[0.457/2008]
Já fui feliz aqui [ CCXX ]
Fábrica Viuva Lamego - Lisboa - Portugal
LNT
sexta-feira, 23 de maio de 2008
quinta-feira, 22 de maio de 2008
[0.456/2008]
Vamos então a isto, Jumento
Seguindo o Jumento proponho que se comece pela prata da casa.
Ainda hoje, e depois de tudo o que se tem dito, a GALP decidiu aumentar mais uma vez os preços dos combustíveis num jogo incrível de arrogância para com os consumidores e de pressão sobre o Estado (todos nós) para abdicar de parte dos seus rendimentos a favor dos interesses da GALP.
Como o Jumento diz há que centrar, por tempo indefinido, o boicote a cada um dos grandes pois só assim se conseguirá dar resposta à prepotência.
Um boicote total à GALP poderá fazer a GALP perceber que estamos fartos da armadilha que nos está a montar. Se o Governo não consegue fazer frente a esta gente é a vez dos consumidores agirem em defesa dos seus interesses.
O desafio fica feito e há que multiplicar a ideia.
Enquanto a GALP não baixar os preços responderemos radicalmente e, já a partir de hoje, passemos a bomba da GALP. Certamente haverá perto outro fornecedor que, mesmo que esteja a praticar política semelhante, fica igualmente avisado que a seguir lhe será aplicada medida igual.
Proponho ainda que quem tenha habilidade ou sabedoria suficiente construa um logotipo de boicote aos produtos GALP a ser afixado em todos os Blogs que venham a aderir a esta campanha.
LNT
Boicotar os combustíveis de algumas petrolíferas?
A sugestão partiu do presidente do ACP e já circula um mail a apelar ao boicote de algumas marcas.
Todavia, quem teve a iniciativa cometeu o erro de propor o boicote de quase todas as grandes marcas o que o torna ineficaz, já que não serão as pequenas gasolineiras a promover a concorrência, aliás, muitos dos consumidores nem sequer se poderiam abastecer. Por outro lado, propõe um boicote de três dias o que não faz sentido pois o impacto é diminuto.
Será mais razoável eleger apenas uma grande marca e promover o boicote durante um período prolongado, até que se sinta os efeitos nos preços.
Vamos então a isto, Jumento
Seguindo o Jumento proponho que se comece pela prata da casa.
Ainda hoje, e depois de tudo o que se tem dito, a GALP decidiu aumentar mais uma vez os preços dos combustíveis num jogo incrível de arrogância para com os consumidores e de pressão sobre o Estado (todos nós) para abdicar de parte dos seus rendimentos a favor dos interesses da GALP.
Como o Jumento diz há que centrar, por tempo indefinido, o boicote a cada um dos grandes pois só assim se conseguirá dar resposta à prepotência.
Um boicote total à GALP poderá fazer a GALP perceber que estamos fartos da armadilha que nos está a montar. Se o Governo não consegue fazer frente a esta gente é a vez dos consumidores agirem em defesa dos seus interesses.
O desafio fica feito e há que multiplicar a ideia.
Enquanto a GALP não baixar os preços responderemos radicalmente e, já a partir de hoje, passemos a bomba da GALP. Certamente haverá perto outro fornecedor que, mesmo que esteja a praticar política semelhante, fica igualmente avisado que a seguir lhe será aplicada medida igual.
Proponho ainda que quem tenha habilidade ou sabedoria suficiente construa um logotipo de boicote aos produtos GALP a ser afixado em todos os Blogs que venham a aderir a esta campanha.
LNT
Boicotar os combustíveis de algumas petrolíferas?
A sugestão partiu do presidente do ACP e já circula um mail a apelar ao boicote de algumas marcas.
Todavia, quem teve a iniciativa cometeu o erro de propor o boicote de quase todas as grandes marcas o que o torna ineficaz, já que não serão as pequenas gasolineiras a promover a concorrência, aliás, muitos dos consumidores nem sequer se poderiam abastecer. Por outro lado, propõe um boicote de três dias o que não faz sentido pois o impacto é diminuto.
Será mais razoável eleger apenas uma grande marca e promover o boicote durante um período prolongado, até que se sinta os efeitos nos preços.
Rastos:
-> GALP
-> Pensamentos - Helder Robalo
Mais sobre o assunto neste Blog:
-> Post [0.458/2008] - Bodes expiatórios (act.)
-> Post [0.461/2008] - ISP
-> Post [0.463/2008] - Boicote
-> Post [0.466/2008] - No País dos medos
-> o Jumento
-> a Barbearia do Senhor Luís - Luís Novaes Tito
-> Absorto - Eduardo Graça
-> Alcáçovas - António Costa da Silva
-> Alice no País dos Medos - Eurico Careca
-> Os Amigos de Alex - Alex
-> Anamarta - Ana Marta
-> Anjo Demónio - Inês
-> Anti-Tretas - JP
-> Apdeites V2 - JPG
-> Arrochadas (2.0) - MAV
-> Art & Design de Isabel Filipe - Isabel
-> o Blog da Nalga - Odysseus
-> Blogotinha
-> Boicote estas Marcas - Carlos W
-> Branco no Branco - MdSol
-> Carlos Alberto - Carlos Alberto
-> Ceolino's - Caeser
-> Cicuta
-> Colheita 63 - Duarte
-> Confessionário do Dilbert - Isabel F.
-> Contador de Gaivotas - Gregório Salvaterra
-> 2 Dedos de Prosa e Poesia
-> Fil Antes Tropo - Eilantes
-> Fliscorno - Raposa Velha
-> Forum Cidadania - Carminda Pinho
-> Ideal Social - MAV
-> Ideias Fixas (2) - Sá Morais
-> iDi@s
-> um Jardim no Deserto - Zé de Portugal
-> João...zinho! in the UK - João
-> Kitanda - Cacusso
-> Kousas e Louzas - Shrek
-> Last Feeling - Cosmos2k4
-> ... e Marrocos aqui ao lado - Esteva
-> Mataternos
-> o Melhor e o Pior - Nuno
-> Mi Bloga Mucho - Eva
-> a Minha Matilde & Cª - Miguel
-> a Minha Tshirt
-> as Minhas Romãs - Paula Raposo
-> Momentos Sentidos II - Margusta
-> Nem Paz Nem Guerra - Nuno Góis
-> Notas - Alfredo Caiano Silvestre
-> Notícias d'Aldeia
-> Óbidos made in-2510
-> Outra Margem - António Agostinho
-> as Páginas - Paula Raposo
-> Palavras de Ursa - Margarida V.
-> Papa Açordas - Compadre Alentejano
-> Papiro - Maremoto
-> Perdido à muito - Bento Abreu
-> Ponto por Ponto - Pedro Sousa
-> Pontos Soltos - Tony Almeida
-> Quintus - Clavis Prophetarum
-> Sarrabiscos - GP
-> Sem Ordem
-> Sentido Único - Fernando
-> O Sítio dos Desenhos - Fernando Campos
-> a Sombra do Convento - Pedro Tomás
-> Suspeitix - Luís Coelho
-> the new exilezone aka porta viii - Paulo Brito
-> Tomar, a Cidade - Luís Ribeiro
-> Vento Quente de Mudança - Pamem
-> O Viseu - José Pinheiro
quarta-feira, 21 de maio de 2008
[0.454/2008]
Alguém tem de travar a gula
Não deixa de ter alguma graça que, perante o aumento absurdo dos combustíveis, venham as petrolíferas e revendedores reclamarem a redução do imposto que lhes é aplicado.
A conversa é velha e mal estará o Governo se aceitar a reclamação. As petrolíferas aumentam, sem qualquer justificação, o preço dos combustíveis e como não lhes basta o desplante ainda pressionam o poder para baixar a carga fiscal preparando-se para, de seguida, absorver essa margem com novos aumentos.
Só faltava que os lucros milionários que obtém pela especulação, mercado cambial e deferimento de pagamentos da matéria-prima, viessem ainda a ser reforçados pela redução das receitas do Estado.
É igualmente incompreensível que o Ministério da Economia demore tanto tempo para apurar a formação dos preços recentes, principalmente sabendo-se que o aumento da matéria-prima, em Dollars, tem acompanhado a desvalorização do Dollar perante o Euro.
LNT
Alguém tem de travar a gula
Não deixa de ter alguma graça que, perante o aumento absurdo dos combustíveis, venham as petrolíferas e revendedores reclamarem a redução do imposto que lhes é aplicado.
A conversa é velha e mal estará o Governo se aceitar a reclamação. As petrolíferas aumentam, sem qualquer justificação, o preço dos combustíveis e como não lhes basta o desplante ainda pressionam o poder para baixar a carga fiscal preparando-se para, de seguida, absorver essa margem com novos aumentos.
Só faltava que os lucros milionários que obtém pela especulação, mercado cambial e deferimento de pagamentos da matéria-prima, viessem ainda a ser reforçados pela redução das receitas do Estado.
É igualmente incompreensível que o Ministério da Economia demore tanto tempo para apurar a formação dos preços recentes, principalmente sabendo-se que o aumento da matéria-prima, em Dollars, tem acompanhado a desvalorização do Dollar perante o Euro.
LNT
[0.453/2008]
Já fui feliz aqui [ CCXVIII ]
Expo 98 – Lisboa - Portugal
LNT
Já fui feliz aqui [ CCXVIII ]
Expo 98 – Lisboa - Portugal
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Rastos:
-> Expo 98 - A Última Exposição do Século XX
-> Infocil
-> World Fair Expo'98 - Fotos Dias dos Reis
-> Videos Expo 98
-> Memória Virtual - Leonel Vicente
terça-feira, 20 de maio de 2008
[0.452/2008]
Sexual Football
Alguns órgãos de referência anunciam que o sexo em Portugal, ao contrário de Espanha, é mais importante que o futebol.
Claro que já todos tínhamos dado por isso.
Basta que nos lembremos do estado de esgotamento com que as equipas se apresentaram em campo este ano e para onde os adeptos os mandavam no fim de cada jornada.
LNT
Sexual Football
Alguns órgãos de referência anunciam que o sexo em Portugal, ao contrário de Espanha, é mais importante que o futebol.
Claro que já todos tínhamos dado por isso.
Basta que nos lembremos do estado de esgotamento com que as equipas se apresentaram em campo este ano e para onde os adeptos os mandavam no fim de cada jornada.
LNT
Rastos:
-> Jornal de Notícias - Portugueses preferem sexo a futebol
[0.451/2008]
WACT – We are changing together
A pedido de um amigo deixo o apelo para que apoiem o projecto de voluntariado em que a sua filha Filipa está empenhada.
Não custa nada, pois basta seleccionar CAUSAS CANDIDATAS –> WACT –> SUBSCREVE ESTA CAUSA e a seguir preencher os dois campos obrigatórios o que ajudará a colocar o Projecto WACT em posição de poder ser apoiado pelo patrocinador TMN.
LNT
WACT – We are changing together
A pedido de um amigo deixo o apelo para que apoiem o projecto de voluntariado em que a sua filha Filipa está empenhada.
Não custa nada, pois basta seleccionar CAUSAS CANDIDATAS –> WACT –> SUBSCREVE ESTA CAUSA e a seguir preencher os dois campos obrigatórios o que ajudará a colocar o Projecto WACT em posição de poder ser apoiado pelo patrocinador TMN.
LNT
Rastos:
-> WACT - Causas Superiores TMN
[0.450/2008]
Combustíveis e comburentes
Recebo mensagens para aderir a um boicote às gasolineiras GALP, REPSOL e BP (não percebo porquê só a estas) dando corpo a um protesto generalizado contra os aumentos insanos que se têm verificado nos combustíveis.
Olhando para a imagem ao lado, quer parecer que tal boicote não terá qualquer efeito mas, ainda assim e tão irritado como qualquer outro com a alarvice gulosa de quem abastece os nossos carros e encarece a vida em geral, já que mais não posso fazer, transcrevo no salão o comentário que um tal JAKIM deixou lá para baixo.
LNT
Combustíveis e comburentes
Recebo mensagens para aderir a um boicote às gasolineiras GALP, REPSOL e BP (não percebo porquê só a estas) dando corpo a um protesto generalizado contra os aumentos insanos que se têm verificado nos combustíveis.
Olhando para a imagem ao lado, quer parecer que tal boicote não terá qualquer efeito mas, ainda assim e tão irritado como qualquer outro com a alarvice gulosa de quem abastece os nossos carros e encarece a vida em geral, já que mais não posso fazer, transcrevo no salão o comentário que um tal JAKIM deixou lá para baixo.
LNT
Acabo de ver aqui, valentemente escarrapachada no espelho da vossa barbearia, uma questão que tenho colocado a vários amigos, conhecidos e outros cabeludos que me são próximos e a que ninguém, até agora, pareceu querer atribuir grande crédito.
Refiro-me à das contas dos combustíveis ou, para abreviar, da gasolina e do gasóleo, líquidos que dantes (também) serviam para tirar nódoas e que agora se converteram eles mesmos numa enorme nódoa de gestão pública.
Acrescento aos ingredientes das vossas equações (câmbios relativos ao dólar e ao euro, preços do brent e etc. e tal) mais um, que me foi vendido como certo mas que ainda não consegui tirar a limpo: parece que o refinador ou refinadores portugueses do dito brent o compram agora e pagam 90 (noventa) dias mais tarde, o que, a ser verdade, eleva mais uns furos a fasquia do despudor com que se vêm sucedendo, no número, no tempo e no modo, os aumentos do preço daqueles bens.
Parece, pois, que os senhores (os gajos?) da governança pública e privada que tem a ver com esta ladroeira estão a precisar, sem grandes delongas, de uma boa tesourada, qual seja a constante da seguinte
PROPOSTA:
Que através da blogosfera se convoque, com a antecedência e o batuque necessários, uma GREVE GERAL À COMPRA DE COMBUSTÍVEIS, COM A DURAÇÃO DE VÁRIOS DIAS, EM DATAS A APRAZAR, precedida de alguma discussão quanto ao exacto intervalo de tempo em que a mesma deva realizar-se, por forma a prejudicar o mais possível essa gentalha e o mínimo possível… os grevistas.
Com barbeirais e muito bem aparadas saudações do, JAKIM
segunda-feira, 19 de maio de 2008
[0.448/2008]
Problema simples, questão final complexa [ II ]
Enunciado 1
- Um português ganha um Euro. Esse Euro vale um Dollar.
- Um Dollar compra um barril de petróleo.
Enunciado 2
- Um português ganha um Euro. Esse Euro vale um Dollar e meio.
- Um Dollar e meio compra um barril de petróleo.
Questão 1: No enunciado 1 quantos barris de petróleo pode comprar um Português com um Euro?
Questão 2: No enunciado 2 quantos barris de petróleo pode comprar um Português com um Euro?
Questão Final: Se o número de barris de petróleo for igual nas respostas das questões 1 e 2, porque razão tem um português de pagar o combustível mais caro?
LNT
Problema simples, questão final complexa [ II ]
Enunciado 1
- Um português ganha um Euro. Esse Euro vale um Dollar.
- Um Dollar compra um barril de petróleo.
Enunciado 2
- Um português ganha um Euro. Esse Euro vale um Dollar e meio.
- Um Dollar e meio compra um barril de petróleo.
Questão 1: No enunciado 1 quantos barris de petróleo pode comprar um Português com um Euro?
Questão 2: No enunciado 2 quantos barris de petróleo pode comprar um Português com um Euro?
Questão Final: Se o número de barris de petróleo for igual nas respostas das questões 1 e 2, porque razão tem um português de pagar o combustível mais caro?
LNT
[0.447/2008]
Problema simples, questão final complexa [ I ]
Enunciado 1
- Um português ganha um Euro. Esse Euro vale um Dollar e esse Dollar vale um pacote de leite.
- Um pacote de leite compra um barril de petróleo na Venezuela.
Enunciado 2
- Um português ganha um Euro. Esse Euro vale um Dollar e meio e, devido à inflação, esse Euro passa a valer meio pacote de leite.
- Um pacote de leite compra um barril de petróleo na Venezuela.
Questão 1: No enunciado 1 quantos barris de petróleo pode comprar um Português com um Euro de leite?
Questão 2: No enunciado 2 quantos barris de petróleo pode comprar um Português com um Euro de leite?
Questão Final: Se o número de barris de petróleo for diferente nas respostas das questões 1 e 2, porque razão é que o negócio leiteiro com a Venezuela foi favorável?
LNT
Problema simples, questão final complexa [ I ]
Enunciado 1
- Um português ganha um Euro. Esse Euro vale um Dollar e esse Dollar vale um pacote de leite.
- Um pacote de leite compra um barril de petróleo na Venezuela.
Enunciado 2
- Um português ganha um Euro. Esse Euro vale um Dollar e meio e, devido à inflação, esse Euro passa a valer meio pacote de leite.
- Um pacote de leite compra um barril de petróleo na Venezuela.
Questão 1: No enunciado 1 quantos barris de petróleo pode comprar um Português com um Euro de leite?
Questão 2: No enunciado 2 quantos barris de petróleo pode comprar um Português com um Euro de leite?
Questão Final: Se o número de barris de petróleo for diferente nas respostas das questões 1 e 2, porque razão é que o negócio leiteiro com a Venezuela foi favorável?
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[0.446/2008]
Se ao menos o céu estivesse azul
Neste fim de Europa temos duas coisas que atenuam a desvantagem de nos situarmos no Cu-de-Judas. O mar e o céu azul proporcionam, quando tudo parece correr mal, o mergulho na água salgada capaz de cortar o desânimo e a sensação do Universo nos estar aberto até ao Sol.
Este ano, depois de todos os avisos que a coisa iria correr mal e de todas as negações de que assim iria ser, começa a desabar o edifício sem fundação sustentada e assanham-se as formas redutoras do capitalismo selvagem, agora travestidas de (neo)liberalismo.
Ao aumento da carga fiscal e da eficácia da máquina de controlo da evasão fiscal tinha de ter equivalido uma diminuição substancial das despesas do Estado conseguida, não pelo corte indiscriminado no funcionamento, mas no derretimento das gorduras parasitas que tomam conta dos centros de decisão. O recurso sistemático ao outsourcing em contratação sucessiva e permanente significa um acréscimo de funcionários pagos embora por rubrica diferente da das despesas com o pessoal.
Parte desse outsourcing destina-se unicamente a satisfazer a obesidade dos serviços e a provocar, com a flatulência ruidosa do PowerPoint, a ilusão da modernidade e de progresso. Pior ainda é verificar que se aplica na razão directa dos cortes sistemáticos na formação dos quadros e que, a par de reformas fantoches dos serviços públicos, o objectivo conseguido cifra-se na reengenharia do eufemismo, o que levou à multiplicação de quadros dirigentes a quem se deram novas designações.
Agora, com os aumentos que se anunciam devido ao custo dos combustíveis numa inexplicável roda em que se fazem contas em Dollares quando a nossa moeda é o Euro (e a desvalorização do Dollar perante o Euro está a par do aumento do petróleo em Dollares), demonstram bem a ineficácia do edifício e a ineficiência das entidades reguladoras do Estado.
Os resultados não se farão esperar e serão, uma vez mais, tal como naquilo que se vai verificar com a demagógica redução de 1% do IVA, os especuladores a beneficiarem na mesma proporção do agravamento das condições de vida dos consumidores.
Nada nos salva. Nem sequer chega o tempo do mergulho no mar, nem o céu se consegue limpar do chumbo.
LNT
Se ao menos o céu estivesse azul
Neste fim de Europa temos duas coisas que atenuam a desvantagem de nos situarmos no Cu-de-Judas. O mar e o céu azul proporcionam, quando tudo parece correr mal, o mergulho na água salgada capaz de cortar o desânimo e a sensação do Universo nos estar aberto até ao Sol.
Este ano, depois de todos os avisos que a coisa iria correr mal e de todas as negações de que assim iria ser, começa a desabar o edifício sem fundação sustentada e assanham-se as formas redutoras do capitalismo selvagem, agora travestidas de (neo)liberalismo.
Ao aumento da carga fiscal e da eficácia da máquina de controlo da evasão fiscal tinha de ter equivalido uma diminuição substancial das despesas do Estado conseguida, não pelo corte indiscriminado no funcionamento, mas no derretimento das gorduras parasitas que tomam conta dos centros de decisão. O recurso sistemático ao outsourcing em contratação sucessiva e permanente significa um acréscimo de funcionários pagos embora por rubrica diferente da das despesas com o pessoal.
Parte desse outsourcing destina-se unicamente a satisfazer a obesidade dos serviços e a provocar, com a flatulência ruidosa do PowerPoint, a ilusão da modernidade e de progresso. Pior ainda é verificar que se aplica na razão directa dos cortes sistemáticos na formação dos quadros e que, a par de reformas fantoches dos serviços públicos, o objectivo conseguido cifra-se na reengenharia do eufemismo, o que levou à multiplicação de quadros dirigentes a quem se deram novas designações.
Agora, com os aumentos que se anunciam devido ao custo dos combustíveis numa inexplicável roda em que se fazem contas em Dollares quando a nossa moeda é o Euro (e a desvalorização do Dollar perante o Euro está a par do aumento do petróleo em Dollares), demonstram bem a ineficácia do edifício e a ineficiência das entidades reguladoras do Estado.
Os resultados não se farão esperar e serão, uma vez mais, tal como naquilo que se vai verificar com a demagógica redução de 1% do IVA, os especuladores a beneficiarem na mesma proporção do agravamento das condições de vida dos consumidores.
Nada nos salva. Nem sequer chega o tempo do mergulho no mar, nem o céu se consegue limpar do chumbo.
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