Chegam-me ecos de que alguns não terão ficado muito agradados com o meu
Post 232. Nada de grave pois, conforme já expliquei, a minha ideia ao escrever este Blog não é a de agradar mas sim a de dar a minha opinião. Ainda vivemos em liberdade e quando (ou se) deixarmos de viver nesse estado, continuarei a fazer o que já fazia antes de essa liberdade ter sido conquistada.
No entanto volto ao texto para melhor explicação.
Pedro Passos Coelho não é um comentador político. Não é um cidadão comum, nem um Blogger como eu. Não deve comentar na comunicação social sobre personalidades e organizações sociais que fazem parte da nossa vida. Não deve, por exemplo dizer sobre a UGT, que esta ou aquela declaração se deve ao facto de estar próximo o Primeiro de Maio e não deve dizer que os Capitães de Abril, Mário Soares, Manuel Alegre, ou qualquer outro, tomam posições por quererem protagonismo.
Não o deve fazer por duas razões essenciais:
Primeira, porque é uma imbecilidade fazê-lo.
Segunda, porque essa opinião de nada serve a não ser para ofender.
Dizem-me que estas minhas opiniões têm um tom paternalista. Returco não o ser. Faço-o porque tenho direito a expressá-las e para que se note que nós, os governados, não temos de aturar todas as tontarias dos governantes.
É evidente que Passos Coelho usará da arrogância e do inchaço que muito bem entender. É uma sua opção mas faz-me perder todo o pouco respeito que ainda me merece. Essas suas atitudes provocam respostas do mesmo tipo ou até piores. Não temos de lhe ter medo.
Por cada vez que Passos Coelho atacar ou tentar subalternizar aqueles a quem tanto devemos pode esperar o aumento do tom de alerta até porque a ele nada se deve. Ele que veja e oiça como Ramalho Eanes e Jorge Sampaio trataram este caso. Tem aí uma lição para aprender.
LNT
[0.234/2012]