terça-feira, 10 de março de 2009

Botão Barbearia[0.201/2009]
A cor do dinheiroKwanza

Não foram poucas as vezes que hoje ouvi e li que o dinheiro não tem cor.

Mas tem.

Não só tem cor, como tem sabor e como tem cheiro e é por haver tanta gente daltónica, sem olfacto e sem paladar que o Mundo está no estado miserável em que está.

Porque o dinheiro pode ter a cor de sangue, o cheiro do tráfego e o sabor da escravatura, é preciso saber de onde ele vem e de como foi conseguido, correndo o risco quem se alhear disso, de ser tão criminoso, traficante e esclavagista como quem lhe mete o dinheiro incolor, inodoro e insípido no bolso.
LNT

5 comentários:

Maria disse...

Conseguiu dizer tudo, em meia dúzia de frases.
Estou completamente de acordo.

João Fialho disse...

Absolutamente de acordo.

Seja em Bancos, Construtoras ou SAD´s de Futebol. Digo eu.

Anónimo disse...

Se você sabe um pouco de História de Portugal (e eu calculo que sabe)deve recordar-se da enorme corrupção que grassava em Portugal, na altura dos Descobrimentos. E não é por isso que você deixa de ser português. É possível que o dinheio tenha co, mas é também verdade que nós não temos que nos imiscuir nos assuntos internos de outros países, sejam eles corruptos ou não.

Luís Novaes Tito disse...

Bem, recordar-me da corrupção no tempo dos Descobrimentos, não lembro. Ainda assim não sou tão velho.

Mas, sendo verdade que não será lícito imiscuirmo-nos nos assuntos internos de outros países (isto dá para tudo e para todo o tipo de atrocidades), não podemos deixar de sentir o cheiro e a cor do dinheiro que nos entra nos bolsos.

O anónimo, mesmo sendo anónimo, deve saber que tão ladrão é o que rouba como o que fica à porta e não é pelo facto de fecharmos os olhos que isso passa a ser diferente.

Anónimo disse...

OBRIGADA POR O DIZER!
Eu sei que não se usa mas é confortável saber que há ainda quem pense e tente viver dentro de padrões morais.. ou éticos..ou simplesmente honestos!
O dinheiro pode tudo... e muitas vezas apenas o seu cheiro tem efeito alucinogénicos nas consciencias "democraticas"