[0.769/2008]
Um slogan por semana [ XXV ]
Nenhum apoio ao governo provisório!
(MRPP, 1975, d'après Lenine)
LNT c/a colaboração de Redexpo
sexta-feira, 10 de outubro de 2008
quinta-feira, 9 de outubro de 2008
[0.767/2008]
Notícias do submundo
Uma saudação especial à minha estimada e acabrunhada camarada Ana Gomes no momento em que se sabe ter sido escolhida como ACTIVISTA DO ANO por votação on-line dos membros do Parlamento Europeu.
LNT
Notícias do submundo
Uma saudação especial à minha estimada e acabrunhada camarada Ana Gomes no momento em que se sabe ter sido escolhida como ACTIVISTA DO ANO por votação on-line dos membros do Parlamento Europeu.
LNT
Rastos:
-> Fátima Missionária ≡ Revista europeia distingue Ana Gomes como «activista do ano»
-> Causa Nossa ≡ Ana Gomes
[0.766/2008]
As árvores que andam
O Siô Manuel foi o guia e piloto da lancha que nos levou a conhecer o estuário do Rio Formoso no Pernambuco. Homem de cultura e pescador com o jeitinho de quem sabe as artes do Frêdo.
No Verão de Janeiro, o Siô Manuel contou tudo o que havia para contar, desde a heroicidade de um punhado de portugueses que ali fizeram frente aos holandeses, à História da Igreja de Carneiros, passando por outras estórias mais recentes de portugueses no Brasil e brasileiros em Portugal.
Ficou registado o banho de água tépida nas línguas de areia da foz, as ostras e os cocos na cabana da margem e a entrada pelos manguezais, florestas que andam pelo rio em busca do seu espaço de sobrevivência.
Para nós, habituados aos pinhais estúpidos que se deixam queimar mudos e quedos para alegria dos eucaliptais que os sucedem, aquilo era ficção pura. Árvores que se movem, que buscam o seu espaço de luz, lançando do tronco novas raízes, pernas que as deslocam e deixam para trás a morte por asfixia.
Vegetais espantosos de vida e serpentes que se recusam ao raquitismo da sombra das maiores que pretendem o Sol só para si.
LNT
As árvores que andam
O Siô Manuel foi o guia e piloto da lancha que nos levou a conhecer o estuário do Rio Formoso no Pernambuco. Homem de cultura e pescador com o jeitinho de quem sabe as artes do Frêdo.
No Verão de Janeiro, o Siô Manuel contou tudo o que havia para contar, desde a heroicidade de um punhado de portugueses que ali fizeram frente aos holandeses, à História da Igreja de Carneiros, passando por outras estórias mais recentes de portugueses no Brasil e brasileiros em Portugal.
Ficou registado o banho de água tépida nas línguas de areia da foz, as ostras e os cocos na cabana da margem e a entrada pelos manguezais, florestas que andam pelo rio em busca do seu espaço de sobrevivência.
Para nós, habituados aos pinhais estúpidos que se deixam queimar mudos e quedos para alegria dos eucaliptais que os sucedem, aquilo era ficção pura. Árvores que se movem, que buscam o seu espaço de luz, lançando do tronco novas raízes, pernas que as deslocam e deixam para trás a morte por asfixia.
Vegetais espantosos de vida e serpentes que se recusam ao raquitismo da sombra das maiores que pretendem o Sol só para si.
LNT
quarta-feira, 8 de outubro de 2008
[0.764/2008]
Mais maçadas do submundo
Quem usa o Eixo Norte-Sul da capital tem sido sujeito a alguns inconvenientes devidos às obras de repavimentação que há muito se impunham realizar. Quem lá passa hoje já pode comprovar que se desliza melhor e que o investimento ali feito vai beneficiar milhares de utilizadores.
No entanto, (mais um dos entretantos do submundo dos Blogs) gostaria de perceber como é que uma obra daquele montante não tem alguém responsável que consiga acompanhar o seu desenvolvimento e verificar a qualidade do trabalho.
Depois de terem construído o tapete liso, as máquinas que o construíram espalham bolas de alcatrão sobre o piso o que cria irregularidades e faz adivinhar que, se a física não for uma batata, quando vierem as chuvas voltarão os buracos.
Sabemos que a economia também se desenvolve pela contratação permanente de serviços que servem para reparar os serviços anteriores mas, em tempo de escassez, talvez fosse útil supervisionar estas coisas antes de mais uma vez deitar para o lixo outro maço de notas.
Tanta bandalheira mete dó.
LNT
Mais maçadas do submundo
Quem usa o Eixo Norte-Sul da capital tem sido sujeito a alguns inconvenientes devidos às obras de repavimentação que há muito se impunham realizar. Quem lá passa hoje já pode comprovar que se desliza melhor e que o investimento ali feito vai beneficiar milhares de utilizadores.
No entanto, (mais um dos entretantos do submundo dos Blogs) gostaria de perceber como é que uma obra daquele montante não tem alguém responsável que consiga acompanhar o seu desenvolvimento e verificar a qualidade do trabalho.
Depois de terem construído o tapete liso, as máquinas que o construíram espalham bolas de alcatrão sobre o piso o que cria irregularidades e faz adivinhar que, se a física não for uma batata, quando vierem as chuvas voltarão os buracos.
Sabemos que a economia também se desenvolve pela contratação permanente de serviços que servem para reparar os serviços anteriores mas, em tempo de escassez, talvez fosse útil supervisionar estas coisas antes de mais uma vez deitar para o lixo outro maço de notas.
Tanta bandalheira mete dó.
LNT
terça-feira, 7 de outubro de 2008
[0.762/2008]
Pensamentos pecaminosos
A pergunta que mais se ouvia ontem era se não seria mais acertado transferir as poupanças dos bancos privados para a Caixa Geral de Depósitos.
A questão sussurrava-se na rua, nos autocarros e até na rádio. Sabemos que a coisa não é assim mas anotamos que em altura de aperto não há liberal adepto da auto-regulação-do-mercado que não recorra ao Estado, pelo menos em pensamento.
LNT
Pensamentos pecaminosos
A pergunta que mais se ouvia ontem era se não seria mais acertado transferir as poupanças dos bancos privados para a Caixa Geral de Depósitos.
A questão sussurrava-se na rua, nos autocarros e até na rádio. Sabemos que a coisa não é assim mas anotamos que em altura de aperto não há liberal adepto da auto-regulação-do-mercado que não recorra ao Estado, pelo menos em pensamento.
LNT
[0.761/2008]
Gestão do património [ II ] (Act.)
Na caixa de comentários do texto anterior Jorge Ferreira do Tomar Partido esgrime razões para que os municípios leiloem os fogos que detêm. Não consigo perceber porque razão não deverão os municípios tentar proteger o seu património e ao mesmo tempo devolverem ao mercado a figura do arrendamento, coisa que se finou em Portugal por obra e graça dos subsídios do OE à aquisição de casa e dos negócios chorudos dos empréstimos bancários para aquisição de habitação.
Claro que este património teria de ser gerido com transparência, com regras e de acordo com as leis do mercado, mas poderia ser uma boa medida para sustentação dos municípios, para recuperação do parque habitacional cada vez mais degradado e para fixação das populações que não podem ou não querem contrair dívidas e obrigações para toda a vida.
Para além do mais é preferível que as contrapartidas da construção civil se façam em património para as Câmaras Municipais do que de outras formas menos claras.
LNT
(Act.)
Entretanto Vital Moreira responde com a Lei.
Se fosse jurista talvez pudesse argumentar fazendo de conta que as Empresas Públicas de Urbanização (e outros) de alguns municípios não existem para tornear estas questões legalmente infundadas e politicamente descabidas, mas não sou jurista e por isso não vou por aí, muito menos contra um especialista da lei como é Vital Moreira.
No entanto mantenho que não entendo o porquê do politicamente descabido e, a não o ser, então talvez fosse tempo de politicamente alterar a Lei.
LNT
Gestão do património [ II ] (Act.)
Na caixa de comentários do texto anterior Jorge Ferreira do Tomar Partido esgrime razões para que os municípios leiloem os fogos que detêm. Não consigo perceber porque razão não deverão os municípios tentar proteger o seu património e ao mesmo tempo devolverem ao mercado a figura do arrendamento, coisa que se finou em Portugal por obra e graça dos subsídios do OE à aquisição de casa e dos negócios chorudos dos empréstimos bancários para aquisição de habitação.
Claro que este património teria de ser gerido com transparência, com regras e de acordo com as leis do mercado, mas poderia ser uma boa medida para sustentação dos municípios, para recuperação do parque habitacional cada vez mais degradado e para fixação das populações que não podem ou não querem contrair dívidas e obrigações para toda a vida.
Para além do mais é preferível que as contrapartidas da construção civil se façam em património para as Câmaras Municipais do que de outras formas menos claras.
LNT
(Act.)
Entretanto Vital Moreira responde com a Lei.
Se fosse jurista talvez pudesse argumentar fazendo de conta que as Empresas Públicas de Urbanização (e outros) de alguns municípios não existem para tornear estas questões legalmente infundadas e politicamente descabidas, mas não sou jurista e por isso não vou por aí, muito menos contra um especialista da lei como é Vital Moreira.
No entanto mantenho que não entendo o porquê do politicamente descabido e, a não o ser, então talvez fosse tempo de politicamente alterar a Lei.
LNT
Rastos:
-> Tomar Partido ≡ Jorge Ferreira
-> Causa Nossa ≡ Vital Moreira
-> o Jumento ≡ Deve a CML ser senhorio?
-> Polis ≡ Deve a CML ser senhorio?
segunda-feira, 6 de outubro de 2008
[0.759/2008
Gestão do património [ I ]
Não percebo porque será que os municípios não possam ter património com o qual entrem no mercado de arrendamento. Vital Moreira diz que, por estar fora das atribuições dos municípios se deveria acabar desde já com essa prática.
Será que está nas atribuições dos municípios venderem livros e mapas ou arranjarem outras formas de auto-financiamento? Será mais próprio que os fogos provenientes de dações, permutas, contrapartidas, etc. fiquem ao abandono em vez de se arrendarem? Será que se poderá transformar uma casa de seis assoalhadas nas Amoreiras, por exemplo, em mercado de habitação social? Os municípios podem vender património mas não o podem arrendar?
Não vejo qualquer inconveniente em que os municípios criem receitas que os tornem menos dependentes dos orçamentos do poder central. Terão é de ser transparentes, pelo menos tanto como todas as outras entidades públicas proprietárias de milhares de fogos em arrendamento por este País fora.
LNT
Gestão do património [ I ]
Não percebo porque será que os municípios não possam ter património com o qual entrem no mercado de arrendamento. Vital Moreira diz que, por estar fora das atribuições dos municípios se deveria acabar desde já com essa prática.
Será que está nas atribuições dos municípios venderem livros e mapas ou arranjarem outras formas de auto-financiamento? Será mais próprio que os fogos provenientes de dações, permutas, contrapartidas, etc. fiquem ao abandono em vez de se arrendarem? Será que se poderá transformar uma casa de seis assoalhadas nas Amoreiras, por exemplo, em mercado de habitação social? Os municípios podem vender património mas não o podem arrendar?
Não vejo qualquer inconveniente em que os municípios criem receitas que os tornem menos dependentes dos orçamentos do poder central. Terão é de ser transparentes, pelo menos tanto como todas as outras entidades públicas proprietárias de milhares de fogos em arrendamento por este País fora.
LNT
Rastos:
-> Causa Nossa ≡ Vital Moreira
[0.758/2008]
Nada de novo
É ainda cedo para se fazerem projecções sobre os resultados das eleições legislativas do próximo ano.
Se se tem a ideia de que o PS se irá apresentar na linha do que até agora seguiu, dando continuidade lógica às políticas deste mandato, em relação ao PSD tudo está no segredo dos deuses, seja por tabú, seja por se pretender aguardar para ver o que aí vem.
A aparente falta de alternativa clara por parte do actual PSD, na sequência da opção que fez com a escolha de Manuela Ferreira Leite, pode ser uma estratégia que está a ser delineada de há dois anos a esta parte. A técnica do tabú é conhecida assim como está bem identificado quem sempre a utilizou.
No silêncio de Ferreira Leite sente-se a marca que caracteriza a boa-moeda de Belém que, como não pode agir politicamente para além das suas competências, pretende fazer de São Bento a sua extensão.
Nada de novo, portanto.
LNT
Nada de novo
É ainda cedo para se fazerem projecções sobre os resultados das eleições legislativas do próximo ano.
Se se tem a ideia de que o PS se irá apresentar na linha do que até agora seguiu, dando continuidade lógica às políticas deste mandato, em relação ao PSD tudo está no segredo dos deuses, seja por tabú, seja por se pretender aguardar para ver o que aí vem.
A aparente falta de alternativa clara por parte do actual PSD, na sequência da opção que fez com a escolha de Manuela Ferreira Leite, pode ser uma estratégia que está a ser delineada de há dois anos a esta parte. A técnica do tabú é conhecida assim como está bem identificado quem sempre a utilizou.
No silêncio de Ferreira Leite sente-se a marca que caracteriza a boa-moeda de Belém que, como não pode agir politicamente para além das suas competências, pretende fazer de São Bento a sua extensão.
Nada de novo, portanto.
LNT
domingo, 5 de outubro de 2008
[0.756/2008]
Notícias do submundo
O submundo da blogs(fera) continua a pular e avançar como uma bola colorida na mão de uma criança.
Ainda ontem Tiago Barbosa Ribeiro enterrava o Kontratempos e já hoje fez renascer um título antigo do submundo, em parceria com alguns dos fundadores desse título roubado a O’Neill.
O País Relativo regressou das trevas.
Espera-se o sucesso garantido.
LNT
Notícias do submundo
O submundo da blogs(fera) continua a pular e avançar como uma bola colorida na mão de uma criança.
Ainda ontem Tiago Barbosa Ribeiro enterrava o Kontratempos e já hoje fez renascer um título antigo do submundo, em parceria com alguns dos fundadores desse título roubado a O’Neill.
O País Relativo regressou das trevas.
Espera-se o sucesso garantido.
LNT
Rastos:
-> o País Relativo (novo) ≡ Mariana Vieira da Silva, Tiago Barbosa Ribeiro e Outros
-> o País Relativo (original) ≡ Off
-> Kontratempos (off) ≡ Tiago Barbosa Ribeiro
[0.755/2008]
Mãos ao ar
Repete-se o apelo de Sua Excelência o Sr. Presidente no dia da República.
Não deixem os braços caídos, apelo que merece o acordo de Sua Excelência o nosso Primeiro, um "queiram-me desculpar" de Sua Excelência a muda líder da oposição e a de outros, menos representativos mas mais folclóricos, desta nossa Rés Publica que hoje comemoramos.
Não se deixem de braços caídos embora os vossos impostos não estejam a ser bem usados, embora a divergência dos parceiros europeus, embora os idosos a quem a reforma mal chega, embora a busca infrutífera de 1º emprego, embora os homens e mulheres sem postos de trabalho, embora a pobreza e a exclusão social, embora a desigualdade, embora a fantasia em que vos querem mergulhar.
Animem-se, encham o peito de História multissecular e levantem os braços. Este povo ainda tem muito para dar.
Mãos ao ar!
LNT
Mãos ao ar
Repete-se o apelo de Sua Excelência o Sr. Presidente no dia da República.
Não deixem os braços caídos, apelo que merece o acordo de Sua Excelência o nosso Primeiro, um "queiram-me desculpar" de Sua Excelência a muda líder da oposição e a de outros, menos representativos mas mais folclóricos, desta nossa Rés Publica que hoje comemoramos.
Não se deixem de braços caídos embora os vossos impostos não estejam a ser bem usados, embora a divergência dos parceiros europeus, embora os idosos a quem a reforma mal chega, embora a busca infrutífera de 1º emprego, embora os homens e mulheres sem postos de trabalho, embora a pobreza e a exclusão social, embora a desigualdade, embora a fantasia em que vos querem mergulhar.
Animem-se, encham o peito de História multissecular e levantem os braços. Este povo ainda tem muito para dar.
Mãos ao ar!
LNT
Rastos:
-> Presidência da República ≡ Intervenção do Presidente da República na Cerimónia das Comemorações dos 98 anos da Proclamação da República - Praça do Município - Lisboa, 2008.10.05
-> SIC ≡ Filme do discurso
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