[0.511/2008]
Já fui feliz aqui [ CCXXXIX ]
Sardinhas - Lisboa - Portugal
LNT
quarta-feira, 11 de junho de 2008
terça-feira, 10 de junho de 2008
[0.510/2008]
Raças portuguesas
Se uma Nação secular, como é aquela a que nos orgulhamos de pertencer, não tivesse conseguido apurar, ao longo da sua História, raça que lhe permitisse troféus em exposições mundiais, nem era Nação, nem era nada.
Temos particular orgulho dos Perdigueiros, dos Castro D’Aire, dos Serra da Estrela, dos Podengos, dos Cão-de-Água, dos Rafeiros Alentejanos, dos Barbados da Terceira, dos Cão de Fila de São Miguel, dos Castro Laboreiro e dos Cão de Gado Transmontano.
Curiosamente do Algarve só se destaca o Cão-de-Água que embora corpulento e bem constituído não prima nem pela característica de ser bom guarda nem pela de ter o mesmo rasgo de outras raças genuínas portuguesas.
LNT
Raças portuguesas
Se uma Nação secular, como é aquela a que nos orgulhamos de pertencer, não tivesse conseguido apurar, ao longo da sua História, raça que lhe permitisse troféus em exposições mundiais, nem era Nação, nem era nada.
Temos particular orgulho dos Perdigueiros, dos Castro D’Aire, dos Serra da Estrela, dos Podengos, dos Cão-de-Água, dos Rafeiros Alentejanos, dos Barbados da Terceira, dos Cão de Fila de São Miguel, dos Castro Laboreiro e dos Cão de Gado Transmontano.
Curiosamente do Algarve só se destaca o Cão-de-Água que embora corpulento e bem constituído não prima nem pela característica de ser bom guarda nem pela de ter o mesmo rasgo de outras raças genuínas portuguesas.
LNT
Rastos:
-> Água Lisa - João Tunes
-> »802701 - Bruno Rocha
-> Bios Politikos - Miguel Silva
[0.509/2008]
O dia da raça
No dia da Raça e de Camões "exaltava-se a nação e o império, a metrópole e as colónias"
Conceição Meireles
Hoje eu tenho que sublinhar, acima de tudo, a raça, o dia da raça, o Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas".
Cavaco Silva, Junho de 2008
No dia da Raça e de Camões "exaltava-se a nação e o império, a metrópole e as colónias"
Conceição Meireles
Hoje eu tenho que sublinhar, acima de tudo, a raça, o dia da raça, o Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas".
Cavaco Silva, Junho de 2008
No dia da Raça e de Camões "exaltava-se a nação e o império, a metrópole e as colónias"
Conceição Meireles
Hoje eu tenho que sublinhar, acima de tudo, a raça, o dia da raça, o Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas".
Cavaco Silva, Junho de 2008
LNT
O dia da raça
Conceição Meireles
Hoje eu tenho que sublinhar, acima de tudo, a raça, o dia da raça, o Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas".
Cavaco Silva, Junho de 2008
No dia da Raça e de Camões "exaltava-se a nação e o império, a metrópole e as colónias"
Conceição Meireles
Hoje eu tenho que sublinhar, acima de tudo, a raça, o dia da raça, o Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas".
Cavaco Silva, Junho de 2008
No dia da Raça e de Camões "exaltava-se a nação e o império, a metrópole e as colónias"
Conceição Meireles
Hoje eu tenho que sublinhar, acima de tudo, a raça, o dia da raça, o Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas".
Cavaco Silva, Junho de 2008
A raça de lá irmos cantando e rindo, levados, levados, sim!
LNT
segunda-feira, 9 de junho de 2008
[0.507/2008]
Ainda recordações
e porque amanhã é 10 de Junho
A coisa passava-se a preto e branco, como era a TV da altura e, de resto, quase tudo o que havia em Portugal.
Companhias, pelotões e esquadras dos três ramos das Forças-Armadas, Comandos, Pára-quedistas, Fuzileiros e Rangers, (não me recordo se também) representantes dos Pupilos do Exército, do Colégio Militar e da Escola de Odivelas, a Tribuna das Altas-Patentes-do-Estado, os lugares de destaque para os condecorados e para os familiares que iriam receber as medalhas a título póstumo, a Sagres e uma ou outra corveta ou draga-minas fundeados ao largo do Cais das Colunas para a salva de canhão, a passagem de uma formação de T6 e outra de Fiat.G e as vozes intercaladas de Pedro Moutinho, Fernando Pessa, Henrique Mendes ou Fialho Gouveia a relatar na Rádio o que se imaginava, ou a comentar na TV aquilo que se via.
António e depois Marcelo, o Almirante Américo, a 1ª dama Gertrudes, o Cardeal Cerejeira, os Henriques, os Rebelos, as Supicos e outros, distribuíam colares e medalhas, faziam por esquecer os mutilados, apelavam à Pátria una e indivisível, de aquém e além-mar, no dia da raça, de Portugal e das Colónias.
Soluços para Goa, Damão e Diu.
Tudo a preto e branco, tal como ficou na memória.
LNT
Ainda recordações
e porque amanhã é 10 de Junho
A coisa passava-se a preto e branco, como era a TV da altura e, de resto, quase tudo o que havia em Portugal.
Companhias, pelotões e esquadras dos três ramos das Forças-Armadas, Comandos, Pára-quedistas, Fuzileiros e Rangers, (não me recordo se também) representantes dos Pupilos do Exército, do Colégio Militar e da Escola de Odivelas, a Tribuna das Altas-Patentes-do-Estado, os lugares de destaque para os condecorados e para os familiares que iriam receber as medalhas a título póstumo, a Sagres e uma ou outra corveta ou draga-minas fundeados ao largo do Cais das Colunas para a salva de canhão, a passagem de uma formação de T6 e outra de Fiat.G e as vozes intercaladas de Pedro Moutinho, Fernando Pessa, Henrique Mendes ou Fialho Gouveia a relatar na Rádio o que se imaginava, ou a comentar na TV aquilo que se via.
António e depois Marcelo, o Almirante Américo, a 1ª dama Gertrudes, o Cardeal Cerejeira, os Henriques, os Rebelos, as Supicos e outros, distribuíam colares e medalhas, faziam por esquecer os mutilados, apelavam à Pátria una e indivisível, de aquém e além-mar, no dia da raça, de Portugal e das Colónias.
Soluços para Goa, Damão e Diu.
Tudo a preto e branco, tal como ficou na memória.
LNT
[0.506/2008]
Outros Mundos, outras mãos
Pego na recordação de João Távora e revejo-me lá longe, entre a sala das brincadeiras e o quintal da Sousa Loureiro, a marcar pistas para os Dinky e Corgi Toys e a montar as linhas, túneis, pontes e passagens de nível da Märklin.
Uma mão cheia daqueles modelos de ferro, duro como as cabeças podiam comprovar quando as zangas de seis irmãos os usavam como arma de arremesso, eram quanto bastava para tardes seguidas de entretimento com os amigos do colégio. Coisas possíveis por ter um pai oficial da marinha mercante que trazia novidades do exterior num tempo em que mal se sabia haver exterior.
Os Märklin já eram coisa outra, mais sensível, não arremessável e de tratamento delicado com arrecadação em caixa própria não fossem dobrar-se os encaixes das linhas ou avariarem-se os transformadores. Gozo maior de crianças traquinas, horrorosas, era montá-lo perto do formigueiro de formigas gigantes que havia debaixo do pinheiro e pôr uma mosca sem asas do lado contrário da linha. Neste jogo, as formigas eram fulcrais. Tanto serviam de maquinistas como de vítimas de trucidação, a maior parte das vezes por atravessarem a passagem de nível sem respeitar o sinal vermelho e o aviso sonoro que emitia.
Tudo memórias maiores de infâncias que andavam longe dos inexistentes centros comerciais e das ainda mal inventadas maquinetas electrónicas, telemóveis e quejandos que entretanto transformaram a sociabilidade do contacto em mensagens de SMS.
LNT
Outros Mundos, outras mãos
Pego na recordação de João Távora e revejo-me lá longe, entre a sala das brincadeiras e o quintal da Sousa Loureiro, a marcar pistas para os Dinky e Corgi Toys e a montar as linhas, túneis, pontes e passagens de nível da Märklin.
Uma mão cheia daqueles modelos de ferro, duro como as cabeças podiam comprovar quando as zangas de seis irmãos os usavam como arma de arremesso, eram quanto bastava para tardes seguidas de entretimento com os amigos do colégio. Coisas possíveis por ter um pai oficial da marinha mercante que trazia novidades do exterior num tempo em que mal se sabia haver exterior.
Os Märklin já eram coisa outra, mais sensível, não arremessável e de tratamento delicado com arrecadação em caixa própria não fossem dobrar-se os encaixes das linhas ou avariarem-se os transformadores. Gozo maior de crianças traquinas, horrorosas, era montá-lo perto do formigueiro de formigas gigantes que havia debaixo do pinheiro e pôr uma mosca sem asas do lado contrário da linha. Neste jogo, as formigas eram fulcrais. Tanto serviam de maquinistas como de vítimas de trucidação, a maior parte das vezes por atravessarem a passagem de nível sem respeitar o sinal vermelho e o aviso sonoro que emitia.
Tudo memórias maiores de infâncias que andavam longe dos inexistentes centros comerciais e das ainda mal inventadas maquinetas electrónicas, telemóveis e quejandos que entretanto transformaram a sociabilidade do contacto em mensagens de SMS.
LNT
Rastos:
-> João Távora - Corta-Fitas
-> Dinky Toys
-> Corgi Toys
-> Märklin
domingo, 8 de junho de 2008
[0.504/2008]
Sem bater bem da bola
Não é que a coisa da bola até não tenha o seu encanto, principalmente num País que sempre que aparece nos relatórios internacionais é na escala pior das coisas melhores ou na escala melhor das coisas piores.
Mas ligar um aparelho de televisão, comprar um jornal, ouvir uma rádio e o assunto ser as cuecas de Scolari, as entrevistas futeboleiras aos alienados em comemorações nas ruas ou a repetição das mesmas imagens, pela enésima vez, dos onze atrás da bola, mais os jogos de treino e o treino dos rapazes, começa a ser demais.
LNT
Sem bater bem da bola
Não é que a coisa da bola até não tenha o seu encanto, principalmente num País que sempre que aparece nos relatórios internacionais é na escala pior das coisas melhores ou na escala melhor das coisas piores.
Mas ligar um aparelho de televisão, comprar um jornal, ouvir uma rádio e o assunto ser as cuecas de Scolari, as entrevistas futeboleiras aos alienados em comemorações nas ruas ou a repetição das mesmas imagens, pela enésima vez, dos onze atrás da bola, mais os jogos de treino e o treino dos rapazes, começa a ser demais.
LNT
[0.503/2008]
Meus caros amigos: ide-vos...
Leiam o resto, devagar, devagarinho, e respirem aquele ar.
LNT
Meus caros amigos: ide-vos...
(...)
o Portugal que está a ganhar é o país que se afunda, o PORTUGAL PERDEDOR, por isso, e apenas por isso, não estranhem que, e prometendo até que mamo uma jolas e uns caracóis quando derem pela milionésima vez a reprise dos golos pátrios, e sem prejuízo de um centímetro da amizade em que vos tenho sempre, sempre, meus caros amigos com a amizade não se brinca, quando passarem à minha porta com os vossos cachecóis, os vossos saltos e ondas de lusitaniedade, não levem a mal que aproveita esta onde de futebolês para aproveitar para desatrelar a bílis, o fígado e gritar:
Leiam o resto, devagar, devagarinho, e respirem aquele ar.
LNT
Rastos:
-> Joaquim Paulo Nogueira - Respirar o Mesmo Ar
sábado, 7 de junho de 2008
[0.500/2008]
Colaborador da Semana [ XXXVI ]
Lêlla Fazmoutro é a cozinheira desta casa.
Habilidosa na cozinha, afectuosa quanto baste no descascar da cebola, artista no tempero e maleável nas misturas de especiarias orientais, Lêlla é uma colaboradora com artes culinárias capazes de fazer salivar de prazer circunspectos engenheiros cheios de si (deles).
Dominando a manipulação das lâminas, o seu segredo mais bem guardado, consegue dar aos vegetais uma textura admirável e afatiar finamente os cogumelos, transformando-os num pitéu do agrado aos seus clientes mais fiéis.
Pela sua performance, Lêlla Fazmoutro é a nossa colaboradora da semana.
LNT
Colaborador da Semana [ XXXVI ]
Lêlla Fazmoutro é a cozinheira desta casa.
Habilidosa na cozinha, afectuosa quanto baste no descascar da cebola, artista no tempero e maleável nas misturas de especiarias orientais, Lêlla é uma colaboradora com artes culinárias capazes de fazer salivar de prazer circunspectos engenheiros cheios de si (deles).
Dominando a manipulação das lâminas, o seu segredo mais bem guardado, consegue dar aos vegetais uma textura admirável e afatiar finamente os cogumelos, transformando-os num pitéu do agrado aos seus clientes mais fiéis.
Pela sua performance, Lêlla Fazmoutro é a nossa colaboradora da semana.
LNT
sexta-feira, 6 de junho de 2008
[0.498/2008]
Lellices
Quem conhece José Lello de outros carnavais menos folclóricos e menos chineses pasma-se com as atitudes que ele vem a tomar desde que se lhe gerou o rei-na-barriga, emprenhamento acontecido na altura em que liderou o processo de esbanjamento dos recursos públicos no betão com que construiu os estádios da inutilidade que continuam meio abandonados por este País fora.
Parece que nessa altura Lello não andava preocupado com as “independências éticas” que agora inventa, fórmula nova com que tenta esconder o nojo das calúnias que levanta contra os seus camaradas de Partido.
Quando falta a ética aparece Lello, como quem conhece Lello sabe, desde que se lhe gerou o rei-na-barriga e, como o respeito pelas ideias dos outros não é o seu forte e a sua aparente bonomia não consegue aguentar desafios, disparata.
Talvez fosse tempo de Sócrates se pronunciar sobre a pronúncia dos que o secundam, não vá reparar, tarde de mais, que também já muitos militantes do PS começam a estar demasiadamente cansados da intolerância dos mandarins.
Sabe-se que a estória do Trindade não foi do agrado deste escriba, mas há que respeitar a liberdade de quem entendeu ter um acto político, principalmente se esse alguém tem a História de Manuel Alegre. Responder a actos políticos com ataques pessoais, ainda para mais caluniantes, não é uma tradição dos que se revêem na História do Partido Socialista.
LNT
Lellices
Quem conhece José Lello de outros carnavais menos folclóricos e menos chineses pasma-se com as atitudes que ele vem a tomar desde que se lhe gerou o rei-na-barriga, emprenhamento acontecido na altura em que liderou o processo de esbanjamento dos recursos públicos no betão com que construiu os estádios da inutilidade que continuam meio abandonados por este País fora.
Parece que nessa altura Lello não andava preocupado com as “independências éticas” que agora inventa, fórmula nova com que tenta esconder o nojo das calúnias que levanta contra os seus camaradas de Partido.
Quando falta a ética aparece Lello, como quem conhece Lello sabe, desde que se lhe gerou o rei-na-barriga e, como o respeito pelas ideias dos outros não é o seu forte e a sua aparente bonomia não consegue aguentar desafios, disparata.
Talvez fosse tempo de Sócrates se pronunciar sobre a pronúncia dos que o secundam, não vá reparar, tarde de mais, que também já muitos militantes do PS começam a estar demasiadamente cansados da intolerância dos mandarins.
Sabe-se que a estória do Trindade não foi do agrado deste escriba, mas há que respeitar a liberdade de quem entendeu ter um acto político, principalmente se esse alguém tem a História de Manuel Alegre. Responder a actos políticos com ataques pessoais, ainda para mais caluniantes, não é uma tradição dos que se revêem na História do Partido Socialista.
LNT
Rastos:
-> PS: Lello reitera acusação que Alegre "parasitou" as jornadas parlamentares socialistas nos Açores
-> Alegre em colisão com PS promete reforçar contestação
-> Joaquim Paulo Nogueira - Respirar o Mesmo Ar - Árduos paradoxos
-> Sobre o Tempo que Passa - José Adelino Maltez
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