A menos de uma hora de sabermos o que nos espera deixo-vos uma questão que já tinha desenvolvido á hora do almoço mas que primeiro esqueci de publicar e depois, quando me lembrei, já cá não estava.
Nada de muito importante em tempos de comemorações da cinderela de Londres, da execução do barbudo e agora, recente, da possibilidade da charmosa de França estar prenha do seu presidente.
Qualquer coisa relacionada com uma das medidas que se diz fazer parte do pacote da
troika e que tem a ver com uma machadada nas reformas de quem já está à rasca e o escândalo que representam as reformas milionárias dos Catrogas, Cavacos e Constâncios deste Mundo. Para que o vómito não aconteça irei abster-me de comentar as reformas de quem consegue obtê-las com meia dúzia de anos de descontos feitos de lustro nos cadeirões do poder, não por medo que me chamem demagogo e populista, que é o que esses
Pensionistas de Subserviência costumam chamar a quem desconta uma vida inteira para lhas pagar, mas porque não tenho à mão nenhum "compensan".
Quando hoje se soube que Catroga, na sua fúria das cartas, escreveu agora à Caixa Geral de Aposentações para acertar a sua
Pensão de Subserviência no módico valor de
9.600 Euros, resultante de descontos que nunca a poderão pagar, fica-se nervoso, revoltado, enfurecido, por ele ainda estar solto (e não preso tal como sugeriu que devia acontecer aos membros do Governo). Saber que é este homem que está a negociar o que se vai aplicar aos seus concidadãos que têm pensões de 600 Euros é um apelo à insubordinação.
É quase tão mau como se saber que o actual Presidente da República, obrigado a optar entre as suas
Reformas de Subserviência e o vencimento do cargo que exerce, optou pelas reformas uma vez que são mais valiosas que o seu vencimento ou de que Constâncio, lá nas Europas, estará provavelmente a receber as suas reformas douradas em cúmulo com o vencimento, sendo ele um dos mandantes do aperto do cinto.
Cansa, farta, enoja. Um dia destes, convençam-se, isto vai acabar realmente mal.
LNT[0.152/2011]