sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

O belo pastel

Pastel de BelémJá repararam que ainda ninguém fez um franchising de pastéis de nata?
Interessante número, conforme teria dito um nosso ex-presidente da assembleia da república a propósito do número sessenta e nove.

No entanto os pastéis de nata correm mundo, ou pelo menos correm pelas goelas do mundo chinês, americano, inglês, espanhol, etc. Não em franchising é certo, até porque pasteis há muitos e natas muito mais, mas como produto português, tal como as bolas de berlim ou as cavacas das caldas.

Pensava que só as marcas registadas poderiam ser objecto de acções destas e que o queijo "tipo" Serra, o vinho "tipo" OPorto ou os Alvaros "tipo" Ministro não contavam para o negócio.

Impressionante é que, mesmo aos trambolhões, o estimado Álvaro ainda assim conseguiu debitar sobre o tema calendarizado ao contrário do seu chefe que falou de chinesices e águas quando a conversa contratada era economia e comércio.
LNT
[0.027/2012]

Correio do leitor [ I ]

Corrente(correspondência da barbearia)

Luis Reis, escreveu dizendo-nos:
"É impressão minha, ou ficou tudo caladinho (a imprensa, blogs) etc., com a merda das atoardas naquele nojo de programa da SIC/N, COM OS "CRANEOS DA NATION"???Lindo!"

Caro Luis Reis,
Se o tal programa é aquela mesa oval ou paralelepipédica, ou lá o que é, onde se senta uma data de gente que não é eleita e por isso só se representa a si própria, mesmo sendo nata da nata e alguns com cadeira no Conselho de Estado, o assunto só pode ter relevância para quem lhes pede conselho.
A converseta podia passar-se num qualquer botequim mas preferem encontrar-se numa espécie de casa dos segredos. Viva a liberdade!
A deles, para se exporem, e a nossa, para os ouvirmos, se estivermos para aí virados.
LNT
[0.026/2012]

Já fui feliz aqui [ MXLVI ]

Botero
Fernando Botero Angulo - Medellín - Colombia
LNT
[0.025/2012]

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Caluda

FantásticoUm Partido político não é uma pessoa, nem um grupo de pessoas. É uma organização onde as pessoas se filiam à volta de uma declaração de princípios para debaterem e apresentarem soluções que conduzam à execução dos princípios contidos na sua declaração.

Assim sendo, e porque estamos a falar de organizações de pessoas e porque as pessoas não são autómatos, os Partidos políticos usam a inteligência e o saber dos seus membros, sendo certo que, para cada questão, haverá sempre mais do que uma solução.

Como estou a falar de Partidos políticos democráticos essas diversas visões e soluções deverão ser debatidas e sujeitas a votação sempre que não seja possível o consenso.

Quer isto dizer que os membros dos Partidos (no PS chamam-se militantes) não estão obrigados a concordar com a direcção dos Partidos, embora estejam sujeitos à sua decisão.

É por isso mesmo que o argumento usado para fazer calar a opinião e que se baseia na frase “o Partido tal e tal não tem autoridade para dizer isto ou aquilo porque também já fez aquilo ou aqueloutro” não tem qualquer validade, principalmente se o directório tiver sido substituído por sufrágio. Os Partidos democráticos são mutáveis e o poder não é eterno.

Ouvi ontem, vezes sem conta, críticas ao PS por este ter vindo a terreno repudiar a política de cunha e do favor que está a ser exercida pelo actual poder nacional. Essas críticas iniciam-se sempre com o argumento já referido anteriormente que, para além de ser parcialmente falso uma vez que o PS tem o hábito de, quando está no poder, repartir os cargos executivos, nunca contribuirão para corrigir o que se reconhece estar mal.

O poder político, em democracia, segue o princípio do sancionamento nas urnas e ele já foi feito.

Não é lícito mandar calar a oposição por ela já ter sido poder e por o ter perdido também por erros que agora voltam a ser cometetidos.
LNT
[0.024/2012]

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Nojo

Pentelho



Enquanto a comunicação social debate a maçonaria fazendo passar a ideia de que é uma sociedade secreta mafiosa, nunca referindo quaisquer outras confissões, como por exemplo as que fazem da vida uma Obra instalada no poder para transformar a solidariedade em caridadezinha, como o que se está a fazer na saúde, o polvo cresce e suga com as ventosas dos seus tentáculos, tudo o que há para chupar.

Sucedem-se nas televisões os defensores da liberdade das empresas privadas poderem escolher os seus dirigentes evitando dizer o óbvio, isto é, que se está a falar de empresas recentemente privatizadas que escolhem os seus dirigentes entre os que seleccionaram essas empresas públicas para serem privatizadas e que estão profundamente enfeudadas nos poderes que escolheram os privados que as adquiriram.

Já não é nojo de que se fala. É de promiscuidade inadmissível.

Entretanto embalam-nos. Odeiam a liberdade individual. Preparam terreno para a inquisição. A declaração de credo. A obrigatoriedade da conversão.
LNT
[0.022/2012]

Não vales um pentelho, pá!

PalhaçoCatroga faz saber que ninguém melhor do que ele está habilitado a ganhar a taluda.

Ele esteve sempre ao lado de Passos Coelho, esteve sempre ao lado de Mexia, esteve sempre ao lado dos três – gargantas – tlês, ele está sempre por trás do nosso querido Gaspar dos impostos.

Ele, Eduardo Catroga, ilustre pentelho desta piolheira nacional, lambuza-se no pote à fartazana e deixa escorrer o mel pelos parolos que, segundo ele, terão sempre mais a ganhar se ele ganhar sempre mais.

O nojo a que este País chegou.
LNT
(podem ler no IonLine que neste momento não tenho o link disponível)
[0.021/2012]

Surdinas [ XXVIII ]

Mosca(baixinho para que ninguém nos ouça)

Imagino que o Portal do Governo esteja com um afluxo imparável.

Desde que Passos Coelho resolveu promover um concurso que tem como prémio uma audiência com o Primeiro-Ministro, não devem faltar candidatos a concurso até porque ainda há muito filet mignon para distribuir nas empresas públicas que serão privatizadas no corrente ano.
LNT
[0.020/2012]

Já fui feliz aqui [ MXLIV ]

Arraiolos
Arraiolos - Alentejo - Portugal
LNT
[0.019/2012]