Pegando em alguns comentários desta Barbearia, que curiosamente aparecem em alturas de guerra e que a maior parte das vezes não se destinam a comentar o que aqui deixo escrito mas aquilo que os comentadores entendem que eu devia escrever, faço uma puxada de um, que assim não foi, e esclareço (ando nesta dos esclarecimentos para ver se terminam as dúvidas e leituras mal feitas ou carregadas de juízos de intenção):
Nada tenho contra o LIVRE, nem contra qualquer outro Partido novo, velho, ou mais-ou-menos.
Nada tenho contra a existência de qualquer movimento, associação, obra de caridade, ou confissão religiosa. O que tenho é opinião própria e como quem escreve neste diário que me pertence sou eu próprio, com nome e assinatura reconhecida no notário (se necessário), junto letrinhas para tentar expor o que entendo.
Os Blogs têm a particularidade de não serem livros oficiais da quarta classe e por isso não são de leitura obrigatória, pelo que os seus acessos e leitura resultam do liberum voluntatis arbitrium.
Aproveitando a boleia, aqui vai de novo para quem ainda tenha dúvidas:
Nada tenho contra o LIVRE. Nada tenho contra os militantes, simpatizantes e afins do Partido das papoilas, assim como nada tenho contra o MRPP, ou contra o Partido de que não me lembro o nome onde se hospedou Marinho e Pinto e que passou a ser mais importante do que o CDS/PP.
As minhas interrogações vão para militantes, simpatizantes e outros que ainda há 15 dias andavam com as papoilas às costas (sem segundas intenções, claro!) e que agora choram lágrimas de crocodilo por o PS ter tido uma vitória de Pirro em vez de se preocuparem com a insignificância de Hércules que o LIVRE obteve e que o fez ficar a milhas de eleger um deputado europeu para o Grupo Europeu dos Verdes.
De resto, até acho interessante que, à esquerda, apareçam forças que venham a permitir ao PS formar maiorias, como à direita o PSD faz com o CDS.
Fica a esperança de que o LIVRE se fortaleça e que deixe de se preocupar com a liderança do PS. Fica também a esperança de que o LIVRE seja um Partido independente onde as pessoas não se agrupem para tentar influenciar as escolhas que competem aos militantes (e agora aos simpatizantes, diz-se) do PS e se faça forte suficiente para ser capaz de melhorar a qualidade da esquerda portuguesa.
LNT
[0.212/2014]