[0.175/2007]
Novas descobertas [ III ]
Duas baixas.
Primeiro a de Paulo Gameiro que já regressou a Portugal e agora a de Henrique Pratas que com 5.000 km foi derrubado pelo paludismo e regressa via Dakar.
Em conversa, há pouco, com o Mário Frazão, soube que se mantém a moral em alta e que os três restantes continuarão os 7.000 km em falta, conforme o plano.
Para trás já ficou muito pó, terra, areia, lama e pedras.
Também já ficaram Bissau, Koundara, Mamou, Kankan, Bamako, Sicasso e mais, muito mais.
Pilotos e máquinas estão em perfeito estado e a aventura prossegue.
LNT
Rastos:
- Penduras
domingo, 21 de outubro de 2007
sábado, 20 de outubro de 2007
[0.173/2007]
Na cadeira com afecto [ VIII ]
e com João Tunes
Entre Engenheiro João, entre e sente-se porque é um gosto tê-lo por aqui.
Não é todos os dias que temos o prazer de ter sentado nas nossas cadeiras um dos mais consistentes bloggers da nossa praça.
Pena não ter trazido a túnica com que nos habituámos a vê-lo quando andámos nas guerras turcas mas, sabendo-se que não é o hábito que faz monge e a opinião que Vossa Senhoria tem sobre os monges (com excepção para os da Birmânia), vou chamar a nossa colaboradora turca, a menina Nalgän, para lhe aparará os pelos das orelhas antes que algum dos seus ex-correligionários lhos queira arrancar.
O Senhor Eng. João, conhecedor, como é, dos assuntos soviéticos, não acha que Gorbachev tem sido muito maltratado pelo seu próprio povo?
JT: Sabe-se que um dos aspectos trágicos do Sr. Gorbatchov foi ter adquirido, internacionalmente, uma notoriedade prestigiante e uma força de carisma messiânico ao desmontar mecanismos de domínio no limite da irracionalidade e, assim, aliviar o mundo, enquanto, internamente, gozava de uma generalizada antipatia e descrédito pela incapacidade em regenerar um sistema irrecuperável e esgotado na capacidade de criar progresso e bem estar, sem outra saída que a implosão.
Mas a assim ser (com o prestígio mundial que detém), custa a perceber o que o terá levado a cair na nova Rússia e ainda hoje ser olhado com grande desconfiança pelos seus nacionais.
JT: Gorbatchov caiu porque, mesmo sendo admirado e estimado mundo fora, era detestado portas dentro. E, sem apoio dos patrícios, não há palmas estrangeiras que salvem um líder isolado e sujeito à confluência de alergias.
Essa conversa, caro Engenheiro, faz lembrar outras estórias que aqui na lusitânea se desenrolam.
JT: Desde há anos, Portugal parece ter-se transformado num viveiro de dirigentes políticos com o "sindroma Gorbatchov". Foram Guterres e Durão Barroso.
Comparar Barroso ou até mesmo o meu estimado Senhor Engenheiro Guterres a Gorbachev é uma bondade sua, mas percebo que às vezes seja preciso empolar para no exagero se entender a tese. Mas também acha que isso se poderá aplicar a Sua Excelência o nosso Senhor Primeiro?
JT: Agora temos Sócrates a mergulhar nesta doença com um prazer autista e extasiado e com a inconsciência própria dos narcisistas. Convém irmos reparando na testa de Sócrates. A "mancha do sindroma" não deve tardar a aparecer.
Realmente nota-se já na testa do nosso Primeiro uma qualquer alteração mas não tinha dado conta que fosse isso para que nos alerta. Vou estar mais atento, prometo.
Vejo que a menina Nalgän já acabou o seu trabalho e eu terminei o meu.
Quando precisar de aparar as patilhas sabe V. Exª onde nos procurar.
(diálogo ficcionado a partir de um texto de João Tunes)
LNT
Rastos:
- Água Lisa (6)
- Mikhail Sergeyevich Gorbachev
Na cadeira com afecto [ VIII ]
e com João Tunes
Entre Engenheiro João, entre e sente-se porque é um gosto tê-lo por aqui.
Não é todos os dias que temos o prazer de ter sentado nas nossas cadeiras um dos mais consistentes bloggers da nossa praça.
Pena não ter trazido a túnica com que nos habituámos a vê-lo quando andámos nas guerras turcas mas, sabendo-se que não é o hábito que faz monge e a opinião que Vossa Senhoria tem sobre os monges (com excepção para os da Birmânia), vou chamar a nossa colaboradora turca, a menina Nalgän, para lhe aparará os pelos das orelhas antes que algum dos seus ex-correligionários lhos queira arrancar.
O Senhor Eng. João, conhecedor, como é, dos assuntos soviéticos, não acha que Gorbachev tem sido muito maltratado pelo seu próprio povo?
JT: Sabe-se que um dos aspectos trágicos do Sr. Gorbatchov foi ter adquirido, internacionalmente, uma notoriedade prestigiante e uma força de carisma messiânico ao desmontar mecanismos de domínio no limite da irracionalidade e, assim, aliviar o mundo, enquanto, internamente, gozava de uma generalizada antipatia e descrédito pela incapacidade em regenerar um sistema irrecuperável e esgotado na capacidade de criar progresso e bem estar, sem outra saída que a implosão.
Mas a assim ser (com o prestígio mundial que detém), custa a perceber o que o terá levado a cair na nova Rússia e ainda hoje ser olhado com grande desconfiança pelos seus nacionais.
JT: Gorbatchov caiu porque, mesmo sendo admirado e estimado mundo fora, era detestado portas dentro. E, sem apoio dos patrícios, não há palmas estrangeiras que salvem um líder isolado e sujeito à confluência de alergias.
Essa conversa, caro Engenheiro, faz lembrar outras estórias que aqui na lusitânea se desenrolam.
JT: Desde há anos, Portugal parece ter-se transformado num viveiro de dirigentes políticos com o "sindroma Gorbatchov". Foram Guterres e Durão Barroso.
Comparar Barroso ou até mesmo o meu estimado Senhor Engenheiro Guterres a Gorbachev é uma bondade sua, mas percebo que às vezes seja preciso empolar para no exagero se entender a tese. Mas também acha que isso se poderá aplicar a Sua Excelência o nosso Senhor Primeiro?
JT: Agora temos Sócrates a mergulhar nesta doença com um prazer autista e extasiado e com a inconsciência própria dos narcisistas. Convém irmos reparando na testa de Sócrates. A "mancha do sindroma" não deve tardar a aparecer.
Realmente nota-se já na testa do nosso Primeiro uma qualquer alteração mas não tinha dado conta que fosse isso para que nos alerta. Vou estar mais atento, prometo.
Vejo que a menina Nalgän já acabou o seu trabalho e eu terminei o meu.
Quando precisar de aparar as patilhas sabe V. Exª onde nos procurar.
(diálogo ficcionado a partir de um texto de João Tunes)
LNT
Rastos:
- Água Lisa (6)
- Mikhail Sergeyevich Gorbachev
[0.172/2007]
Porreiro, pá!
Depois do espumante, dos beijinhos e dos abraços a boda terminou e cada um dos membros da família retornou aos seus indígenas para justificar os excessos da farra.
Aguardemos a ressaca.
LNT
Rastos:
- Foto da família
- Música da presidência portuguesa
[0.171/2007]
Colaborador da semana [ VI ]
As semanas são como as cerejas e as colaboradoras deste estabelecimento também.
Umas atrás das outras, nem se dá conta que o tempo passa.
É o caso da nossa bombeira Hardy Bigmellons que esta semana ganha a justa distinção do quadro de honra pela forma determinada como trata o calor.
Hardy, iniciou-se nos bastidores da sauna e depois de se revelar exímia no aquecimento, especializou-se na forma de o controlar.
Em todos os inquéritos de avaliação da satisfação do cliente, conforme manda a ISO 9000, foi monitorizado um elevado desempenho nunca graduado abaixo do excelente.
Hardy Bigmellons é indubitavelmente uma das valias desta barbearia.
LNT
sexta-feira, 19 de outubro de 2007
[0.169/2007]
No mundo civilizado nunca o chamarão à portuguesa
Anda aí a guerra dos negacionistas, coisa da moda, como há tempos andava a dos cartazististas Maomeistas.
São coisas giras e chiques, de gente chique e gira.
Adelante!
A moda também corre pelo tratado europeu que é de Lisboa e é uma vergonha, dizem as gentes das modas.
Tivesse o mesmo conteúdo mas fosse baptizado de Sintra, Lapa, Madrid ou Las Palmas, ainda escapava, embora chiquérrimo seria se fosse de Fontainebleau que lembraria frou-frous, sedas, cabeleiras empoadas, sífilis, Joséphines e outros fedores maneiristas.
Maastricht, por exemplo, foi um bom título que fez brilhar essa gente da moda na pronúncia holandesa. Ainda hoje enchem a boca de favas para o dizer.
Mas Lisboa?! Nada chique e sem sotaque.
Basta lembrar que os ingleses dirão sempre Lisbon, os franceses Lisbonne e os italianos de Lisbonna.
LNT
No mundo civilizado nunca o chamarão à portuguesa
Anda aí a guerra dos negacionistas, coisa da moda, como há tempos andava a dos cartazististas Maomeistas.
São coisas giras e chiques, de gente chique e gira.
Adelante!
A moda também corre pelo tratado europeu que é de Lisboa e é uma vergonha, dizem as gentes das modas.
Tivesse o mesmo conteúdo mas fosse baptizado de Sintra, Lapa, Madrid ou Las Palmas, ainda escapava, embora chiquérrimo seria se fosse de Fontainebleau que lembraria frou-frous, sedas, cabeleiras empoadas, sífilis, Joséphines e outros fedores maneiristas.
Maastricht, por exemplo, foi um bom título que fez brilhar essa gente da moda na pronúncia holandesa. Ainda hoje enchem a boca de favas para o dizer.
Mas Lisboa?! Nada chique e sem sotaque.
Basta lembrar que os ingleses dirão sempre Lisbon, os franceses Lisbonne e os italianos de Lisbonna.
LNT
[0.168/2007]
Sobre a entrevista de Menezes na RTP1
Faltou-lhe a água.
Bem escorropichava o copo, seco, coitado, de cada vez que Judite falava do menino-guerreiro, mas nada, nem gota.
Um copo esgotado sem quem possa alguma vez dizer que estava meio-cheio ou meio-vazio.
É triste o nortista, basista e surreal semi-lidere da oposição.
Pareceu Portas sem chama no tempo em que tinha Monteiro à perna.
LNT
Sobre a entrevista de Menezes na RTP1
Faltou-lhe a água.
Bem escorropichava o copo, seco, coitado, de cada vez que Judite falava do menino-guerreiro, mas nada, nem gota.
Um copo esgotado sem quem possa alguma vez dizer que estava meio-cheio ou meio-vazio.
É triste o nortista, basista e surreal semi-lidere da oposição.
Pareceu Portas sem chama no tempo em que tinha Monteiro à perna.
LNT
[0.167/2007]
Já fui feliz aqui [ XVIII ]
(Som da Barbearia)
Ópera do Malandro – Coliseu, Lisboa - Portugal
LNT
Já fui feliz aqui [ XVIII ]
(Som da Barbearia)
Ópera do Malandro – Coliseu, Lisboa - Portugal
LNT
quinta-feira, 18 de outubro de 2007
[0.166/2007]
Nem tudo vale para se vender um livro
O Lutz sabe que existe um ditado popular que diz:
"Se a minha avó tivesse rodas, era uma viatura histórica"
Os ses que levanta são, em tese, interessantes. Porque se o senhor Watson apresentasse uma prova científica para o que defendeu como cidadão, poderia eventualmente não ser objecto de crítica. Seria objecto de polémica, certamente, porque haveria de imediato outros cientistas a rebater os seus estudos, mas seria intocável em termos de carácter.
Mas aqui não há ses, caro Lutz, nem sequer há politicamente correctos porque a avaliação que ele fez, sem fazer a demonstração científica do que o levou a tal conclusão, é uma atitude racista, discriminatória e inadmissível em qualquer um e ainda mais numa pessoa com a craveira que ele tem.
Acredite o meu vizinho que não estou a ser politicamente correcto, mas só correcto, pelo menos se considerar a perspectiva que tenho sobre o que é um ser humano.
LNT
Rastos:
- Quase em português
- O Público.pt
Nem tudo vale para se vender um livro
O Lutz sabe que existe um ditado popular que diz:
"Se a minha avó tivesse rodas, era uma viatura histórica"
Os ses que levanta são, em tese, interessantes. Porque se o senhor Watson apresentasse uma prova científica para o que defendeu como cidadão, poderia eventualmente não ser objecto de crítica. Seria objecto de polémica, certamente, porque haveria de imediato outros cientistas a rebater os seus estudos, mas seria intocável em termos de carácter.
Mas aqui não há ses, caro Lutz, nem sequer há politicamente correctos porque a avaliação que ele fez, sem fazer a demonstração científica do que o levou a tal conclusão, é uma atitude racista, discriminatória e inadmissível em qualquer um e ainda mais numa pessoa com a craveira que ele tem.
Acredite o meu vizinho que não estou a ser politicamente correcto, mas só correcto, pelo menos se considerar a perspectiva que tenho sobre o que é um ser humano.
LNT
Rastos:
- Quase em português
- O Público.pt
[0.165/2007]
Na cadeira com afecto [ VII ]
e com Cristina Vieira
Uma Senhora no meu estabelecimento é uma honra, Dr.ª. Cristina.
Fartou-se certamente das Bimby’s e cansou-se das verduras, ainda para mais estando reciclada dos malditos cigarros que a todos apoquentam, não é assim?
Queira Vossa Senhoria, tomar o assento que de imediato a passarei a cuidar para que possa estar à altura de representar dignamente esta Nação de Soldados e Marinheiros nesse grande evento que é a cimeira entre as nações da abundância e as outras.
Como já disse ao Senhor António numa passagem por essa cadeira, o resmungo da hipocrisia e das tretas de Brown sobre os Direitos Humanos é mais uma das facetas da fleuma britânica para inglês ver. Os Ingleses têm sempre políticas estranhas quando se trata de Direitos Humanos, basta ver a sua história da colonização e as relações que mantém com grandes defensores "desses direitos" como é o caso das conferências nas tendas do Califa Kadafi ou o exílio do Senhor General Pinochet.
CV: Grande preocupação com a afirmação de Gordon Brown de que não vem a Lisboa participar na Cimeira entre a União Europeia/África se o presidente do Zimbabwe, Robert Mugabe, estiver presente.
Grande drama! Há quem defenda até, que o governo deveria tomar uma atitude em defesa do "amigo" contra o assassino, louco, ditador, blablabla.
Mas terá de reconhecer a loucura do ditador, cara Doutora. A queima das fazendas dos ex-colonos, os assassinatos mesmo entre a sua gente.
CV: Ah bem, louco facínora não duvido que ele seja mas, será que o governo inglês está muito preocupado com os direitos humanos dos "zimbabueanos"?
Até porque, a presença do presidente angolano, ou da maioria dos dirigentes africanos que têm idênticas políticas, não o incomodam pois não? Então, conclui-se que o problema é de política doméstica... pois que a resolvam.
Quem vai estar presente não é "Mugabe" mas a OUA para quem o ditador é um como os demais que por lá pululam e que aqui virão. E se Gordon Brown e os seus ministros não se querem cruzar com Mugabe nas reuniões internacionais, que accionem os tribunais internacionais, à semelhança do que se fez com outros facínoras. Isso sim, seria defender efectivamente os direitos do povo do Zimbabwe e tornar consequente a defesa dos direitos humanos.
Quando refere facínoras não está certamente a referir-se a Khadaffi nem a Pinochet porque esses são gente de bem, segundo a diplomacia britânica.
CV: Para quê a atitude hipócrita de fingir que se defende o povo oprimido? Doeu na própria pele, foi o que foi e, já se sabe, a pele dos súbditos de sua majestade é mais sensível mas, não é por isso que se põe em causa uma cimeira que pode ajudar a resolver tantos outros problemas em África. A atitude de isolamento de um país, até agora, só tem mostrado resultados desastrosos: um país isolado é um país cada vez mais fora do controlo da comunidade internacional.
Posto isto, concordo com Sócrates: «Devemos fazer um esforço para separar aquilo que é a relação da União Europeia e o Zimbabwe, da relação entre a União Europeia e todo o continente africano.»
Acho que os europeus merecem isso, e os africanos também.
Uma grande verdade, cara Dótora. Tem dias em que o nosso Primeiro consegue dizer umas certas sem ter de usar a fórmula "mas também" e ainda bem.
Prontinho. A manicura, a esteticista e a massagista já acabaram o trabalho.
A madame está com um magnífico e câncio aspecto.
Volte sempre.
(diálogo ficcionado a partir de um texto de Cristina Vieira)
LNT
Rastos:
- Contra Capa
- Marquesa
- Contra Capa Fotoblog
- Contador de Viagens
Na cadeira com afecto [ VII ]
e com Cristina Vieira
Uma Senhora no meu estabelecimento é uma honra, Dr.ª. Cristina.
Fartou-se certamente das Bimby’s e cansou-se das verduras, ainda para mais estando reciclada dos malditos cigarros que a todos apoquentam, não é assim?
Queira Vossa Senhoria, tomar o assento que de imediato a passarei a cuidar para que possa estar à altura de representar dignamente esta Nação de Soldados e Marinheiros nesse grande evento que é a cimeira entre as nações da abundância e as outras.
Como já disse ao Senhor António numa passagem por essa cadeira, o resmungo da hipocrisia e das tretas de Brown sobre os Direitos Humanos é mais uma das facetas da fleuma britânica para inglês ver. Os Ingleses têm sempre políticas estranhas quando se trata de Direitos Humanos, basta ver a sua história da colonização e as relações que mantém com grandes defensores "desses direitos" como é o caso das conferências nas tendas do Califa Kadafi ou o exílio do Senhor General Pinochet.
CV: Grande preocupação com a afirmação de Gordon Brown de que não vem a Lisboa participar na Cimeira entre a União Europeia/África se o presidente do Zimbabwe, Robert Mugabe, estiver presente.
Grande drama! Há quem defenda até, que o governo deveria tomar uma atitude em defesa do "amigo" contra o assassino, louco, ditador, blablabla.
Mas terá de reconhecer a loucura do ditador, cara Doutora. A queima das fazendas dos ex-colonos, os assassinatos mesmo entre a sua gente.
CV: Ah bem, louco facínora não duvido que ele seja mas, será que o governo inglês está muito preocupado com os direitos humanos dos "zimbabueanos"?
Até porque, a presença do presidente angolano, ou da maioria dos dirigentes africanos que têm idênticas políticas, não o incomodam pois não? Então, conclui-se que o problema é de política doméstica... pois que a resolvam.
Quem vai estar presente não é "Mugabe" mas a OUA para quem o ditador é um como os demais que por lá pululam e que aqui virão. E se Gordon Brown e os seus ministros não se querem cruzar com Mugabe nas reuniões internacionais, que accionem os tribunais internacionais, à semelhança do que se fez com outros facínoras. Isso sim, seria defender efectivamente os direitos do povo do Zimbabwe e tornar consequente a defesa dos direitos humanos.
Quando refere facínoras não está certamente a referir-se a Khadaffi nem a Pinochet porque esses são gente de bem, segundo a diplomacia britânica.
CV: Para quê a atitude hipócrita de fingir que se defende o povo oprimido? Doeu na própria pele, foi o que foi e, já se sabe, a pele dos súbditos de sua majestade é mais sensível mas, não é por isso que se põe em causa uma cimeira que pode ajudar a resolver tantos outros problemas em África. A atitude de isolamento de um país, até agora, só tem mostrado resultados desastrosos: um país isolado é um país cada vez mais fora do controlo da comunidade internacional.
Posto isto, concordo com Sócrates: «Devemos fazer um esforço para separar aquilo que é a relação da União Europeia e o Zimbabwe, da relação entre a União Europeia e todo o continente africano.»
Acho que os europeus merecem isso, e os africanos também.
Uma grande verdade, cara Dótora. Tem dias em que o nosso Primeiro consegue dizer umas certas sem ter de usar a fórmula "mas também" e ainda bem.
Prontinho. A manicura, a esteticista e a massagista já acabaram o trabalho.
A madame está com um magnífico e câncio aspecto.
Volte sempre.
(diálogo ficcionado a partir de um texto de Cristina Vieira)
LNT
Rastos:
- Contra Capa
- Marquesa
- Contra Capa Fotoblog
- Contador de Viagens
[0.164/2007]
Contra todos os tipos de discriminação
A menina Pestova tem um dente desalinhado o que a impediria de participar na maioria dos blogs que ambicionam ter, entre os seus, mulheres-objecto-perfeição-total.
Mas a menina Daniela, que os espectros do além quiseram fazer tan formosa, tem um alinhamento superior na passerelle, talvez não suficiente para vir a Cascais participar na Moda Lisboa, mas deixa transparecer a vitalidade e a aura que lhe emprestam um não sei quê de ufff.
Daniela Pestova (não confundir com a promoção de linguados que o nosso Primeiro fez em Mira), é surpreendentemente saudável e o Barbeiro não descansa enquanto a não conseguir arrebatar para o elenco desta loja de bom gosto.
LNT
Nota: Post não aconselhável a pessoas sensíveis da margem sul do Tejo (vulgo deserto), principalmente se atentas a escritas alternativas.
Rastos:
- CNN - Daniela Pestova
Contra todos os tipos de discriminação
A menina Pestova tem um dente desalinhado o que a impediria de participar na maioria dos blogs que ambicionam ter, entre os seus, mulheres-objecto-perfeição-total.
Mas a menina Daniela, que os espectros do além quiseram fazer tan formosa, tem um alinhamento superior na passerelle, talvez não suficiente para vir a Cascais participar na Moda Lisboa, mas deixa transparecer a vitalidade e a aura que lhe emprestam um não sei quê de ufff.
Daniela Pestova (não confundir com a promoção de linguados que o nosso Primeiro fez em Mira), é surpreendentemente saudável e o Barbeiro não descansa enquanto a não conseguir arrebatar para o elenco desta loja de bom gosto.
LNT
Nota: Post não aconselhável a pessoas sensíveis da margem sul do Tejo (vulgo deserto), principalmente se atentas a escritas alternativas.
Rastos:
- CNN - Daniela Pestova
quarta-feira, 17 de outubro de 2007
[0.162/2007]
Erradicação da Pobreza
Atendendo ao pedido de divulgação do meu amigo e camarada José Leitão deixo neste painel de mensagens o seguinte convite:
Rastos:
- Civitas
- Inclusão e Cidadania
Erradicação da Pobreza
Atendendo ao pedido de divulgação do meu amigo e camarada José Leitão deixo neste painel de mensagens o seguinte convite:
No próximo dia 17 de Outubro, Dia Mundial para a Erradicação da Pobreza, a CIVITAS - Associação para a promoção dos direitos dos cidadãos e a Associação ATD-QUARTO MUNDO promovem, em conjunto, uma iniciativa de luta contra a pobreza.LNT
Vimos convidar-vos a que se reúnam connosco e com pessoas que recusam a situação de exclusão de que são vítimas, junto à Laje em granito preto sob o Arco da Rua Augusta, em Lisboa, pelas 12 horas do dia 17 de Outubro. Esta Laje, que aí colocámos em 1994, assinala a nossa solidariedade com a luta contra a pobreza levada a efeito pela ATD-Quarto Mundo, associação fundada em 1957 pelo padre Joseph Wresinski. Como nela se lê:
«Onde os homens estão condenados a viver na miséria, aí os direitos humanos estão violados. Unir-se para os fazer respeitar é um dever sagrado».
Daremos a voz a pessoas que lutam contra a situação de exclusão e de pobreza e reafirmaremos a nossa determinação em continuar a luta pela dignidade e pelos direitos de todos os seres humanos.
Apelamos à unidade de todos nesta luta, em espírito de fraternidade.
Contamos com a sua presença
CIVITAS–Associação para a promoção dos direitos dos cidadãos
ATD-Quarto Mundo
Rastos:
- Civitas
- Inclusão e Cidadania
[0.161/2007]
上午 吴邦国委员长在人民大会堂主持十届全国人大常委会第六十七次委员长会议 王新庆摄
根据委员长会议建议的议程,此次常委会会议将继续审议城乡规划法草案、民事诉讼法修正案草案、律师法修订草案、节约能源法修订草案、行政强制法草案、禁毒法草案、劳动争议调解仲裁法草案。审议国务院关于提请审议道路交通安全法修正案草案的议案,审议国务院关于提请审议批准修改《与贸易有关的知识产权协定》议定书的议案。
根据委员长会议的建议,此次常委会会议还将审议最高人民法院关于完善审判监督制度促进公正司法情况的报告、最高人民检察院关于完善检察监督制度促进公正司法情况的报告。审议全国人大内务司法委员会、财政经济委员会、外事委员会、华侨委员会、环境与资源保护委员会、农业与农村委员会关于十届全国人大五次会议主席团交付审议的代表提出的议案审议结果的报告。
LNT
上午 吴邦国委员长在人民大会堂主持十届全国人大常委会第六十七次委员长会议 王新庆摄
根据委员长会议建议的议程,此次常委会会议将继续审议城乡规划法草案、民事诉讼法修正案草案、律师法修订草案、节约能源法修订草案、行政强制法草案、禁毒法草案、劳动争议调解仲裁法草案。审议国务院关于提请审议道路交通安全法修正案草案的议案,审议国务院关于提请审议批准修改《与贸易有关的知识产权协定》议定书的议案。
根据委员长会议的建议,此次常委会会议还将审议最高人民法院关于完善审判监督制度促进公正司法情况的报告、最高人民检察院关于完善检察监督制度促进公正司法情况的报告。审议全国人大内务司法委员会、财政经济委员会、外事委员会、华侨委员会、环境与资源保护委员会、农业与农村委员会关于十届全国人大五次会议主席团交付审议的代表提出的议案审议结果的报告。
LNT
terça-feira, 16 de outubro de 2007
[0.158/2007]
Vergonha
O Tomás Vasques alerta para aquilo que falamos quando falamos de política.
Alerta e faz bem em alertar porque enquanto nos prendemos com a tontarias dos ornitorrincos e as patranhas dos quadros electrónicos de alta tecnologia manipulados por meninas e meninos de plástico em cenário de propaganda televisiva, há dois milhões, repito, 2.000.000, insisto, quarenta estádios do Benfica repletos, que passam fome em Portugal.
A questão já não é sequer de vergonha, nem de despeito pelos trogloditas que se enchem nas mordomias por aí distribuídas, nem de inveja pela ostentação que brilha, nem pelas teorias dos bons resultados, nem das filosofias de direita ou de esquerda, liberais ou não, é uma questão de humanidade e de dignificação da condição de ser humano.
Se este engulho já seria difícil com a desumanização da economia, mais o é numa gestão que se pretende social mas se deixa afogar em obsessões doentias de resultados estatísticos e contabilísticos.
São dois milhões de pobres, declarados e reconhecidos, entre outros tantos disfarçados de remediados.
LNT
Rastos:
- Diário Económico
- Hoje há conquilhas, amanhã não sabemos
Vergonha
O Tomás Vasques alerta para aquilo que falamos quando falamos de política.
Alerta e faz bem em alertar porque enquanto nos prendemos com a tontarias dos ornitorrincos e as patranhas dos quadros electrónicos de alta tecnologia manipulados por meninas e meninos de plástico em cenário de propaganda televisiva, há dois milhões, repito, 2.000.000, insisto, quarenta estádios do Benfica repletos, que passam fome em Portugal.
A questão já não é sequer de vergonha, nem de despeito pelos trogloditas que se enchem nas mordomias por aí distribuídas, nem de inveja pela ostentação que brilha, nem pelas teorias dos bons resultados, nem das filosofias de direita ou de esquerda, liberais ou não, é uma questão de humanidade e de dignificação da condição de ser humano.
Se este engulho já seria difícil com a desumanização da economia, mais o é numa gestão que se pretende social mas se deixa afogar em obsessões doentias de resultados estatísticos e contabilísticos.
São dois milhões de pobres, declarados e reconhecidos, entre outros tantos disfarçados de remediados.
LNT
Rastos:
- Diário Económico
- Hoje há conquilhas, amanhã não sabemos
[0.157/2007]
中国
Não fosse saber que na Venezuela vivem e trabalham quase meio milhão de portugueses e sentia-me à vontade para desejar a Chavez que a sua aproximação a Cuba fosse ainda mais efectiva. Não a Raul, mas a Fidel. Algo que tanto os aproximasse que lhes permitisse partir em paz e de braço dado.
Mas sei.
Sei que os portugueses em geral e os madeirenses em especial conseguem na terra de Bolívar aquilo que Alberto João não lhes pode dar na Pérola do Atlântico e por isso não o desejo por escrito.
Prefiro antes desejar boa viagem de regresso aos defensores dos direitos humanos que formam embaixada no império do dragão e se desfazem em vénias e salamaleques ao comité chinês reunido em plenário na 中华人民共和国.
LNT
Rastos:
- Congresso Chinês
中国
Não fosse saber que na Venezuela vivem e trabalham quase meio milhão de portugueses e sentia-me à vontade para desejar a Chavez que a sua aproximação a Cuba fosse ainda mais efectiva. Não a Raul, mas a Fidel. Algo que tanto os aproximasse que lhes permitisse partir em paz e de braço dado.
Mas sei.
Sei que os portugueses em geral e os madeirenses em especial conseguem na terra de Bolívar aquilo que Alberto João não lhes pode dar na Pérola do Atlântico e por isso não o desejo por escrito.
Prefiro antes desejar boa viagem de regresso aos defensores dos direitos humanos que formam embaixada no império do dragão e se desfazem em vénias e salamaleques ao comité chinês reunido em plenário na 中华人民共和国.
LNT
Rastos:
- Congresso Chinês
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