quarta-feira, 29 de maio de 2013

Gatilho

Canos de armaMais claro não poderia ser o Ministro das Finanças na comissão, esta manhã.

Aquilo que Gaspar e Álvaro anunciaram na passada semana foi um gatilho. Pena que não explicasse melhor, para que melhor se entendesse, que a arma disparada continha um cartucho sem bala e de pólvora seca.

Ainda assim, um tiro é um tiro, mesmo que seja só de fulminante e a lentidão da narrativa foi-nos útil por permitir acompanhar a velocidade do disparo do seu pensamento e ainda os artifícios cadentes contidos na linguagem de trapos com que disfarça.

Quanto ao alvo estamos esclarecidos. Sempre os mesmos e sempre mais do mesmo na senda deste túnel em que nos meteram e a quem teimam acrescentar, em cada réstia de esperança, mais um segmento de túnel no lugar onde devia haver uma luz, por muito baça que fosse.
LNT
[0.139/2013]

1 comentário:

Janita disse...

Isto está a ficar muito feio, mesmo lentamente narrado, quase soletrado, muitas vezes não entendo nada que ele diz.
Para nós as réstias de luz já são uma miragem, logo, essa arma de dois canos cerrados- se não são passam a ser - fez luz no meu espírito já de si bastante conturbado.
E se em vez de serem sempre os mesmos a ir para o túnel para apanhar com o mesmo de sempre, não invertemos a situação e os metemos lá a eles e varremos tudo à moda do Rambo? Afinal, somos mais os mandados do que os mandantes, ou não?