[0.314/2007]
Continua o assalto [ III ]
António Costa e o Zé falam da derrota que sofreram na AML quanto à sua pretensão de aumentarem o IMI dos lisboetas evocando razões de justiça fiscal.
Era realmente o que nos faltava, que agora os autarcas surgissem também com pretensões de justiceiros fiscais. O que deveriam fazer era tentar compensar os seus munícipes da carga fiscal e tratar de gerir a cidade com os muitos recursos que lhes advém das escandalosas tributações feitas aos lisboetas, tanto em sede de impostos e taxas cujas receitas a artarquia recebe do OE, como nas outras cobradas silenciosamente nas contas de água, electricidade, telecomunicações, etc. e deixassem as questões de fisco e de justiça fiscal para quem tem por dever fazer a arrecadação das receitas.
Pelo menos tentem ter o bom senso de não seguir pelo caminho da facilidade de raciocínio que os leva a declarar publicamente que quem tem casa vaga deve arrendá-la porque, ou não sabem do que estão a falar, ou a cegueira da demagogia já nem sequer os deixa perceber que a grande maioria das casas que queriam taxar em dobro pertencem a pessoas que não as podem arrendar nem reparar porque são vítimas de um Estado que, em vez de cumprir as suas obrigações sociais, obriga os proprietários a substitui-lo mantendo rendimentos miseráveis das rendas que recebem e que muitas vezes não bastam para as despesas que têm.
Ainda bem que a solução proposta não foi avante e, em especial para aqueles que não conseguem entender que os proprietários de casas em Lisboa não têm de ser forçosamente ricos, nem especuladores, principalmente os proprietários de imóveis antigos, sugiro que observem quantos inquilinos não vivem em muito melhor desafogo e tranquilidade do que aqueles que lhes arrendam habitações por tuta-e-meia.
LNT
Rastos:
- Absorto
quarta-feira, 28 de novembro de 2007
[0.313/2007]
Reencarnações
Terminado o Tempo dos Assassinos, Miguel Silva parece querer renascer como Bios Politikos.
Isto dos blogs tem que se lhe diga e todos os que por aqui andamos sabemos que o registo é complexo apetecendo, não poucas vezes, recomeçar num novo.
Acompanho o Miguel há muito, já o vi mudar de registo pelo menos duas vezes (Viva Espanha e Tempo dos Assassinos) e só lamentaria se tivesse de deixar de o ler.
Ainda bem que se abre a perspectiva de mais uns tempos de vizinhança.
Bios Politikos já está na coluna da direita.
LNT
Rastos:
- Bios Politikos
- Tempo dos Assassinos
- Viva Espanha
Reencarnações
Terminado o Tempo dos Assassinos, Miguel Silva parece querer renascer como Bios Politikos.
Isto dos blogs tem que se lhe diga e todos os que por aqui andamos sabemos que o registo é complexo apetecendo, não poucas vezes, recomeçar num novo.
Acompanho o Miguel há muito, já o vi mudar de registo pelo menos duas vezes (Viva Espanha e Tempo dos Assassinos) e só lamentaria se tivesse de deixar de o ler.
Ainda bem que se abre a perspectiva de mais uns tempos de vizinhança.
Bios Politikos já está na coluna da direita.
LNT
Rastos:
- Bios Politikos
- Tempo dos Assassinos
- Viva Espanha
terça-feira, 27 de novembro de 2007
[0.310/2007]
Há realmente coisas fantásticas
Uma delas é a série "Durão Barroso e o Iraque", rematada (para já) com o Hortolices, que Ana Gomes está a publicar no Causa Nossa.
Estes exercícios de memória e raciocínio são auxiliares de mente sã que nos deverão manter despertos para quando, um destes dias, o Senhor Presidente da Comissão arrumar as botas na Europa e regressar ao torrão natal com expectativas presidenciais.
Sempre fui dos que entenderam que Barroso conseguiu o lugar que ocupa como pagamento dos cafés que serviu nas Lajes e como garantia de que um líder de papel garantia melhor quem o lá meteu.
Ana Gomes diz tudo o que poderia aqui dizer e por isso não a repetirei.
Faço-lhe a ligação, complemento com uma foto da manifestação que se realizou em Lisboa contra a guerra do Iraque quando Barroso andava enganado e surdo e reafirmo que um cidadão português que se fez eleger e abandonou o cargo de Primeiro Ministro, com os efeitos que são conhecidos, só por ter à mão maior cargo de ambição pessoal e em desprezo total pelos seus eleitores, não merece em tempo algum voltar a ser sufragado em Portugal.
LNT
Rastos:
- Durão Barroso e o Iraque (I)
- Durão Barroso e o Iraque (II)
- Durão Barroso e o Iraque (III)
- Hortolices
Há realmente coisas fantásticas
Uma delas é a série "Durão Barroso e o Iraque", rematada (para já) com o Hortolices, que Ana Gomes está a publicar no Causa Nossa.
Estes exercícios de memória e raciocínio são auxiliares de mente sã que nos deverão manter despertos para quando, um destes dias, o Senhor Presidente da Comissão arrumar as botas na Europa e regressar ao torrão natal com expectativas presidenciais.
Sempre fui dos que entenderam que Barroso conseguiu o lugar que ocupa como pagamento dos cafés que serviu nas Lajes e como garantia de que um líder de papel garantia melhor quem o lá meteu.
Ana Gomes diz tudo o que poderia aqui dizer e por isso não a repetirei.
Faço-lhe a ligação, complemento com uma foto da manifestação que se realizou em Lisboa contra a guerra do Iraque quando Barroso andava enganado e surdo e reafirmo que um cidadão português que se fez eleger e abandonou o cargo de Primeiro Ministro, com os efeitos que são conhecidos, só por ter à mão maior cargo de ambição pessoal e em desprezo total pelos seus eleitores, não merece em tempo algum voltar a ser sufragado em Portugal.
LNT
Rastos:
- Durão Barroso e o Iraque (I)
- Durão Barroso e o Iraque (II)
- Durão Barroso e o Iraque (III)
- Hortolices
[0.309/2007]
Aquilo é um trinta e um
Vou lá muitas vezes em busca do absurdo, embora de um absurdo de qualidade, não fossem os seus autores detentores dessa característica [de qualidade (e também de absurdo)].
Só posso felicitar o seu ano de vida.
O 31 da Armada é um Blog de passagem obrigatória.
LNT
Rastos:
- 31 da Armada
Aquilo é um trinta e um
Vou lá muitas vezes em busca do absurdo, embora de um absurdo de qualidade, não fossem os seus autores detentores dessa característica [de qualidade (e também de absurdo)].
Só posso felicitar o seu ano de vida.
O 31 da Armada é um Blog de passagem obrigatória.
LNT
Rastos:
- 31 da Armada
[0.308/2007]
Colaborador da Semana [ XI ]
Sabe-se, penso que todos sabem, que o reconhecimento é, na maioria dos casos, feito fora de portas.
Foi preciso que este barbeiro fosse para as bandas da raia andaluza para lhe ver reconhecida a linhagem inscrita, em forma de queijo de Serpa, um dos melhores paladares de Portugal.
O colaborador da semana passada ficou, desta vez, anotado no amanteigado alentejano.
Para quem vinha à procura de febras (não é, Redexpo?) vai ter de se contentar com um lacticínio de cabra.
A textura é diferente mas os níveis de colesterol ficam assegurados.
LNT
Colaborador da Semana [ XI ]
Sabe-se, penso que todos sabem, que o reconhecimento é, na maioria dos casos, feito fora de portas.
Foi preciso que este barbeiro fosse para as bandas da raia andaluza para lhe ver reconhecida a linhagem inscrita, em forma de queijo de Serpa, um dos melhores paladares de Portugal.
O colaborador da semana passada ficou, desta vez, anotado no amanteigado alentejano.
Para quem vinha à procura de febras (não é, Redexpo?) vai ter de se contentar com um lacticínio de cabra.
A textura é diferente mas os níveis de colesterol ficam assegurados.
LNT
segunda-feira, 26 de novembro de 2007
sexta-feira, 23 de novembro de 2007
[0.304/2007]
O último bolero de Maurice Béjart
LNT
(agradecido a Maloud pelo alerta)
Rastos:
- Béjart Ballet Lausanne
- A Tarde on line
[0.303/2007]
A Causa
Impossível seria partir sem felicitar a equipa de Coimbra/Bruxelas, em especial Vital Moreira e Ana Gomes, pelos quarto anos de Causa Nossa.
Uma leitura diária e imprescindível no muito de acordo e em algum desacordo.
LNT
Rastos:
- Causa Nossa
A Causa
Impossível seria partir sem felicitar a equipa de Coimbra/Bruxelas, em especial Vital Moreira e Ana Gomes, pelos quarto anos de Causa Nossa.
Uma leitura diária e imprescindível no muito de acordo e em algum desacordo.
LNT
Rastos:
- Causa Nossa
[0.302/2007]
Já venho
Este é um fim-de-semana tão bom como qualquer outro para ir apanhar ar debaixo de um chaparro.
A margem esquerda do Guadiana vai ter festança e reclama os cuidados estéticos de qualidade que só os profissionais deste estabelecimento sabem prestar.
Mesmo sem pessoal para os atender, as portas deste estabelecimento ficam escancaradas para que possam utilizar os seus mais diversos cómodos.
Não se acanhem.
LNT
Rastos:
- Young Reporters
Já venho
Este é um fim-de-semana tão bom como qualquer outro para ir apanhar ar debaixo de um chaparro.
A margem esquerda do Guadiana vai ter festança e reclama os cuidados estéticos de qualidade que só os profissionais deste estabelecimento sabem prestar.
Mesmo sem pessoal para os atender, as portas deste estabelecimento ficam escancaradas para que possam utilizar os seus mais diversos cómodos.
Não se acanhem.
LNT
Rastos:
- Young Reporters
[0.300/2007]
Dos absurdos totais [ V ]
Que Mundo é este onde os ingleses se recusam a sentar à mesa de uma cimeira porque Mugabe andará por lá, mas nada dizem sobre a relutância de se sentarem ao lado de quem permite que na sua terra haja um Darfur assassino.
É o mesmo mundo que faz com que Amado se desmultiplique em justificações por ter convidado o déspota do Zimbabué, embora o tente dissuadir a estar presente em Lisboa, mas é incapaz de fazer o mesmo a Omar al-Bashir do Sudão que permite e colabora com o genocídio que se pratica todos os dias na sua terra.
Como diz o slogan, o silêncio sobre o que se passa no Darfur faz, quem o promove, cúmplice das atrocidades que lá são praticadas a cada minuto que passa.
LNT
Dos absurdos totais [ V ]
Que Mundo é este onde os ingleses se recusam a sentar à mesa de uma cimeira porque Mugabe andará por lá, mas nada dizem sobre a relutância de se sentarem ao lado de quem permite que na sua terra haja um Darfur assassino.
É o mesmo mundo que faz com que Amado se desmultiplique em justificações por ter convidado o déspota do Zimbabué, embora o tente dissuadir a estar presente em Lisboa, mas é incapaz de fazer o mesmo a Omar al-Bashir do Sudão que permite e colabora com o genocídio que se pratica todos os dias na sua terra.
Como diz o slogan, o silêncio sobre o que se passa no Darfur faz, quem o promove, cúmplice das atrocidades que lá são praticadas a cada minuto que passa.
LNT
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