CNOS
Se não há alternativa a este governo deste PS talvez seja altura de colocar o PS na sua posição de escala.
Enganam-se os que pensam que o Partido Socialista abdicou da sua ideologia. Ela está presente dentro do Partido e mesmo não se fazendo contar, conta.
Enganam-se os que gostam de contabilizar avanços e recuos medindo o que se teve de avançar para agora ajustar e seguir.
Acertam os sociais-democratas que entendem haver um vazio entre o CDS e o PS, porque o espaço PPD está vago por deserção e cobardia, abandonado pelos demissionistas que entendem o poder como oportunidade.
O Partido Socialista comporta um peso histórico de reserva, sempre atento, sempre observador e sempre preparado para a intervenção quando se fazem sentir desvios da sua Declaração de Princípios. Uma espécie de reserva que não prescinde de se revelar quando é necessário e que pode inclusive fazer-se pública, penalizando desvios sempre que entende necessário.
Há uma força indomável no PS que, mesmo quando se não deixa contar nas espingardas do aparelho, está presente na defesa dos valores superiores que blindam o ser socialista do PS. Pouco lhe interessa a palpitagem dos avanços e recuos porque lhe importa especialmente o avanço, o progresso e a normalização deste Portugal pelo qual nunca deixou de lutar.
Para além de Sócrates há um grande Partido disposto a fazê-lo lembrar, como já o fez anteriormente, que há um caminho a trilhar. Se não existir oposição portuguesa suficiente para marcar o terreno cá estará o PS para garantir que a liberdade, a justiça, a solidariedade, a igualdade de oportunidades e o progresso passam, como sempre, por aí.
LNT
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