Resumindo para enquadrar:
Dos 116.896 militantes do Partido Socialista que constavam nos cadernos eleitorais apresentaram-se a votos 35.526 (resultados ainda provisórios). Se quisermos considerar que os cadernos eleitorais representam o número de recenseados com direito a voto no PS, o que é uma falácia por sabermos que muitos não têm poder eleitoral - principalmente por não terem as quotas em dia no momento da eleição - andamos numa média de participação da ordem de 30.39%. Não parece grande coisa, mas é uma coisa superior à última eleição (José Sócrates) onde votaram 29141 (24,92%), considerando o mesmo número de eleitores inscritos.
Dito isto passemos aos resultados (ainda provisórios) para apurar que, do universo de eleitores que exerceram o seu direito/dever de voto, Seguro recebeu 23.903 votos (67.98%) tendo eleito (num total de 1. 857 delegados) 1.346 delegados ao XVIII Congresso Nacional pela Moção o Novo Ciclo para cumprir Portugal e Assis recebeu 11.257 votos (32,02%) e elegeu 511 delegados pela Moção A Força das Ideias (os restantes votos são brancos e nulos).
Para quem gosta de números e de fazer contas absurdas que fundamentem teorias sobre a insignificância dos que escolhem os candidatos a Primeiro-Ministro (como se os Partidos Políticos não fossem Organizações democráticas e não tivessem os seus processos de inscrição permanentemente abertos a todos os cidadãos) fica que António José Seguro, actual Secretário-Geral do Partido Socialista, foi eleito por uma maioria muito confortável dentro do PS e é o actual líder da Oposição, ou melhor, o líder do maior partido da oposição, e competir-lhe-á vir a chefiar o Governo quando os portugueses entenderem sufragá-lo para tal.
É minha opinião que o Partido Socialista ficou em boas mãos. Os compromissos internacionais assumidos pelo Governo anterior estão em condições de serem cumpridos, a oposição às medidas radicais anunciadas pelo actual poder de direita está garantida, falta agora, no momento em que o PS tem de novo reunidas as condições para se envolver como colectivo nas soluções para Portugal, eleger a restante direcção nacional no Congresso a realizar em 9,10 e 11 de Setembro e, a partir daí, iniciar o Novo Ciclo da política portuguesa que garantirá uma vida melhor a este povo europeu do sul do continente, seguros de que foi a Europa que ensinou ao Mundo que é na liberdade, na solidariedade, na fraternidade e na igualdade de oportunidades que reside a felicidade da humanidade e a sua qualidade de vida.
LNT
[0.300/2011]
Dos 116.896 militantes do Partido Socialista que constavam nos cadernos eleitorais apresentaram-se a votos 35.526 (resultados ainda provisórios). Se quisermos considerar que os cadernos eleitorais representam o número de recenseados com direito a voto no PS, o que é uma falácia por sabermos que muitos não têm poder eleitoral - principalmente por não terem as quotas em dia no momento da eleição - andamos numa média de participação da ordem de 30.39%. Não parece grande coisa, mas é uma coisa superior à última eleição (José Sócrates) onde votaram 29141 (24,92%), considerando o mesmo número de eleitores inscritos.
Dito isto passemos aos resultados (ainda provisórios) para apurar que, do universo de eleitores que exerceram o seu direito/dever de voto, Seguro recebeu 23.903 votos (67.98%) tendo eleito (num total de 1. 857 delegados) 1.346 delegados ao XVIII Congresso Nacional pela Moção o Novo Ciclo para cumprir Portugal e Assis recebeu 11.257 votos (32,02%) e elegeu 511 delegados pela Moção A Força das Ideias (os restantes votos são brancos e nulos).
Para quem gosta de números e de fazer contas absurdas que fundamentem teorias sobre a insignificância dos que escolhem os candidatos a Primeiro-Ministro (como se os Partidos Políticos não fossem Organizações democráticas e não tivessem os seus processos de inscrição permanentemente abertos a todos os cidadãos) fica que António José Seguro, actual Secretário-Geral do Partido Socialista, foi eleito por uma maioria muito confortável dentro do PS e é o actual líder da Oposição, ou melhor, o líder do maior partido da oposição, e competir-lhe-á vir a chefiar o Governo quando os portugueses entenderem sufragá-lo para tal.
É minha opinião que o Partido Socialista ficou em boas mãos. Os compromissos internacionais assumidos pelo Governo anterior estão em condições de serem cumpridos, a oposição às medidas radicais anunciadas pelo actual poder de direita está garantida, falta agora, no momento em que o PS tem de novo reunidas as condições para se envolver como colectivo nas soluções para Portugal, eleger a restante direcção nacional no Congresso a realizar em 9,10 e 11 de Setembro e, a partir daí, iniciar o Novo Ciclo da política portuguesa que garantirá uma vida melhor a este povo europeu do sul do continente, seguros de que foi a Europa que ensinou ao Mundo que é na liberdade, na solidariedade, na fraternidade e na igualdade de oportunidades que reside a felicidade da humanidade e a sua qualidade de vida.
LNT
[0.300/2011]