terça-feira, 2 de março de 2010

Sai um prato de lentilhas para a mesa do canto

Jornalinhos - João Cóias Parece que de repente alguma imprensa descobriu que durante a campanha eleitoral houve blogs de campanha eleitoral. Igualmente descobriu que esses blogs de campanha eleitoral eram escritos por gente ligada à política e às campanhas e, para escândalo dessa imprensa de nojo e do Pacheco Pereira, Ser superior que, por o ser é JPP e não um agente político, embora o Orçamento do Estado o pague como tal, esses blogs poderiam ter informação política e estratégia política.

Claro que a comunicação social, principalmente a "asfixiada" e o "asfixiado" JPP, falam só do SIMpleX e esquecem de mencionar os blogs da campanha das outras forças partidárias, o que pouco importa por ser normal que a asfixia de JPP já lhe tenha toldado a sua sempre selectiva memória, inviabilizando a lembrança do que escreveu no Jamais, coisa da campanha cibernética do PSD. Um direito que lhe assiste, claro, tanto o de escrever e apoiar quem muito bem entende, como o de ser toldado. Já todos lhe conhecemos as manhas, nada de novo.

Eu fiz parte do SIMpleX. Também não é novidade, consta da coluna da direita do SIMpleX e não fui lá apagar o meu nome. Aliás, nunca haveria razão para o fazer porque não participei no SIMpleX ao engano, nunca beijolei ninguém enquanto lá andei, nunca fui condicionado (é difícil condicionarem-me) e apoiei o Partido Socialista como sempre fiz toda a vida e é meu dever de militante. Parece-me coisa normal, tal como me parece anormal que haja quem se surpreenda com o facto de um blog de campanha eleitoral ser um instrumento de campanha eleitoral, de defesa de políticas e de captação de eleitores.

Um horror, há que matar a política e os políticos ou, como melhor diria Salazar e os seus esbirros, dar conta desses subversivos que defendem a liberdade de opção.

É o que temos:
Jornal I JPPzinhos, Pequeninos, Jornalistinhas e Jornalinhos que recrutam infiltrados à boa maneirinha do antigamente, uns Pidezinhos frustradinhos que se alimentam dos pratinhos de lentilhas, sejam elas umas colunazinhas ou umas entrevistadelazinhas que lhes proporcionem uns segundinhos de faminha e de luzinha.

Uns bardamerdas que com umas vidinhas de pocilga que os fazem delatores de segredos de polichinelo e que confundem Jumentos com os porcos que eles próprios são.

Uma gentalha que nem sequer merece aqui citação e como o Eduardo Pitta a faz no da Literatura escuso de sujar o ecrã.
LNT
[0.084/2010]

Rastos:
USB Link ->
SIMpleX
-> O Jumento
-> da Literatura

(actualização impossível uma vez que as referências não acabam) Sobre o assunto ler Simplexianos:
Tomás Vasques
Eduardo Pitta
Pedro Adão e Silva
Miguel Abrantes
Sofia Loureiro dos Santos
Tiago Barbosa Ribeiro
Palmira F. Silva
Ana Paula Fitas
Rui Herbon
João Cóias
Porfírio Silva

os não-simplexianos mas detentores de decência reconhecida na comunidade blogo-lusa:
Gabriel Silva
Ana Vidal (autora do Post e melhor explicação no 2º comentário)
João Espinho
Francisco Clamote
Ricardo Sardo
Rui Bebiano
Valupi
João Pedro Henriques
Carlos Alberto
Paulo Guinote
João Ricardo Vasconcelos
MdSol
Paulo Gorjão
Pedro Correia
Leonel Vicente
Miguel Silva
António P.
José Simões
Ana Matos Pires
Carlos Barbosa Oliveira
Jacinto Bettencourt
Carlos Araújo Alves
Joaquim Paulo Nogueira

e a canalhada:
Paulo Pinto de Mascarenhas (a única notícia que dá (no on-line) é a revelação do verdadeiro nome do pseudónimo Jumento, a que ele chama autor anónimo, bem como o local onde trabalha - uma verdadeira caça ao homem)
Carlos Santos a quem não faço o link por uma questão de higiene mas que lá está a sabujar-se aos seus novos donos (o PPM que se cuide) e que agora já me acusa de estar apoiado na esquerda totalitária.

segunda-feira, 1 de março de 2010

Nós

AzulejoSucedem-se as devastações com forte impacto na humanidade agravadas pela inoperância dos paradigmas mundiais vigentes que se comprova serem incapazes de responder satisfatoriamente.

O poder mundial, em vez de encarar estes desafios através do salto proporcionador de nova equação, refugia-se nos modelos anteriores (ou na negação da existência desses modelos) e continua a caminhada para o (des)conhecido com base em actos de fé de citações já inscritas, descritas e transcritas.

Parece que a inteligência se fechou nos manuais e na inexistência de coisa nova.

Repetimos sistematicamente os erros, inviabilizando o progresso, progresso que cada vez mais se baseia na invenção de novos instrumentos só úteis para cometer, de forma diferente, as argoladas do passado.
LNT
[0.083/2010]

domingo, 28 de fevereiro de 2010

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Lagartagem

Lagarto dragão
Agora que os meninos já se mostraram valorosos (será melhor dizer, valiosos) para os compradores internacionais de passes, façam o favor de mostrar igual galhardia contra os lagartos de asas azuis.

Façam isso por esta nação que se chama Benfica.
LNT
[0.081/2010]

Tenho de pagar as quotas

Cartão PSEste é meu objectivo imediato, embora atrasado. Tenho de pagar as quotas para poder votar, porque quero ir votar um dia destes quando chegar a hora de escolher o próximo líder da concelhia de Lisboa que tudo leva a crer venha a ser o homem de quem Cavaco não gosta.

Pagar as quotas de militante do Partido Socialista pode parecer um duplo crime nos dias que correm por razões que se prendem com o démodé da vida cívica e política e com outras ligadas aos novos conceitos de asfixia democrática, decorrentes da teoria de que as trinta moedas de Judas e as suas pequenas traições (nunca percebi porque é que foram precisos aquele beijo e a prata se não havia Romano que não soubesse quem era o Profeta) são a nova doutrina social da Igreja.

Por isso escrevo aqui, neste meu caderno, que tenho de pagar as quotas, as minhas quotas de socialista do Partido Socialista, já que a militância tem andado muito por baixo.
LNT
[0.080/2010]

Já fui feliz aqui [ DCCII ]

Lotusphere
Lotusphere - Orlando - USA
LNT
[0.079/2010]

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

67, um número curioso

Miguel Telles da GamaDois dos mais graves problemas da sociedade actual, seja ela política ou civil como agora sói dizer-se, é a falta de identificação dos objectivos e a diminuta seriedade em relação aos membros não executivos dessa sociedade.

Lê-se hoje nos jornais, penso que no tablóide CM, que o Governo irá propor a passagem da reforma para os 67 anos. A acontecer, trata-se-á de mais uma desonestidade, dado que as reformas não dependem dos contribuintes mas sim dos trabalhadores que para elas descontaram com base em pressupostos de contrato que são alterados unilateralmente no decurso da sua vigência. Se é verdade que o tempo médio de vida tende a ser dilatado, não deixa de ser igualmente verdadeiro que quem amealha uma vida inteira tem o direito a usufruir do benefício de poder gozar os últimos anos dessa vida sem ter de cumprir horário. As pessoas têm de ter direito à felicidade e a usufruir das suas poupanças, sejam elas constituídas em amealhamento no privado ou no Estado.

Quanto aos objectivos e à obrigação de serem definidos com verdade e eficácia, há que apurar que o objectivo não é o prolongamento do tempo de trabalho (basta perceber que o Estado e os particulares não contratam trabalhadores com mais de 55 anos) mas sim a sustentabilidade dos esquemas que pagam essas reformas.

Definido o objectivo (sustentabilidade das reformas), deixem em paz e sejam honestos com os trabalhadores e desobriguem-nos da obrigação de trabalhar até aos 67 anos, limitando-se a incluir os descontos nas reformas até que se atinja essa idade.

Evitam a desonestidade de comer uma percentagem do montante a que os contribuintes têm direito (através da penalização), aliviam o mercado de trabalho, promovem o emprego nos sectores mais jovens e ajudam na felicidade de quem já começa a não ter pachorra para aturar esta malta que está convencida que é com o seu contributo que se sustentam as reformas dos que já descontaram toda a vida para as ter.
LNT
[0.078/2010]

Nunca mais é sábado

Prompt De manhã, lá pelas 10:30, caiu em Lisboa uma tromba de água, melhor, um elefante inteiro, acompanhado por um "on the rocks" que dava para fazer milhares de caipirinhas.

O Tejo que já vinha prenho do pasto dos touros ficou ainda mais robusto e turvo, com ar de maldisposto. Fazia lembrar o Sousa Tavares na entrevista de ontem.

Hoje tinha-me apetecido comer um bitoque mal passado à hora do almoço mas fiquei-me por aqui, entre as bolachinhas de água e sal, que já não são redondas nem quadradas, mas continuam a desempenhar o papel de entretém até que chegue o tempo da praia e dos gargarejos com que esquecemos que todos os Invernos são tempo de mau tempo.

Fartinho desta borrasca de País que merecia melhor tempo e melhor gente. Salva-se o SLB.
LNT
[0.077/2010]

Já fui feliz aqui [ DCCI ]

Janelas Verdes
Janelas Verdes - Lisboa - Portugal
LNT
[0.076/2010]

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Da ética

Xadrez - Vieira da SilvaA primeira característica da ética é a lealdade. Não confundir com fidelidade porque essa é uma característica canina.

O dever de lealdade com quem se partilham, com base na confiança, conhecimentos e informação é a fronteira entre as pessoas de bem e os traidores. A violação desse dever define o carácter de quem o viola, como em tempos distinguia os "informadores" da PIDE dos próprios "trucidadores" sendo os informadores os mais nojentos de todos porque se infiltravam e eram pagos para fazer da confiança a arma da ignomínia.

Ninguém gosta de traidores. A sua natureza de aleivosos torna-os no escarro da ética.

Nota: sobre este mesmo assunto (e lá voltarei mais tarde) ler, entre outros:
Pedro Adão e Silva
Eduardo Pitta
Tomás Vasques e de novo Tomás Vasques
José Reis Santos
Porfírio Silva
Sofia Loureiro dos Santos
Francisco Clamote
Miguel Abrantes
André Couto
LNT
[0.073/2010]

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Insensatez

MacaquicesDepois de meia dúzia de jovens empolgados terem convocado uma manif de bota-a-abaixo que não chegou a encher um triângulo de passeio, vêm agora outros tantos pretender coisa de sinal contrário e recolhem assinaturas que mais não são do que registos anónimos e sem qualquer controlo, para provarem que "o povo unido, não está arrependido".

Portugal continua a ser a galhofa da Europa que já só não ri a bandeiras despregadas, como antes, porque se começa a assustar com tanta falta de bom senso. Uma democracia virtual, não baseada na cidadania mas nos bits e nos teclados de meia-dúzia de telelés que pretendem valer mais do que "um homem, um voto".

Uns e outros fingem esquecer que há preceitos e formas constitucionais válidas para medir a censura e a confiança e chamam cidadania a tretas da NET que são viciadas por definição. Entretanto as regras da Constituição ficam guardadas para melhores dias, bem como a democracia parlamentar que por elas se rege.

Nós sabemos que é Carnaval mas as pessoas, mais dia, menos dia, vão mesmo começar a levar tudo isto a mal.
LNT
[0.071/2010]