domingo, 7 de junho de 2009
sábado, 6 de junho de 2009
Colaborador da Semana [ LXXV ]
Dia de reflexão é dia de reflexão e em dia de Colaborador da Semana, tentando evitar reflexões tendenciosas, nada como aproveitar os reflexos que o magnífico fotógrafo alentejano conseguiu, para ilustrar o pensamento profundo já antes revelado na Ovibeja, onde o caroço da Vanessa foi fundamental para ilustrar a importância da lavagem da azeitona na qualidade do oleaginoso extraído.
A nossa colaboradora da semana é por isso uma alentejana anónima e reflexiva, à beira-mar da magnífica praia de Beja.
LNT
[0.439/2009]
Rastos:
-> Praça da República ≡ João Espinho
Flight AF447 ( II )
Não têm sido poucas as tentativas da Air France e da AirBus tentarem, com a cobertura da comunicação social, empurrar (ainda mesmo antes de terem a mínima ideia do que aconteceu) a responsabilidade do acidente do Flight AF447.
Por isso dou voz ao Cubilhas, um velho amigo e camarada de armas, que deixou ficar o desabafo na caixa de comentários:
Caro Barbeiro, amigo e ex-colega de curso.
Como Piloto há 36 anos e como Comandante de A310, terei todo o prazer em deixar aqui na barbearia um comentário profissional:
Aquele tipo de meteorologia é para respeitar. Não acredito que os meus colegas o tenham descurado. Algo mais aconteceu antes de entrar naquela situação, que os levou a seguir aquele caminho.
Agora, após o acidente é fácil tentar adivinhar o que se passou, mas decidir "in loco" é "a questão".
É provável que, quer a Air France quer a AirBus tentem passar as responsabilidades para os aviadores, mas não são os aviadores que insistem em comunicações deficientes (HF) e zonas sem guiamento radar. Existe tecnologia há muitos anos para colmatar estas falhas mas tem os seus custos e ninguém está interessado em pagar. Se utilizarmos a estatística, é mais barato haver um acidente de vez em quando, do que fazer investimentos em segurança a sério.
Ainda não existem instrumentos que convençam a natureza a mudar de feitio. Enquanto isso, vamos respeitando a mesma natureza e eu estou absolutamente seguro que os meus colegas o fizeram. Aquela zona do globo e o Atlântico Norte, são zonas onde tenho tido muito respeito pela natureza e assim espero continuar, para poder participar com 1 comentário quando vou cortar o cabelo.
Um grande abraço e bons cortes aí na barbearia onde pelos vistos és muito feliz.
Carlos Soares
LNT
[0.438/2009]
[0.438/2009]
Rastos:
-> A aviação na minha história ≡ Carlos Soares
sexta-feira, 5 de junho de 2009
O cepo manuelino
Quem tem experiência de rua e de campanha popular, quem já foi apalpado num mercado, beijado na boca por uma desdentada, beliscado por beliscão anónimo (daqueles que fazem nódoa negra) e levou um banho de água de peixe espirrada pelo bater de uma chaputa na pedra de venda de um mercado e viu as imagens dos diversos candidatos no Porto;
Quem já foi parte activa de comitiva, preparou acontecimentos para que acontecessem ou improvisou outros perante imponderáveis, saiu das tamanquinhas dos gabinetes e dos teclados, foi sentir o povo e pedir-lhe confiança e viu as imagens dos diversos candidatos no Porto;
Quem já fez tudo isto e muito mais, apercebeu-se da diferença das coisas, relembrou-se que quem escreve e opina nos jornais, nas TVs e na NET é uma minoria insignificante de quem vota e ficou esclarecido sobre o desaire que o PSD vai ter daqui a dois dias.
quinta-feira, 4 de junho de 2009
Flight AF447
O vôo AF447 precedente de aeroporto internacional do Galeão – Rio de Janeiro com destino ao aeroporto Charles de Gaulle – Paris é o pior dos cinco acidentes ocorridos até hoje com um A330 (12 tripulantes e 216 passageiros)
LNT
[0.434/2009]
Rastos:
-> Aviation Safety Network ≡ Flight AF447
quarta-feira, 3 de junho de 2009
Importância de votar
Quem se abstém (excluir os impossibilitados p.f.) indica a indiferença em relação ao Sistema existente. Não acredita nele, ignora-o ou despreza-o.
Quem vota branco ou nulo identifica-se com o Sistema, mesmo que seja para através dele apresentar o seu protesto. No voto branco o eleitor não se reconhece representado por qualquer candidatura. O voto nulo é tecnicamente um voto mal votado, digamos que é um erro do eleitor. Acontece que há a desconfiança na idoneidade das Assembleias de voto. Em tempos idos tínhamos a certeza de ter, entre delegados e membros da mesa, representantes que inviabilizavam a transformação de votos brancos noutra coisa qualquer. Hoje existe alguma desconfiança resultante de em muitas mesas ter deixado de haver a representação dos concorrentes (por falta de capacidade das forças políticas se fazerem representar, leia-se, porque a Lei continua a prevê-los) o que leva muitos eleitores que pretendem votar em branco a anular os seus votos, inviabilizando outros usos.
Os brancos e os nulos são contados e contabilizados em separado, mas não entram nos cálculos do método de Hondt para apuramento eleitoral. Quer isto dizer que, por exemplo, num universo de 100 eleitores e três eleitos, se 50 eleitores não forem votar (abstenção) e 49 eleitores votarem branco ou nulo, os três eleitos serão escolhidos pelo centésimo eleitor (o único que votou válido).
LNT
[0.432/2009]
terça-feira, 2 de junho de 2009
A quem serve a abstenção?
Pensamentos saramagos, coisa de romance, mas que a terem eficácia garantiriam a abertura do champagne a quem melhor controlasse um grupo razoável de fiéis.
LNT
[0.430/2009]
Rastos:
-> Imagem ≡ Rui Perdigão
segunda-feira, 1 de junho de 2009
Para ler alto às crianças
- Vem comigo – disse o rapaz – eu levo-te à terra e mostro-te coisas lindas.LNT
- Não posso porque sou uma Menina do Mar. O mar é a minha terra. Tu se vieres para o mar afogas-te. E eu se for para a terra seco. Não posso estar muito tempo fora de água. Fora de água fico como as algas na maré vaza, que ficam todas enrugados e secas. Se eu saísse do mar, ao fim de algumas horas ficava igual a um farrapo de roupa velha ou a um papel de jornal, destes que às vezes há nas praias e que têm um ar tão triste e infeliz de coisa que já não serve e que foi deitada fora e que já ninguém quer.
- Que pena que eu tenho de não te poder mostrar a terra! – disse o rapaz.
- E eu que pena tenho de não te poder levar comigo ao fundo do mar para te mostrar as florestas de algas, as grutas de corais e os jardins de anémonas!
E nessa manhã o rapaz e a Menina, enquanto nadavam na água, iam contando um ao outro as histórias do mar e as histórias da terra.
Sophia de Mello Breyner Andresen
Menina do Mar
Versão completa em pdf
[0.428/2009]
Rastos:
-> Minerva ≡ Universidade de Évora - Menina do Mar
Doidos da bola
Rangel tenta um frente-a-frente com Moreira que o dribla aguentando-se à rasteira e remata com efeito, mas o esférico bate na trave.
Mantém-se o contador a zero aos 25 minutos da segunda-parte deste emocionante jogo.
O árbitro levanta o cartão laranja e repreende Moreira por frases ofensivas. O público assobia e enquanto o mister faz um sinal de três-vezes-nove-vinte-e-sete sobre a linha lateral, a claque ulula ”roubalheira, roubalheira – fora o árbitro”.
Vêem-se lenços brancos.
LNT
[0.427/2009]
Nada. Eu estou desolado.
A ler, com olhos de ler, a entrevista que José Gil dá ao Público sobre a questão da educação em Portugal.
LNT
[0.426/2009]
LNT
[0.426/2009]
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