Modas e bordados (e rendilhados)
Tento resistir às modas mas nunca resisto a conhecê-las. Foi o que fiz já há algum tempo com o Twitter e desde ontem com o Facebook.
Há anos resisti igualmente aos chat, ao MSN, ao NetMeeting, ao ICQ, ao SKIPE, (até ao Vídeotex e BBS, se ainda alguém se lembra do que era isso) e a outros floreados de conversação embora haja alguns que durante algum tempo usei para contactos telefónicos e de videoconferência com amigos e profissionalmente, quando ainda se pensava que isso era ficção científica.
Mais estranho, fiz parte dos que introduziram muitas dessas funcionalidades no nosso meio, inclusive implementando-os em grandes redes, mas ao reconhecer que eles representavam muita ocupação nunca fui um utilizador assíduo.
Em conclusão, poderei ser aquilo que muita gente gostará de catalogar como conservador, um barbeiro conservador, mas como detesto falar ao telefone e raramente o atendo, não consigo gostar mais destas coisas (pelo menos por enquanto).
Entretanto vou na onda, mais como espectador, para tentar compreender as vantagens que estas modas venham a trazer num futuro com mais disponibilidade.
LNT
Nota: Confesso que já me dava por satisfeito se as telecomunicações em Portugal não tivessem as quebras de velocidade e de acesso que frequentemente têm. Quando ouvimos falar de ligações em Banda Larga com 18 Mb e mais, estamos perante a fantasia consolidada em custos de serviços inexistentes. Enquanto estas coisas não estiverem resolvidas, parece-me que todas as outras não passam de brincadeiras interessantes mas praticamente inúteis a não ser que se disponha de todo o tempo do Mundo.
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