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sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

O caso do Cartão Oferta da FNAC - desenvolvimentos

Cartão Oferta FNACNão sei se é verdade que quem reclama sempre alcança.

Neste caso do Cartão Tanto da FNAC que já foi referido aqui, aqui e aqui e que consiste num apropriamento de dinheiro dos clientes por parte da FNAC que o justifica com um programa informático que impede os clientes de reaverem o dinheiro que lhes pertence mas não impede a FNAC de ficar com ele passando a beneficiar de um rendimento isento de imposto e de prestação de serviços, a reclamação já valeu meio alcance.

A FNAC enviou-me um Cartão Oferta FNAC com metade do dinheiro de que se tinha apropriado. Dos 120 Euros devolveu-me o crédito de 60 Euros, lamentando o incómodo que me provocou e apresentando os seus melhores cumprimentos.

A Direcção-Geral do Consumidor limitou-se a enviar-me um email de confirmação da recepção da minha reclamação. Nada mais.

A ASAE, entidade para quem segue o duplicado da reclamação do Livro de Reclamações, já fez o favor de me informar, por carta, de que o assunto não lhe diz respeito. Aconselha-me a recorrer ao Centro de Arbitragem de Consumo de Lisboa, coisa que irei fazer em breve caso a FNAC não resolva devolver-me a outra metade do dinheiro de que se apropriou.

Vou dando notícias, sempre agradecido por toda a divulgação que tanto nos Blogs, como no FaceBook, não tem faltado. Claro que um empurrãozinho da Comunicação Social teria já sido bem-vindo e possivelmente já tinha levado a FNAC a encerrar este assunto mas sabe-se que a FNAC patrocina muita coisa e a Comunicação Social é sempre agradecida aos patrocínios.

Entretanto continuo a alertar os meus muitos leitores que duvido que seja boa ideia oferecer neste Natal os tais cartões aos familiares e amigos. Arriscam-se a entregar à FNAC um dinheiro de que os vossos familiares e amigos, se se distraírem, poderão não usufruir.
LNT
[0.557/2011]

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Ainda pensa oferecer um Cartão FNAC Tanto neste Natal?

Cartão Tanto FNACNão julguem que o caso do Cartão Oferta da FNAC – Tanto – está esquecido. Continuo à espera da resposta da ASAE na sequência da reclamação que fiz no Livro de Reclamações da Loja da FNAC do Colombo.

Entendo que a ASAE tem muito que fazer e que a altura do Natal não é boa ocasião para alertar os consumidores para o caso de apropriação de capitais que a FNAC está a fazer aos seus clientes.

Se se tratasse de um negócio de ciganos na feira de Carcavelos, eles já estariam em campo, mas meterem-se com a FNAC é como pedir a alguns bloguistas que estão sempre na linha da frente para uma publicidade ou publicação, que denunciem o caso.

A luta continua, como diria o Che pouco antes de morrer.

Nota: Não posso deixar de agradecer a todos os que já nos seus Blogs, Facebook, Twitter, Websites, Destaques SAPO, etc. têm feito eco desta questão. Entre eles e eMail contam-se milhares. Na comunicação social nem uma linha, porque a FNAC patrociona muita coisa.

Agradecimentos de hoje:
Tomás Vasques
Hoje há conquilhas, amanhã não sabemos
Rui C. Branco
Economia e Finanças

LNT
[0.499/2011]

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

FNAC - O caso do cartão Tanto

Cartão Tanto FNACLembram-se do caso da FNAC que ficou com 120 Euros meus sem me dar qualquer contrapartida? (podem reler a estória aqui).

Acrescento ao que já disse que uma das hipóteses que estou a considerar é a de participar ao Fisco que a FNAC está a obter rendimentos sem que sobre eles sejam aplicados os devidos impostos. Terei de pensar melhor como o vou fazer mas para já deixo uma pista:

Se a FNAC me deixasse utilizar os 120 Euros que me confiscou com a expiração do cartão oferta TANTO, eu teria de comprar produtos na FNAC que iriam por sua vez ter de ser taxados em IVA. A FNAC não só se apropriou desses 120 Euros, que são meus, sem me fornecer qualquer produto, como conseguiu fazer reverter para si esse montante sem ter de pagar o equivalente IVA que teria de entregar ao Estado caso eu tivesse usado o dinheiro.

Um abuso nunca vem só.

As clausulas abusivas que levam a FNAC a comercializar um cartão oferta, que em nenhum lugar identifica a validade, o que leva os clientes a ficarem sem o dinheiro que investiram e sem terem qualquer contrapartida de consumo, servem também para que a FNAC não entregue ao Estado a quantia de IVA que teria de entregar caso o cartão fosse usado (como é seu objecto) na aquisição de produtos nas lojas FNAC.
LNT
[0.486/2011]

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Comprar um cartão oferta na FNAC? pense duas vezes

Cartão Oferta FNAC




A FNAC está a comercializar um Cartão Oferta que não tem impressa a data de activação, nem a data de validade.



No entanto o cartão é válido por um ano podendo, segundo as letras pequeninas do seu verso, ser consultado o saldo e a validade em qualquer Loja FNAC.


Se deixar passar o prazo a FNAC fica com o dinheiro e não lhe dá qualquer contrapartida.





Cartão Oferta FNAC



A coisa funciona da seguinte forma. Quem quiser oferecer uma prenda de aniversário, passa pela FNAC e compra um cartão de Oferta por “xx” Euros. O aniversariante, na posse do cartão, passa a dispor de um crédito que se destina a adquirir produtos desse valor numa loja FNAC. No entanto o cartão não tem impresso o prazo de validade, nem o de activação e o aniversariante arrisca-se, como me aconteceu, a passar por uma Loja FNAC e informarem-no que o cartão está expirado e que o montante não pode ser usado (tendo revertido para a FNAC, claro).

Estamos claramente perante um caso de pagamento sem contrapartida e, apesar dos avisos impressos em letra miúda na parte traseira do cartão, perante um caso de insuficiente informação sobre a validade de utilização de um montante de que a FNAC se apropriou sem qualquer aviso.

Cartão Oferta FNAC
Tenho dois cartões nessas condições (verifiquei quando cheguei a casa). São dois casos (60 Euros, cada) em que a FNAC informa que perdi o dinheiro, como se o nosso dinheiro pudesse ter um prazo para poder ser utilizado. Reclamei num impresso próprio. Vou escrever no Livro de Reclamações. Possivelmente irei dirigir-me à Defesa do Consumidor. Aguardo para saber se, mediante o resultado das reclamações, irei recorrer às instâncias judiciais.

Entretanto deixo este alerta aos incautos. Se pensam oferecer um presente comprando um cartão Oferta da FNAC pensem duas vezes. Correm o risco de estar a fazer uma oferta do vosso dinheiro à FNAC sem que daí venha qualquer contrapartida para quem compra o cartão ou para quem o recebe como presente.

Aguardo para saber o resultado da reclamação e depois voltarei ao assunto para vos contar.

Entretanto espalhem, porque com isso farão serviço público e evitarão que outros sejam vítimas deste tipo de "acções agressivas de comércio".
LNT
[0.481/2011]

sexta-feira, 30 de maio de 2008

Botão Barbearia[0.481/2008]
Fomos a isto, JumentoMiuda Gás GALP

Esta Barbearia, em parceria com o Jumento, ajudou a dar alguma visibilidade à luta dos consumidores contra os abusos que os novos monopólios privados praticam em nome de um pseudo-liberalismo que consegue ser ainda mais selvagem do que o capitalismo selvagem de outros tempos.

A GALP, empresa herdeira do monopólio em sectores estratégicos dos combustíveis, tem imposto e liderado um carrossel de inflação absolutamente descontrolado, onde a sua avidez de lucro faz revelar a total indiferença social perante os problemas que causa ao País que sempre lhe serviu de bandeira e que, dessa forma, lhe proporcionou a abertura de portas que permitem que ela hoje seja uma das maiores empresas privadas em Portugal.

Boicote GALPA GALP não é uma empresa qualquer e só é o que é porque o Estado (todos nós) nunca lhe negou apoio, mesmo nos seus piores momentos. A isto a GALP, apercebendo-se do poder que conseguiu, retribui com o agravamento dos preços, não abdica minimamente de parte do seu lucro e aponta como única solução a abdicação das receitas do Estado para que os aumentos que produz se diluam proporcionalmente no decréscimo dos Impostos. Fá-lo sabendo que para isso põe igualmente em causa o equilíbrio que se conseguiu nos últimos tempos, com o sacrifício de todos nós (Estado).

A GALP faz lembrar aqueles filhos que depois de servidos abandonam os pais à pobreza. A GALP não merece a consideração dos seus consumidores e merece que eles lhe dêem a resposta adequada à sua usura.

Boicote GALPDou por terminada a campanha activa a favor do boicote à GALP porque esta loja não é, nem quer ser, uma loja de liderança de combates mas não deixo, nem nunca deixarei de defender aquilo que entendo justo, nem de denunciar aquilo que considero inaceitável em termos sociais (a que muitos gostam de chamar de ética republicana).

Na Barbearia do Senhor Luís fica afixada a camisola que foi vestida há uma semana e o balão que se propagou por mais de sessenta Blogs. Saúdo todos os que alinharam na multiplicação da ideia e envio um abraço fraterno ao autor do Jumento.
LNT
Autoria das imagens:
Balão - LNT
T-shirt balão -
Rui Perdigão

-> o Jumento;
->
a Barbearia do Senhor Luís - Luís Novaes Tito;


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terça-feira, 27 de maio de 2008

Rui Perdigão
[0.471/2008]
Carta ao meu amigo Perdigão

O meu amigo pintor Perdigão saiu-me um bom amigo da onça. Vê o barbeiro desta loja a untar-se de vaselina para não escorregar no crude nem nas duplas tributações e aproveita para deixar uma casquinha de banana a ver se, distraído, lhe ponho a pata para um trambolhão na Frente Tejo, SA.

Grande Rui Perdigão, grande amigo!

Safa-se, porque para além de mestre pintor agora também é alfaiate, para já de t-shirts.

Ainda o hei-de ver artesão da Casa Batalha, a tal instituição centenária da baixa lisboeta que fornecia à Casa Real, no tempo da Senhora Dona Amélia, as mais belas peças de bijuteria para ostentação ao peito *, ou então, se melhorar na arte dos panos, a desfilar na passerelle da moda Lisboa, aos beijinhos às modelos e a agradecer as palmas da Lili Caneças.

Quanto à manif. para outras gasolinas, deixemos a coisa a seu tempo que isto não é para levar de supetão.

Sossego, concentração e fraternidade são a triangulação necessária.

Agradecido pela camisola manifesteira que usarei junto ao tal Ministério da Economia da Inovação, meu caro Perdigão.
Até lá.
LNT

* Salve Manzoni que se queira
Rastos:
USB Link-> Vida das Coisas - Rui Perdigão

-> ISP - CSR - Portaria n.º 16-C/2008 de 9 de Janeiro

domingo, 25 de maio de 2008

Botão Barbearia[0.466/2008]
No País dos medosVampiros

Chegados a este ponto interessa esclarecer o seguinte:

1. Não estou a liderar qualquer movimento para abater a GALP, estou a defender individualmente os meus interesses enquanto consumidor.

2. Não me deixo amedrontar pelo gigantismo de quem tenho de me defender, mesmo tendo plena consciência da minha pequenez.

3. Não ignoro que as soluções de futuro têm a ver com o ambiente, hábitos de consumo e outros rituais que urgem ser alterados e, embora concorde que já se vá tarde na busca dessas soluções, há a questão presente que tem de ser encarada.

4. Não desconheço totalmente as razões que estão por detrás da crise especulativa que tem feito disparar este carrossel de carestia.

5. Não pretendo fazer esquecer que a questão da escalada dos preços dos combustíveis, que muitos mascaram só com os inconvenientes privados de circulação automóvel (o mal menor), afecta toda a linha de produção e vai agravar as condições de vida de toda a população.


Dito isto, consciente também de que haveriam muitos mais pontos a enunciar, volto a dizer para quem quiser entender, que um Estado não é o Governo e que, tal como todos nós, cidadãos individuais, temos o dever de contribuir para a construção do nosso Estado, também as empresas, principalmente as que devem o seu gigantismo ao apoio do Estado (de todos nós) não podem abdicar do seu papel social.

A GALP lidera o mercado português e o seu exemplo fará com que as outras petrolíferas que actuam em Portugal moderem a sua avidez. No entanto, e perante as gravíssimas dificuldades que estão a ser criadas pela cavalgada incompreensível dos combustíveis justificada publicamente pela mentira da escalada dos preços das matérias-primas, a única resposta da GALP é "a única alternativa para baixar os preços dos combustíveis é reduzir o Imposto sobre Produtos Petrolíferos (ISP)".

A insensibilidade social da GALP não lhe basta. Pretende que o Estado (todos nós) prescinda dos meios que lhe permitem cumprir as suas obrigações, para que a GALP possa continuar a aumentar os seus lucros privados.

Só nos faltava que perante isto o medo nos fizesse ficar calados e impassíveis.
LNT

Nota: O Post 456/2008 mantém-se em actualização permanente.
Na última actualização já contava com 63 Blogs aderentes.

Referências especiais que levaram à escrivinhação deste POST:
USB Link-> o Jumento
-> Rui Perdigão - Da água, do crude e do gaz(prom)
-> Aqueduto Livre - José Albergaria
-> o Futuro é Agora - Passos Coelho pede descida urgente do imposto sobre os combustíveis
-> Diário Digital - Passos Coelho pede descida urgente do ISP

sábado, 24 de maio de 2008

Botão Barbearia[0.463/2008]
BoicoteBoicote GALP

Talvez não seja má ideia, pelo menos até que se arranje um logotipo mais apelativo, que se substitua, nos Blogs aderentes, o boneco anterior pelo Balão inchado da GALP (hoje mais inchado do que nunca depois de ter procedido a mais um aumento dos combustíveis).

Sabem que esta batalha é dura e que para além da própria GALP há muito mais gente (os accionistas) a ficar aborrecida com o boicote, para além do próprio Estado que arrecada no ISP, no IVA e também como accionista, verbas fabulosas. É claro, e os aumentos de hoje e as ameaças de provocarem desemprego nos postos de abastecimento são prova disso, que somos formiguinhas no carreiro de elefantes mas somos nós que estamos a encher os bolsos dos especuladores e compete-nos a autodefesa.

Ontem acusavam a OPEP de estar por trás destas manobras. Hoje, depois da OPEP ter anunciado que nada tem a ver com tudo isto, assobiam para o lado e arranjam mais argumentações inatendíveis (uma vez mais a "escalada") para justificarem receitas fáceis nos mercados bolsitas, nas aplicações financeiras e na pura especulação.

O barbeiro deixou de consumir produtos GALP e enquanto a GALP insistir no procedimento assim vai continuar.

Se a GALP vier a rever os seus comportamentos, o que sendo a líder do mercado português fará com que as outras petrolíferas sigam a sua peugada em Portugal, nessa altura voltarei a ser solidário com a marca.
LNT

Nota: O Post 456/2008 mantém-se em actualização permanente.
Na última actualização já contava com 63 Blogs aderentes.

Rastos:
USB Link-> o Jumento
-> Diário Económico - Boicote arrisca Galp a quebra de vendas de 13 milhões
-> Apdeites V2 - JPG
-> Absorto - Eduardo Graça
-> Aqueduto Livre - José Albergaria

sexta-feira, 23 de maio de 2008

Botão Barbearia[0.458/2008]
Bodes expiatórios (act.)Boicote GALP

No Água Lisa, João Tunes rebate a proposta de boicote aos produtos GALP e chama-me a atenção para vários aspectos desta campanha que apelida de "pouco clarividente".

Já lá deixei comentário pedindo que explique aquilo que ninguém consegue explicar que é:
- como é que se pode falar de escalada de preços sem referir que essa escalada é em Dollars/Petróleo e que o Dollar tem sofrido uma desvalorização assinalável em relação ao Euro?
O que é verdade é que com um Euro compra-se, hoje, pouco menos petróleo do que se comprava à uns meses atrás.

Mas há uma coisa que o João diz que me deixa perplexo porque, embora já esperasse essa argumentação, nunca a esperei a partir do Água Lisa.

Diz o João Tunes que esta campanha só "serve para afunilar ódios perante problemas reais, batendo no “nacional” como se a santidade estivesse na Repsol, na BP ou nos seus irmãos tubarões do negócio mundial petrolífero (em que a GALP é um grão no areal)", o que não é verdade. Ninguém considera qualquer um dos outros tubarões santos, mas é dos livros que é impossível combater todos em simultâneo. Por exemplo, a campanha para não se abastecer nos dias 1, 2 e 3 de Junho, sendo legítima, é absolutamente inconsequente porque as pessoas abastecer-se-ão no dia antes ou no dia depois e o efeito será nulo.

Não há nenhum crime de lesa-pátria por fazer o boicote aos produtos GALP porque a GALP não demonstra qualquer consideração com os portugueses não tendo, até agora, tido qualquer preocupação por liderar os aumentos dos combustíveis em Portugal, apesar dos lucros inacreditáveis que tem tido.

Há no texto do meu amigo João Tunes muito mais a rebater, começando pela acusação de que os aumentos são decididos pela OPEP, o que parece não ser verdade (é a OPEP - Abdullah Salem el-Badrique - diz que estes aumentos resultam de especulação), e pela defesa da queda do ISP o que seria, no meu modesto parecer, um imenso erro porque rapidamente a GALP (e os outros) iriam absorver nos seus lucros aquilo que o Estado deixasse de receber (no mesmo caminho do que se irá fazer com a baixa de 1% do IVA anunciada pelo Governo).

De uma coisa tenho a certeza. Se não forem os consumidores a defenderem-se, a vida vai tornar-se insustentável porque a questão do aumento dos combustíveis não se reflecte só nas bombas de gasolina, mas afecta e encarece todos os produtos básicos.

Criminoso é ficar de braços caídos a deixar que a selvajaria capitalista prossiga desta forma nunca vista, nem mesmo no tempo em que se falava de capitalismo selvagem.
LNT
Nota: O Post 456/2008 mantém-se em actualização permanente.

(act.)

O João Tunes já treplicou no Post "MAIS UM BODE EXPIATÓRIO PARA A COLECÇÃO (2)" texto extenso, interessante, fundamentado e de boa retórica, como é seu timbre, mas deixa por responder ao essencial que é, desde o princípio, a justificação da "escalada de preços" dado que o Euro, quando transformado em Dollars, compra agora pouco menos petróleo do que comprava há uns meses atrás.

O João diz que esta conversa não é para aqui chamada... quando sabemos que é exactamente essa argumentação que tem justificado a "escalada de preços" no consumidor.

Percebe-se que o João teria preferido que aqui se tivesse falado da santidade das outras companhias, mas isso não se fez. O que se está a fazer não é por inveja dos lucros da GALP, caro João, mas porque essa grande companhia se está nas tintas para os portugueses e merece da parte dos consumidores portugueses resposta condizente.

Temos de nos defender de uma coisa de cada vez e acredito que seja só por gozo que o João faz o gozo de sugerir que alguém queira tirar a GALP do mercado (essa ainda me está a fazer sorrir), assim como aquela tirada "preconceitos serôdio-soviéticos contra a eficiência que leva ao lucro" como se estivesse a ler nesta Barbearia a cartilha do Avante.

Brincadeiras do João Tunes, velho companheiro destas lides dos Blogs, a quem há muito aprendi a ler a ironia.

Rastos:
USB Link-> Água Lisa - João Tunes (1)
-> Água Lisa - João Tunes (2)
-> Boicote aos produtos GALP
-> Canhoto - António Dornelas
-> RTP - OPEP afirma que mercado está "louco"

quinta-feira, 22 de maio de 2008

Botão Barbearia[0.456/2008]
Vamos então a isto, JumentoMiuda Gás GALP

Seguindo o Jumento proponho que se comece pela prata da casa.

Ainda hoje, e depois de tudo o que se tem dito, a GALP decidiu aumentar mais uma vez os preços dos combustíveis num jogo incrível de arrogância para com os consumidores e de pressão sobre o Estado (todos nós) para abdicar de parte dos seus rendimentos a favor dos interesses da GALP.

Como o Jumento diz há que centrar, por tempo indefinido, o boicote a cada um dos grandes pois só assim se conseguirá dar resposta à prepotência.

Um boicote total à GALP poderá fazer a GALP perceber que estamos fartos da armadilha que nos está a montar. Se o Governo não consegue fazer frente a esta gente é a vez dos consumidores agirem em defesa dos seus interesses.

O desafio fica feito e há que multiplicar a ideia.

Enquanto a GALP não baixar os preços responderemos radicalmente e, já a partir de hoje, passemos a bomba da GALP. Certamente haverá perto outro fornecedor que, mesmo que esteja a praticar política semelhante, fica igualmente avisado que a seguir lhe será aplicada medida igual.

Proponho ainda que quem tenha habilidade ou sabedoria suficiente construa um logotipo de boicote aos produtos GALP a ser afixado em todos os Blogs que venham a aderir a esta campanha.
LNT

Jumento
Boicotar os combustíveis de algumas petrolíferas?

A sugestão partiu do presidente do ACP e já circula um mail a apelar ao boicote de algumas marcas.

Todavia, quem teve a iniciativa cometeu o erro de propor o boicote de quase todas as grandes marcas o que o torna ineficaz, já que não serão as pequenas gasolineiras a promover a concorrência, aliás, muitos dos consumidores nem sequer se poderiam abastecer. Por outro lado, propõe um boicote de três dias o que não faz sentido pois o impacto é diminuto.

Será mais razoável eleger apenas uma grande marca e promover o boicote durante um período prolongado, até que se sinta os efeitos nos preços.

Rastos:
USB Link-> GALP

-> Pensamentos - Helder Robalo



Mais sobre o assunto neste Blog:
Botão Barbearia-> Post [0.458/2008] - Bodes expiatórios (act.)
-> Post [0.461/2008] - ISP
-> Post [0.463/2008] - Boicote
-> Post [0.466/2008] - No País dos medos

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