Quando era miúdo dizia-se que: "quem mais jura, mais mente." mas nunca pensei que este dito se pudesse aplicar a quem deveria estar a desempenhar o papel de mais alto magistrado de Nação.
Tudo se resume na contradição entre:
"Juro por minha honra desempenhar fielmente as funções em que fico investido e defender, cumprir e fazer cumprir a Constituição da República Portuguesa”.
e:
"Faço uma avaliação cuidadosa, recolhendo o máximo de informação sobre os custos de um orçamento não entrar em vigor no dia 01 de Janeiro e os custos que resultam de eventualmente uma certa norma ser considerada inconstitucional já depois de o orçamento estar em vigor".
Todos terão de nascer pelo menos duas vezes para conseguirem chegar a este estado.
LNT
[0.394/2013]