliz aqui [ MCCCXI ]

Hotel Roosevelt
Hotel Roosevelt - New Orleans - USA
LNT
[0.420/2013]