quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Vai à adega e prova o vinho

Castanhas e Romã

Tenham um bom jantar de São Martinho acompanhado por água-pé e terminado com umas castanhas e jeropiga!
LNT
[0.715/2009]

Big brother

Caneca das Caldas
- Pois é, pá. Esses pulhas são todos uns filhos-da-mãezinha que os pariu e do Diabo que os carregue.

- O que isto está mesmo a precisar é que se limpe esta merda toda à morteirada. Não há por aí um caralhinho que quilhe meia dúzia destes caras-de-cu?
Extracto de um conversa telefónica tida, à poucochinho, com um amigalhaço que gosta de dizer coisas ao telefone. As mãezinhas têm pouco a ver com o caso de que falávamos. O Diabo não carrega quem quer que seja. Isto tudo não é uma merda. Nunca passou pela cabeça dos interlocutores usarem um morteiro e, finalmente, os caralhinhos não servem para quilhar qualquer meia-dúzia de caras-de-cu.

Mas se esta conversa estivesse gravada na Judite a ser ouvida por quem não nos conhece e se lhes passasse pela cabeça, ou de algum juiz, que deveríamos ser abatidos, podem imaginar as conclusões que daqui se tiravam.

Estou realmente a pensar deitar todos os meus telefones para o fundo do Tejo.
LNT
[0.714/2009]

If I were a rich man

Ritz ClubeJá não é a primeira vez que falo do Ritz Clube. Penso que as minhas melhores artes de barbearia foram aprendidas por lá, no meio das confusões da juventude, do fascismo, da revolução e dos desenfianços da Base Aérea da Granja do Marquês dentro de um qualquer porta-bagagens.

O Ritz Clube na época de setentas era um sítio mítico e místico onde se misturavam os impulsos dos vinte anos, a ideia de que se ia partir para a guerra, as frustrações do curso de pilotagem, o início da pilotagem da vida, as próprias vida e morte, a adrenalina, as mulheres mais feias de Lisboa, os mágicos mais decadentes, a arruaça mais viril, os chulecos e as cervejas que corriam a rodos pelo meio da matilha dos blusões de voo.

São recuerdos, são, e se fosse um excêntrico daqueles que a televisão anuncia, não deixava escapar a oportunidade de transformar esta escola de vida num local de perdição.

Sediava lá toda a barbearia e contratava novas colaboradoras de arromba, olaré!
LNT
[0.713/2009]

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o Público ≡ Ritz Clube está à venda por 1,5 milhões mas a freguesia promete lutar pela sala emblemática

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Nem mas, nem meio-mas

Spencer Tunick
Dá-se uma volta pelas escritas que hoje referem os vinte anos do derrube do muro de Berlim e pressente-se, em muitas delas, um "mas..." como se o bem mais importante da vida, a liberdade, o pudesse ter.

Confundir a liberdade com o que fazer com ela ou com as consequências de não a saber tratar bem é esquecer todos aqueles que pela liberdade morrem diariamente, ou morreram, e todos os outros que, por a não terem, são perseguidos, presos, torturados ou mortos.

A liberdade não tem "mas..."

A liberdade é, por si própria, um bem inquestionável e a sua (re)conquista um motivo de regozijo sem espaço para reticências.
LNT
[0.711/2009]

Já fui feliz aqui [ DCXXXVIII ]

Muro de Berlim
Muro de Berlim - 20 anos - Alemanha
LNT
[0.710/2009]

domingo, 8 de novembro de 2009

Uma questão de intolerância

Direito à diferençaA estória do casamento dentro do mesmo género, os apelos ao seu referendo, as paixões e polémicas que à volta do assunto se levantam, são o resultado da intolerância que continua a ser marca indelével de alguma mentalidade conservadora que se recusa a admitir o que lhe é diferente e lhe fura a formatação missionária milenar de tentar impor costumes padronizados na sua moral.

Esta questão devia estar resolvida há muito e, não o estando, deve ser resolvida com brevidade e sem demagogia política, até por já ter sido sufragada, uma vez que trata de direitos que a ninguém obrigam, mas que têm de ser reconhecidos por serem matéria relacionada com a felicidade, com o amor e com a vida privada de cada um, no âmbito dos direitos, liberdades e garantias dos cidadãos.

Não é uma matéria de direita ou de esquerda.

É um assunto transversal da sociedade que requer um tratamento de direito para que haja justiça e se deixe de marginalizar o que cabe no preceito constitucional da não discriminação.
LNT
[0.709/2009]

Já fui feliz aqui [ DCXXXVII ]

Châteaux de la Sologne
Châteaux de la Sologne - France
LNT
[0.708/2009]

sábado, 7 de novembro de 2009

Colaborador da Semana [ LXXXVII ]

Colaboradora Foi uma semana difícil para as colaboradoras desta casa.

Umas, as das práticas mais sado, porque tiveram de desocultar as faces, o que lhes provocou alguns amargos de boca. Outras, porque andaram num corre-corre, entre uns palácios e os outros para apresentarem o programa de festas da próxima temporada.

Nenhuma se destacou nas suas funções e por isso o galardão da colaboradora da semana não será atribuído este Sábado.

Mesmo Josélia Pinta Sosa, que foi a que mais se distinguiu por ter conseguido dizer às amigas manicuras que: - 'uma vez massagistas, serão sempre massagistas' - não será premiada porque nesta loja não se perdoa a quem diz coisas destas esquecendo-se das suas raízes.
LNT
[0.707/2009]

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Rodapés

Parque Eduardo VII - 25 de AbrilFui tomar o meu café de meia-manhã ao Baloicinho, olhei para a televisão onde o Primeiro-Ministro, de fato e gravata azuis, discursava mudo para as bancadas do hemiciclo sobre o Programa de Governo e li no rodapé que 25% dos portugueses sofre de ejaculação precoce.

Pasmo!

Será que o Programa do Governo tem alguma cláusula onde esta questão seja levantada?

Será que não e que este grave problema, certamente muito mais oportuno do que muitos outros que constam do Programa do Governo, era só uma informação desgarrada que a RTP entendeu introduzir esquecendo que não faltam televisões mudas nos milhares de Baloicinhos deste País?
LNT
[0.705/2009]

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Parlamento Global

Já fui feliz aqui [ DCXXXV ]

Muttley
Muttley - Hanna-Barbera Productions - CBS
LNT
[0.704/2009]

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Danças

Obama

LNT
[0.703/2009]

Registo

Câmara Municipal de LisboaGostei de ter visto o nosso alcaide e vereação na Praça do Município de Lisboa a serem empossados pelo prazo que a democracia lhes concedeu, numa cerimónia solene mas popular.

Olhando para o ecrã assim de repente e sem muita atenção de início, até pensei que a coisa se passava num qualquer país civilizado das democracias consolidadas europeias.

Se António Costa e Helena Roseta estiveram bem, também Santana Lopes dignificou o papel da oposição.

Lisboa merece esta gente.
LNT
[0.702/2009]