quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Ainda sobre a segurança

BugCom todo o respeito que me merece a figura institucional do Presidente da República, considero que o seu titular não é obrigado a dominar todas as matérias. É para isso, e não para produzir fugas de informação (as habituais fontes de Belém), que os PR têm a liberdade de contratar os seus assessores especializados e dispõem de serviços técnicos. (Ficou por esclarecer quem é o responsável pela segurança dos serviços informáticos de Belém)

Quando Cavaco Silva comunicou ao País que:
"Foi para esclarecer esta questão que hoje ouvi várias entidades com responsabilidades na área da segurança. Fiquei a saber que existem vulnerabilidades e pedi que se estudasse a forma de as reduzir",
cometeu um erro de palmatória em termos de segurança. Sabe-se que em questões de segurança age-se com eficácia e discrição e nunca se revela a existência de vulnerabilidades, embora seja do conhecimento comum que, por muito "bunkerizados" que estejam os sistemas e as redes computacionais, há sempre algum "hacker” para furar a sua blindagem.

A desastrosa comunicação que o Presidente da República ontem proferiu foi, até neste aspecto, a pior peça produzida por um titular do cargo.
LNT
[0.616/2009]

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Presidência da República ≡ Site Oficial - Comunicação ao País

Em que ficamos, Sr. Presidente?

A agenda de CavacoA dias da nomeação do Primeiro-Ministro o Presidente da República convocou os órgãos da comunicação social para se dirigir ao País.

Entre inúmeras suspeições levantadas e juízos pessoais não fundamentados, declarou expressamente (sublinhados meus):
(...) "fui surpreendido com declarações de destacadas personalidades do partido do Governo exigindo ao Presidente da República que interrompesse as férias e viesse falar sobre a participação de membros da sua casa civil na elaboração do programa do PSD (o que, de acordo com a informação que me foi prestada, era mentira)".
Das duas uma:

- Ou o Presidente da República assume a coerência das suas declarações ao País e considera, tendo em conta os resultados eleitorais e após a audição dos Partidos, que os PSD+CDS estão em condições de formar Governo (caso eles o informem disso);

- Ou o Presidente da República é incoerente com as suas declarações ao País e considera, tendo em conta os resultados eleitorais e após a audição dos Partidos, que o PS, apesar de ter destacadas personalidades mentirosas, está em condições de formar Governo.

Numa ou noutra circunstância "a unidade do Estado e o regular funcionamento das instituições democráticas" parecem estar ameaçadas por quem tem por missão zelar por elas.
LNT
[0.615/2009]

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Diário do 87


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Votem em mim ≡ Diário do 87

Já fui feliz aqui [ DCIV ]

Amoreiras
Amoreiras - Lisboa - Portugal
LNT
[0.613/2009]

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Tenham medo, muito medo

CyborgAté posso admitir que a minha inteligência não chegue para entender a mensagem que o Presidente da República acabou de fazer. Parece-me estranho que o PR tenha convocado os jornalistas para dizer ao seu povo coisas que não fundamenta e que levantam novas dúvidas mas, como já disse, pode ser uma questão do meu entendimento.

Mas, de tudo aquilo que ouvi, há uma coisa que me não deixa dúvida:

Alguém declarar publicamente que tem vulnerabilidades de segurança no seu sistema informático é a maior vulnerabilidade e a maior falha de segurança que pode fazer.
LNT
[0.612/2009]

Votem em mim

Votem em mimNão é todos os dias que um barbeiro virtual se candidata ao serviço cívico pelos seus vizinhos.

Votem em mim, é o espaço de diário de campanha eleitoral do candidato 87 à Assembleia Municipal de Lisboa, pelas listas do PSUnir Lisboa.

Votem em mim é um apelo directo ao vosso e meu querer.

Espero ver-vos por lá, espero a vossa divulgação e espero o vosso apoio em 11 de Outubro. Votem em mim.
LNT
[0.611/2009]

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Votem em mim ≡ Luís Novaes Tito

Já fui feliz aqui [ DCIII ]

Cais das Colunas
Cais das Colunas - Lisboa - Portugal
LNT
[0.610/2009]

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

E agora, José? [ I ]

Who is it?
Agora, Luís, vou convidar uma personalidade independente da área do Bloco de Esquerda para ser o meu Ministro da Educação, dos Desportos Radicais e das Actividades Lúdicas para ver como ele se desembrulha com os sindicatos da CGTP-In, mas também vou convidar uma personalidade independente da área do Centro Democrático Social para ser meu Ministro da Lavoura e da Faina Marítima para ficar a saber com quantos paus se constrói uma canoa.
LNT
[0.609/2009]

(Nota: Este Post deve ser lido com a voz e entoação do Ricardo Araújo Pereira)

Constatações

Bandeira PortugalPara quem ainda tinha dúvidas fica a constatação. O PS ganhou as eleições. A comprová-lo está o facto do Presidente da República vir a convidar Sócrates para formar o próximo Governo.

Para quem ainda tinha dúvidas fica a constatação. O PSD perdeu as eleições. Não só para o PS, como para o CDS/PP. A demagogia da mentira da verdade, o conservadorismo de Ferreira Leite, a intriga, a conspiração, a maledicência, a falsidade e a arrogância foram fortemente penalizados pelos eleitores.

Para quem ainda tinha dúvidas fica a constatação. O CDS/PP ganhou o prestígio da direita que há mais de duas décadas não tinha. Derrotou o PSD retirando-lhe uma boa fatia do eleitorado, contribuiu para esvaziar a maioria absoluta ao Partido Socialista e marcou a diferença entre a direita civilizada e a outra que estava convencida que tudo valia para atingir os seus fins.

Para quem ainda tinha dúvidas fica a constatação. O BE ganhou o prestígio da extrema-esquerda. Nunca em Portugal, nem sequer no tempo do PREC, a extrema-esquerda tinha conseguido tão bons resultados. Passou o PCP em importância e implementação, contribuiu para retirar a maioria absoluta ao Partido Socialista e demonstrou que o enquistamento do PCP num modelo recusado em todo o Mundo é o corolário das doutrinas retrógradas que os comunistas insistem em considerar como válidas.

Para quem ainda tinha dúvidas fica a constatação. O PCP é o grande derrotado da esquerda. Perdeu posições para todos, deixou de ser a referência da esquerda das esquerdas.

Para quem ainda tinha dúvidas fica a constatação. A democracia é, continua a ser, o regime de preferência da esmagadora maioria dos portugueses. Derrota os abstencionistas, derrota a extrema-direita, derrota os defensores do não-voto. Confirma que o poder está nas nossas mãos, ainda que seja só no momento das escolhas.
LNT
[0.608/2009]
Simultaneamente publicado nos:
a Barbearia do Senhor Luís (a minha casa); SIMpleX (de quem me despeço já com saudades); Eleições2009/o Público (onde ainda faltam as autárquicas); Cão com tu (onde estarei em força após os períodos eleitorais) e numa outra coisinha que ainda não posso divulgar (mas falta pouco para o fazer).

domingo, 27 de setembro de 2009

Esquerda projectada

Logo Eleições 2009
Para já uma boa notícia.

Pelo que se vai sabendo o PS terá mais deputados na próxima legislatura do que os que resultam da soma do PSD+CDS/PP.

Isto garante (em princípio) alguma tranquilidade à esquerda.
Aguardemos os resultados.
LNT
[0.607/2009]

Resultados eleitorais

Logo LegislativasLogo Eleições 2009


Para acompanhar os resultados eleitorais na Net a partir das 20:00 horas:


http://www.legislativas2009.mj.pt/index.html



LNT
[0.606/2009]

Este gosto de votar

Votar Desde Abril de 1974 nunca deixei de votar e antes dessa data muito ouvi rosnar por reclamar esse direito. Não sou daqueles que preferem dizer, quando as coisas correm mal, que nada têm a ver com as coisas que correm. Assumo sempre a responsabilidade dos meus actos.

Hoje, como desde Abril, o meu voto já lá canta e conta. Sinto-me bem.
LNT
[0.605/2009]

sábado, 26 de setembro de 2009

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Fim desta campanha (segue-se a próxima)


SIMpleX


LNT
[0.603/2009]

As sondagens e a fava

Bolo-ReiTenho para mim que as sondagens são só um instrumento de percepção. Atribuir-lhes o valor que não têm para poder, por exemplo, afirmar que uma vez projectada (nas sondagens) a vitória a um grande Partido da Esquerda já permite não votar nele mas sim noutro para garantir pressão à esquerda numa futura legislatura, pode ser uma falácia com efeitos surpreendentes.

Vale o que os cidadãos eleitores depositarem nas urnas e isto não inclui os jogos mentais. Só será contabilizado aquilo que é para contabilizar, isto é, a evidência escolhida.

As últimas sondagens trouxeram-nos surpresas. Nestas eleições, quem não quiser ser surpreendido, não se fie nos votos dos outros porque o fio é curto e protestar não basta.
LNT
[0.602/2009]

Em simultâneo:
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Cão como tu
-> Eleições2009/o Público