[0.938/2008]
Já fui feliz aqui [ CCCLXXI ]
Ingrid Bergman - Estocolmo/Hollywood
LNT
quarta-feira, 26 de novembro de 2008
terça-feira, 25 de novembro de 2008
[0.936/2008]
Outubro, em 25 de Novembro
Com o aproximar das eleições multiplicam-se as experiências de Blogs político-partidários.
Já vimos isso em anteriores situações e sabemos que passado o período de caça ao voto cairão no esquecimento e ficarão no limbo da blogos(fera). Estranho que, sendo Blogs que pretendem a discussão, se apresentem formatados sem hipótese de comentários, ainda que eventualmente pré-aprovados para evitar o habitual insulto anónimo e as manobras de destruição recorrentes, transportando dessa forma para estas tecnologias da Sociedade da Informação e do Conhecimento o hermetismo a que os Partidos Políticos se converteram. Falam dentro, entre si e sobre si, para depois venderem para o exterior o que lá dentro discutem e utilizam os meios comunicacionais somente para propaganda das forças políticas ou como caixa de ressonância das vaidades pessoais. Para isso usam-se WebSites institucionais.
Não entendo este pensar, ou melhor, entendo que não há forma desta gente compreender o que é um Blog e o que é a interactividade.
Este tipo de raciocínios levam esses mesmos políticos, quando dirigem a Administração Pública, a utilizar os meios electrónicos de informação e do conhecimento como burocracia electrónica, convencidos que isso representa acréscimo de valor.
Que os particulares decidam abrir um Blog só para debitar, é com eles. Só lá vai quem quer, só os lê quem os entende ler. Que os Partidos (as forças partidárias) o façam é uma aberração, principalmente quando evocam uma participação cívica alargada.
LNT
Outubro, em 25 de Novembro
Com o aproximar das eleições multiplicam-se as experiências de Blogs político-partidários.
Já vimos isso em anteriores situações e sabemos que passado o período de caça ao voto cairão no esquecimento e ficarão no limbo da blogos(fera). Estranho que, sendo Blogs que pretendem a discussão, se apresentem formatados sem hipótese de comentários, ainda que eventualmente pré-aprovados para evitar o habitual insulto anónimo e as manobras de destruição recorrentes, transportando dessa forma para estas tecnologias da Sociedade da Informação e do Conhecimento o hermetismo a que os Partidos Políticos se converteram. Falam dentro, entre si e sobre si, para depois venderem para o exterior o que lá dentro discutem e utilizam os meios comunicacionais somente para propaganda das forças políticas ou como caixa de ressonância das vaidades pessoais. Para isso usam-se WebSites institucionais.
Não entendo este pensar, ou melhor, entendo que não há forma desta gente compreender o que é um Blog e o que é a interactividade.
Este tipo de raciocínios levam esses mesmos políticos, quando dirigem a Administração Pública, a utilizar os meios electrónicos de informação e do conhecimento como burocracia electrónica, convencidos que isso representa acréscimo de valor.
Que os particulares decidam abrir um Blog só para debitar, é com eles. Só lá vai quem quer, só os lê quem os entende ler. Que os Partidos (as forças partidárias) o façam é uma aberração, principalmente quando evocam uma participação cívica alargada.
LNT
Rastos:
-> Outubro ≡ Fundação Res-Pública
[0.935/2008]
Dois em trinta e um
Embora as Anjas do 31 sejam concorrentes das colaboradoras deste digno estabelecimento, as massagistas e manicuras desta Barbearia desejam-lhes uma feliz festa-de-anos.
Mantenham-se assim porque assim está bem.
LNT
Dois em trinta e um
Embora as Anjas do 31 sejam concorrentes das colaboradoras deste digno estabelecimento, as massagistas e manicuras desta Barbearia desejam-lhes uma feliz festa-de-anos.
Mantenham-se assim porque assim está bem.
LNT
Rastos:
-> 31 da Armada
[0.934/2008]
Comissão eventual de inquérito
Alguém conhece algum caso em que uma Comissão de Inquérito tenha terminado com conclusões suficientes que permitam apurar a verdade?
Alguém alguma vez soube, em Portugal, de uma Comissão de Inquérito que fosse mais do que um palco de luta política onde se ensaiam estratégias e levantam questões tendentes a influenciar a opinião pública?
Não seria muito mais útil deixar às polícias e ao poder judicial, que em princípio têm poderes e meios que as Comissões de Inquérito não têm, a investigação científica e o julgamento de crimes que já estão, em parte, em segredo de justiça?
Sendo o BPN, na altura dos factos em análise, uma entidade privada, como é que faz sentido que uma Comissão Eventual de Inquérito vá averiguar o cumprimento da Constituição e das leis e apreciar os actos do Governo e da Administração?
A Comissão de inquérito proposta pelo CDS destina-se a:
LNT
Comissão eventual de inquérito
O regime jurídico dos Inquéritos Parlamentares, por sua vez, permite acompanhar de perto a acção governativa do executivo, ao atribuir às Comissões de Inquérito o poder de avocar a si toda a documentação ligada a determinada matéria, ou a determinado processo, bem como de chamar ao Parlamento os membros do Governo, ou qualquer outro cidadão, que entenda serem conhecedores de factos e informações relevantes para o apuramento da verdade. Uma vez deliberada a realização do inquérito, é criada uma comissão eventual que irá averiguar do cumprimento da Constituição e das leis e apreciar os actos do Governo e da Administração, relativamente a uma situação de facto. O inquérito parlamentar é efectuado a requerimento de um quinto dos Deputados em efectividade de funções, ou por iniciativa dos grupos parlamentares, comissões ou Deputados. O tempo máximo para a realização do inquérito é de 180 dias, podendo o Plenário da Assembleia da República conceder um prazo adicional de 90 dias. As comissões parlamentares de inquérito gozam, para além dos previstos na lei, dos poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, excepto aqueles que a estas estejam constitucionalmente reservados.As questões são as seguintes:
Alguém conhece algum caso em que uma Comissão de Inquérito tenha terminado com conclusões suficientes que permitam apurar a verdade?
Alguém alguma vez soube, em Portugal, de uma Comissão de Inquérito que fosse mais do que um palco de luta política onde se ensaiam estratégias e levantam questões tendentes a influenciar a opinião pública?
Não seria muito mais útil deixar às polícias e ao poder judicial, que em princípio têm poderes e meios que as Comissões de Inquérito não têm, a investigação científica e o julgamento de crimes que já estão, em parte, em segredo de justiça?
Sendo o BPN, na altura dos factos em análise, uma entidade privada, como é que faz sentido que uma Comissão Eventual de Inquérito vá averiguar o cumprimento da Constituição e das leis e apreciar os actos do Governo e da Administração?
A Comissão de inquérito proposta pelo CDS destina-se a:
Inquérito Parlamentar 8/X - Comissão Eventual de Inquérito Parlamentar à existência de uma falta grave na actuação do Banco de Portugal no exercício do seu poder de supervisão do sistema bancário no caso do Banco Português de Negócios. [CDS-PP] 2008-11-21Veremos se é isto que se vai processar. Esperemos que não sirva antes para palco de influências que venha a atrapalhar a investigação criminal e a aplicação da justiça.
LNT
Rastos:
-> Imagens: António Colaço ≡ Adufe com ânimo
-> Assembleia da República ≡ Comissões Eventuais de Inquérito
-> Assembleia da República
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
[0.932/2008]
Quem, eu?
Houve um tempo em que até os barbeiros conseguiam juntar um pé-de-meia. Foi num tempo anterior ao tempo da "tanga", num tempo em que as pessoas comuns tiveram alguma folga no fim-do-mês.
Nesse tempo tentava-se rentabilizar o amealhado procurando na banca as possibilidades de o multiplicar. Normalmente eram sugeridos diversos produtos, uns com mais risco do que os outros e havia o cuidado de se seleccionar o que mais convinha, certificando-se minimamente sobre as garantias e o modo de aplicação que seriam dados às economias.
Hoje, depois da "tanga", sabe-se que estes cuidados do barbeiro-comum não são regra para quem investe os seus pés-de-meia.
Parece que agora, leia-se: de há uns anos para cá, o dinheiro que sobra, leia-se: daqueles que não estão de tanga, é entregue aos bancos sem o cuidado de se saber como vai ser aplicado, só interessando o que dessas aplicações resulta.
Daí a inocência e a admiração quando agora muitos ficaram a saber que afinal o seu dinheiro financiava negócios escuros e ilegais. E o que mais espanta em tudo isto é que não se trata de barbeiros meios-analfabetos, por esses, em tempo "pós-tanga", não poderem constituir poupança. Essa doce ignorância serviu para remunerar o pé-de-meia de muitos intelectuais, da nata-da-nata das elites e, imagine-se, até de Doutores de economia e finança que não se preocuparam com essas minudências.
Como diz um velho ditado, ou coisa que o valha: "A dinheiro bem remunerado, não se olha o dente".
LNT
Nota: Muito interessante esta reflexão da Helena em resultado deste "Quem, eu?"
Quem, eu?
Houve um tempo em que até os barbeiros conseguiam juntar um pé-de-meia. Foi num tempo anterior ao tempo da "tanga", num tempo em que as pessoas comuns tiveram alguma folga no fim-do-mês.
Nesse tempo tentava-se rentabilizar o amealhado procurando na banca as possibilidades de o multiplicar. Normalmente eram sugeridos diversos produtos, uns com mais risco do que os outros e havia o cuidado de se seleccionar o que mais convinha, certificando-se minimamente sobre as garantias e o modo de aplicação que seriam dados às economias.
Hoje, depois da "tanga", sabe-se que estes cuidados do barbeiro-comum não são regra para quem investe os seus pés-de-meia.
Parece que agora, leia-se: de há uns anos para cá, o dinheiro que sobra, leia-se: daqueles que não estão de tanga, é entregue aos bancos sem o cuidado de se saber como vai ser aplicado, só interessando o que dessas aplicações resulta.
Daí a inocência e a admiração quando agora muitos ficaram a saber que afinal o seu dinheiro financiava negócios escuros e ilegais. E o que mais espanta em tudo isto é que não se trata de barbeiros meios-analfabetos, por esses, em tempo "pós-tanga", não poderem constituir poupança. Essa doce ignorância serviu para remunerar o pé-de-meia de muitos intelectuais, da nata-da-nata das elites e, imagine-se, até de Doutores de economia e finança que não se preocuparam com essas minudências.
Como diz um velho ditado, ou coisa que o valha: "A dinheiro bem remunerado, não se olha o dente".
LNT
Nota: Muito interessante esta reflexão da Helena em resultado deste "Quem, eu?"
[0.931/2008]
by eMail [ II ]
Definição de Avó
Artigo redigido por uma menina de 8 anos e publicado no Jornal do Cartaxo.
by eMail [ II ]
Definição de Avó
Artigo redigido por uma menina de 8 anos e publicado no Jornal do Cartaxo.
Uma Avó é uma mulher que não tem filhos, por isso gosta dos filhos dos outros. As Avós não têm nada para fazer, é só estarem ali. Quando nos levam a passear, andam devagar e não pisam as flores bonitas nem as lagartas.LNT
Nunca dizem Despacha-te!
Normalmente são gordas, mas mesmo assim conseguem apertar-nos os sapatos. Sabem sempre que a gente quer mais uma fatia de bolo ou uma fatia maior. As Avós usam óculos e às vezes até conseguem tirar os dentes. Quando nos contam historias, nunca saltam bocados e nunca se importam de contar a mesma história várias vezes. As Avós são as únicas pessoas grandes que têm sempre tempo. Não são tão fracas como dizem, apesar de morrerem mais vezes do que nós.
Toda a gente deve fazer o possível por ter uma Avó, sobretudo se não tiver Televisão.
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