Saber que Maria de Jesus Barroso deixou de estar presente no bom senso deste País, Senhora que desde sempre considerei como sendo o maior marco português do bom senso político, cívico, pedagógico e humanista do século XX, deixa um vazio impossível de comparar com qualquer outra personalidade nacional.
Conhecia como política, como amiga de família, como directora do colégio das minhas filhas.
Conhecia como resistente, como mulher de cultura, como lutadora incansável pela liberdade e pela dignidade humana, como Primeira-dama por ser dama de primeira e não por ter sido a mulher de um Presidente da República, como Mãe sofrida quando o João esteve às portas da morte, como Mãe e Avó extremosa, como uma pessoa corajosa, valente e lúcida.
Nunca esquecerei os seus exemplos e ensinamentos.
A Mário Soares, ao João e à Isabel deixo o meu mais sentido pesar.
LNT
[0.240/2015]