sexta-feira, 21 de março de 2014

5 - Blogoditos - 5 [ XV ]

Blogs
Há cerca de um ano, quando decidi perder peso e comecei a comer mais ervas e menos comida, a minha filha mais velha perguntou-me, ao jantar, porque é que eu enchia o prato com aquelas coisas verdes. Respondi-lhe que era para emagrecer, ao que ela me perguntou para que é que eu queria emagrecer e eu respondi que era para ficar sem barriga...
Veio um grande queixume, não queria que eu perdesse a barriga. Eu não percebia o desespero dela, mas a verdade é que ela teimava... gostava da minha barriga e não queria que eu ficasse sem ela. Estava quase a chorar enquanto insistia.
Nessa noite, depois do banho e antes de se ir deitar, enquanto brincávamos na cama, percebi o seu desespero. Uma das suas brincadeiras preferidas era sentar-se e saltar em cima da minha barriga. Era isto que ela não queria perder. E pronto, ser pai de duas miúdas com menos de 6 anos é mais ou menos isto, é ser-se perfeito.
Luis Aguiar-Conraria

A democracia é conflito, querelas e luta. Entre ideias, pessoas, ideologias e políticas. Querer que não haja "crispação" numa campanha eleitoral, para não pôr em causa o "necessário entendimento" após eleições, é simplesmente negar o fundamento básico da própria democracia. A democracia é o melhor sistema político que conhecemos, porque institucionaliza o conflito político, dando-lhe a possibilidade de ser totalmente realizado, sem que arraste consigo a violência que caracteriza a luta política em contextos não-democráticos.
Diogo Moreira

Melhor ataque, melhor defesa 7 pontos de avanço do segundo. Dúvidas?
Pedro Mendes Pinto

Preocupa-me que o Primeiro Ministro hoje vá a Berlim e em vez de ir escudado nos pesados sacrifícios e absurdas injustiças infligidas aos portugueses com tão desastrosos resultados, e ir armado do Manifesto, se apresente de novo de baraço ao pescoço a estender a mão à compaixão da suserana Merkel. Não é apenas por incompetência e por incapacidade diplomática para negociar na Europa e com a Europa, por Portugal. É por manifesta submissão aos interesses que estão a destruir Portugal e a Europa. É contra esses interesses que o Manifesto conseguiu demonstrar haver consenso em Portugal
Ana Gomes

Leio nos jornais que Paulo Rangel, o candidato das ideias portáteis, explora contradições entre Assis e Seguro. Comporta-se como uma coscuvilheira que, em vez de olhar para dentro de casa, e ver as contradições entre Portas e Passos Coelho, anda na má-língua a desancar na vizinhança. Com Paulo Rangel a campanha não vai passar disto: mão na anca, faca na liga, coscuvilhice e má-língua. Ideias zero.
Tomás Vasques
5 - Blogoditos - 5 é uma rubrica de 6ª Feira que transcreve citações interessantes de cinco autores das redes sociais em cada semana.
LNT
[0.110/2014]

Até as sopeiras já se vestiam como as meninas da casa

Meio fraqueVisto deste ângulo até que nem está mal visto.

Em Portugal sempre se dividiu uma sardinha por três, não porque cada um não pudesse ter a sua sardinha, mas porque as sardinhadas eram coisas do povo ambicionadas pelas elites. Como as sardinhas abundavam mas era necessário manter as diferenças e o respeitinho, as sardinhadas de uns eram a divisão de uma sardinha por vários e a fartança de várias sardinhas para um.

Mais ou menos o que agora se pretende, porque o respeitinho é muito bonito e as elites gostam. A escola chega para todos mas é preciso marcar as diferenças, a saúde também e idem e até os Qren’s deverão assim ser considerados.

É isto, não é? Respeitinho e cada macaco no seu galho.
LNT
[0.109/2014]

Já fui feliz aqui [ MCCCLXXXV ]

Galgos Coelho
Da minha série no FB "Coelhinho, isto está (vai estar) melhor, ou está (vai estar) pior?"
LNT
[0.108/2014]

quinta-feira, 20 de março de 2014

Esperança

Malmequer
Feliz Primavera
Façam filhos e sejam felizes.
LNT
[0.107/2014]

Mau, Maria

BurroAgora é que o burro foi às couves.

Também "lá fora" há muita gente que tem o pensamento consensual de que isto não vai com políticas de empobrecimento e de esmagamento.

Cavaco não pode despedir "essa gente", como diria Coelho num dos seus mui brilhantes ralhetes, o que deve deixar o instalado nos cadeirões de Belém ainda mais crispado. A ele e ao mui ilustre defunto Gaspar que continua a dizer coisas, embora não queira, nem possa, dizer o que diz lentamente nas entrelinhas das coisas que,oralmente, ora.

Não é que "os de lá de fora" sejam mais categorizados ou notáveis do que "os de cá de dentro", que essa coisa de desvalorização da nossa gente nada mais é do que o reflexo da parolice nacional em que vivemos há séculos e que se agravou fortemente na última década desde que o elevador não parou de descer com a classe média e não parou de subir com a classe encostada, mas serve para demonstrar que, mesmo lá fora, há quem entenda que não é pela inactividade de negociação e submissão cega e obediente a quem nos fornece dinheiro em troco de colossais prebendas e da angústia dos autóctones, que chegaremos a bom porto.

Esta gente que está no poder nunca conseguirá entender que a negociação para conseguir o mínimo sofrimento dos governados é uma obrigação que lhes assiste.

Como disse ontem o homem dos tabus, chegou o momento de não haver tabus, chegou o tempo de falar e de ouvir os portugueses e de apresentar propostas que os libertem deste jugo insuportável que está a gerar divergências insanáveis e a inviabilizar o regresso das gentes lusitanas à condição de cidadãos europeus.
LNT
[0.106/2014]

Já fui feliz aqui [ MCCCLXXXIV ]

Cabo de São Vicente
Cabo de São Vicente - Algarve - Portugal
LNT
[0.105/2014]

quarta-feira, 19 de março de 2014

Geoestratégia à la portuguesa

Bandeira invertida
Deixemos sossegado o que já sabemos há muito, isto é, que existe uma divergência insanável do PS com as políticas de empobrecimento do actual poder, coisa que não sendo irrevogável, porque só o é quem faz depender as revogações da atribuição de mordomias e honrarias, é inconseguível.

Deixo isso de lado e faço deste texto oralmente escrito uma reflecção, em linguagem aproximada à que é usada pela actual diplomacia portuguesa, sobre o assunto Crimeia.

A referência do Ministro da coisa ao homem que ora é presidente, ora é 1º ministro da terra dos czares, um tal de Putin no linguajar de Machete, é bem o espelho do que representamos na estratégia mundial. Ele sabe que pode dizer o que quiser porque isso não tem qualquer relevância ou impacto no exterior onde olham para nós como sendo a Crimeia da Alemanha, com a diferença de que nem a Alemanha, nem ninguém, nos pretende apresentar ao Mundo como um território anexado.

O ministro até poderia ter dito:
Putin e os crimeigildos não têm o direito de fazer de um território russo há trezentos anos um território anexado porque, por ter sido emprestado há meia dúzia de anos à república de Chernobil, tem de ficar ucraniano toda a vida. Assim sendo, vamos apoiar o boicote económico aos filhos de Putin, transformando as nossas magníficas e ambicionadas exportações em matérias de consumo interno. Contamos com a solidariedade do Cherne europeu, da Merkel e também do raio do preto das selfies que não desiste de montar uma base da Nato ao lado da outra que o Pacto de Putin (ex-Varsóvia) tem em funcionamento em Sebastopol.
LNT
[0.104/2014]

Já fui feliz aqui [ MCCCLXXXIII ]

Sagres - Costa Vicentina
Sagres (Costa Vicentina) - Algarve - Portugal
LNT
[0.103/2014]

terça-feira, 18 de março de 2014

Previsões

Coelho caçado

Uma previsão do que se terá passado hoje em Berlim.
LNT
[0.102/2014]

Medeiros Ferreira

Medeiros Ferreira, Mário Soares, Pezarat Correia, Isabel Tito de Morais, CCTM, FMS

Medeiros FerreiraJosé Manuel Medeiros Ferreira é uma daquelas pessoas que me farão falta. Conheci-o no Primeiro Governo Constitucional onde desempenhou o cargo de Ministro dos Negócios Estrangeiros, acompanhei a sua eleição para o Parlamento Europeu e tive o seu último contacto quando aceitou fazer parte, com Mário Soares, Pezarat Correia e Isabel TM Correia Pires da mesa de oradores da sessão realizada na Fundação Mário Soares, aquando da comemoração do centenário do nascimento de Manuel Tito de Morais.

Se politicamente nem sempre estive com ele, nomeadamente nas suas fases da ala reformadora e da fundação do PRD (para além da última campanha de Mário Soares à PR – porque apoiei Manuel Alegre), sempre admirei a sua inteligência rápida, a sua enorme cultura internacional e o seu imenso poder de comunicação.

O Prof. Medeiros Ferreira foi um exemplo de correcção política democrática, antes e após o 25 de Abril.

Foi também um exemplo de rectidão que deveria ser escola dos nossos políticos.

A minha homenagem fica com a transcrição do seu último Post, como sempre frontal e quase sempre bem-humorado, publicado no Córtex Frontal no dia 9 de Fevereiro:
O novo inferno da Luz

Hoje o dia estava tão mau que não fui ao estádio da Luz para ver o Benfica-Sporting. Em boa hora o fiz. Mesmo em casa com o apoio da televisão e da rádio não consegui acompanhar o que se estava a passar em directo. Com a UEFA presente, a ausência de esclarecimentos da direcção do SLB, ainda pensei que se tratava de um exercício ao vivo das autoridades de segurança da PSP, da FPF, e da UEFA. Mas a bagunça foi um pouco mais além...”
LNT
[0.101/2014]

segunda-feira, 17 de março de 2014

Já fui feliz aqui [ MCCCLXXXII ]

Gaivota Cabo de São Vicente
Gaivota a ver o mar - Cabo de São Vicente - Algarve - Portugal
LNT
[0.100/2014]

Retournement

António InvernoRegressado do extremo do extremo da Europa onde só os corvos conseguem abafar o som das gaivotas e o chapinhar dos miúdos faz estranhar que aquele azul que agora se deixa invadir de pés descalços e corpos sedentos de sal é mesmo que há meia dúzia de dias andou a rebentar com os calhaus que Deus (dizem) teve ganas de plantar para fronteira do Atlântico com o velho continente, oiço notícias de que o diálogo de surdos tem continuação nas sedas de São Bento.

Espero que a primeira ideia que Seguro ponha na mesa seja a de que o diálogo é sempre possível desde que seja antecipado de eleições legislativas uma vez que as políticas que estão em execução não foram sufragadas, ou pior, são contrárias às que se apresentaram a sufrágio e só viram a luz dos dias depois de Coelho estar repimpado, à nossa custa, no trono de uma nação rendida.

Se assim não for, a ida de Seguro a São Bento será tão útil como o esforço que todos estamos a fazer para garantir, com a nossa vida e recursos, uma dívida de que não beneficiamos e de que nem os nossos tetranetos estarão livres.
LNT
[0.099/2014]

quinta-feira, 13 de março de 2014

1 - 3

Águia
LNT
[0.097/2014]

Em estágio

Águia
LNT
[0.096/2014]

Cavaquistão Oralmente oral

Animais vestidosOra então vamos lá a escrever oralmente mais este inconseguimento a que nos condenaram aqueles que elegeram esta tropa de choque que condiciona a populaça do Cavaquistão Ibérico.

Depois de três anos a berrarem que o mal do Mundo se chamou Sócrates, ajustaram agora a agulha para o segundo maior mal que será uma saída sem consensos (esta da saída é a mais apalhaçada e cínica mentira que têm para nos vender). Esta gente que fala oralmente não tem pingo de vergonha na cara e olha para os nossos olhos através de ecrãs porque não se atrevem a fazê-lo na rua.

Bem poderão proibir a palavra renegociação e usar a fórmula manuelina do “chamem-lhe o que quiserem, mas não lhe chamem casamento” que nunca nos desviarão do conceito de que os eleitos pelo povo devem a esse povo a obrigação de defesa. Seja militar, seja civil.

A defesa dos interesses estrangeiros e das mafias organizadas mundialmente para sugar os mais débeis até ao tutano, são uma afronta ao povo que os elegeu, coisa que, quando as pessoas tinham vergonha na cara, se chamava traição.

Fica oralmente escrito e para mais escrito na Net para que nunca seja apagado.
LNT
[0.095/2014]

Vómito nacional

Coelho tamborDiz-nos, sem cessar, o Senhor Professor Doutor Reformado Presidente da República, no seu mandato de influência dedicado àqueles que nele votaram e a mais alguns, poucos, que não tendo nele votado não façam ondas, que o actual Governo a que preside é para durar até ao fim do mandato e que a sua doutrina (dele e do Governo – porque o Governo é seu) necessita, como de pão para a boca, de consenso alargado para garantir que nunca mais se viverá em Portugal acima da possibilidade, sendo que a única possibilidade admitida e razoável é a de fazer com que meia-dúzia viva bem à custa de todos os restantes.

As provas do que se entende por consenso alargado estão à vista.

Independentemente da validade do manifesto e da categorização de "notáveis" que querem atribuir aos seus subscritores, a verdade é que nunca se tinha visto um consenso tão alargado sobre qualquer outra matéria.

Acontece que o consenso não foi no sentido do que o Senhor Professor Doutor Reformado Presidente da República ditou e, por isso, não vale como consenso. E quem não for consensual com SEXA, zás!

Nem o António das botas, nem o Zé dos bigodes, nasceram tantas vezes.

Um vómito.
LNT
[0.094/2014]

Já fui feliz aqui [ MCCCLXXX ]

Labradores
Labrador Retriver - Portugal
LNT
[0.093/2014]

quarta-feira, 12 de março de 2014

Muito acima das nossas possibilidades

PotesO penteadinho que tem “muito Mundo” e que por isso foi compensado pela Goldman Sachs com um tachinho daqueles que são dados aos senhores penteadinhos que têm muito mundo e que dão Mundo aos senhores do mundo, um tal de Arnault, já deu a ganhar aos seus senhores, só com a privatização dos CTT, uns muitos milhões de Euros.

O Mundo desta gente dona do Mundo está, definitivamente, muito acima das nossas possibilidades.

Entretanto o Presidente de meia-dúzia de portugueses insiste para que todos se unam na consolidação do saque.
LNT
[0.092/2014]

Já fui feliz aqui [ MCCCLXXIX ]

Ana Vidigal
Ana Vidigal - Lisboa - Portugal
LNT
[0.091/2014]

terça-feira, 11 de março de 2014

Vivó luxo

Grades
Não percebo para que serve uma sede da judiciária tão "IN" se os grandes ladrões andam "OUT" por prescrição e outros amiguismos da mesma laia”.
Lido no meu FB há instantes
As obras de fachada sempre foram do agrado de quem pouco faz.

Que o diga Cavaco que só não fez mais dois quarteirões de Centro Cultural de Belém porque lhe faltou o tempo.

A notícia de hoje é a nova sede da judite que irá albergar polícias sem dinheiro para pagarem a renda de casa e os estudos dos filhos e mais meia dúzia de pequenos delinquentes, porque os grandes andam por aí a pavonear-se e a assobiar para o lado.

A notícia de ontem (ou de há dois dias) foi a de que mais uma prescrição deixou o nosso dinheiro no bolso de quem se fez pagar com luxo e mordomia e ainda contribui para que os juros, que não se querem negociar, vão parar ao bolso de outros como ele.
LNT
[0.090/2014]

Já fui feliz aqui [ MCCCLXXVIII ]

Restaurante Don Henrique
Don Henrique - Carnide - Lisboa - Portugal
LNT
[0.089/2014]

sexta-feira, 7 de março de 2014

Nunca desistiremos

CaravelaO que daqui vejo, agora que o céu se resolveu a mostrar com o azul de que a nossa terra gosta, é que bastam uns raios de Sol para que tudo volte a ser como deve.

Bem podem querer trocar a nossa História pela outra de uma nação-continente-inexistente para que se deixe de ter sentimentos de Nação, de amores à terra e ao mar para cá de Espanha, de sentires, saberes, sabores e afectos, deste malfadado fado, de saber falar saudade, que nunca conseguirão que o Sol deixe de nos recarregar mais uma vez.

Somos temperados de sal e calor, nunca desistiremos de ser quem somos.
LNT
[0.088/2014]

5 - Blogoditos - 5 [ XIV ]

Blogs
Mas, infelizmente, como Streeck sublinha, nada nos diz que as alianças sociais que sustentam o Euro, e que na periferia incluem elites extrovertidas, as que gostam de moeda forte para viajar e importar bens de consumo mais ou menos conspícuos, não consigam manter um projeto que se aproxima cada vez mais de uma “operacionalização do modelo social hayekiano [anti-social-democrata] da ditadura de uma economia de mercado capitalista acima de qualquer correção democrática”
João Rodrigues

A crescente irrelevância do CDS, que surge cada vez mais como “Os Verdes” do PSD, fez uma vítima: Diogo Feio, até agora eurodeputado, foi despedido, porque o PSD pretende expedir a tralha passista (Fernando Ruas, Mendes Bota, Fernando Costa…) para Bruxelas (e o CDS não tem voz para se opor). Não é um problema que Paulo Portas não possa resolver. Procurando fazer crescer o CDS à custa do Estado, o chefe do «partido unipessoal» prepara-se para o arrumar numa dessas sinecuras que tem à mão.
Miguel Abrantes

A manifestação dos agentes da autoridade, por um lado, e os outros agentes da autoridade de serviço nas cercanias do parlamento a resistirem a exceder a proporcionalidade na contenção dos primeiros, por outro, revelaram o "estado da arte". As "elites" partidárias, no recreio, discutem dálmatas e o fantasma de Salazar (apesar de o fradinho do Vimieiro, com todos os seus defeitos, não ser comparável com estes emplastros) nos prolegómenos apeixeirados das "europeias". Batemos no fundo.
João Gonçalves

Ficou provado o quão desnecessárias e gratuitas foram as cargas policiais dos ultimos anos em manifestações no mesmo sítio. Afinal existem, como sempre me pareceu evidente, formas de contenção que não passam por varridelas a eito, basta ter, e uso palavras de um dos responsáveis policiais de ontem, "flexibilidade necessária".
Shyznogud

Leio nos jornais que Paulo Rangel, o candidato das ideias portáteis, explora contradições entre Assis e Seguro. Comporta-se como uma coscuvilheira que, em vez de olhar para dentro de casa, e ver as contradições entre Portas e Passos Coelho, anda na má-língua a desancar na vizinhança. Com Paulo Rangel a campanha não vai passar disto: mão na anca, faca na liga, coscuvilhice e má-língua. Ideias zero.
Tomás Vasques
5 - Blogoditos - 5 é uma rubrica de 6ª Feira que transcreve citações interessantes de cinco autores de Blog em cada semana.
LNT
[0.087/2014]

Já fui feliz aqui [ MCCCLXXVI ]

Catatau
Catatau - em cada 7/3 faz-se sempre Sol - Portugal
LNT
[0.086/2014]

terça-feira, 4 de março de 2014

Esta Europa de merda

Caneca EuropaO que esperar de um espaço “comandado” (estou a rir) por um tipo que fugiu, no meio do desempenho do mandato que o povo do seu País lhe atribuiu, para se empoleirar e engordar, como pau-mandado, no topo da hierarquia burocrata de Bruxelas?

Diria que nada, mas se o dissesse faria o jogo que os cérebros da coisa gostariam que eu fizesse.

O que se espera, e pelos vistos se aceita com um sorriso de bom aluno idiota, é que esse espaço, designado por União Europeia, seja uma mercado de gado onde o Norte pastoreia e o Sul pasta para ganhar corpo e alimentar o pastor.

Os conceitos iniciais não eram estes porque na sua génese:
Bom Aluno–era característica de quem estudava, cumpria os objectivos e atingia exemplarmente as metas (e não o aluno medíocre que se limita a obedecer e a bajular os mestres); e
União Europeia–era significado de desenvolvimento solidário e coeso dos povos desse espaço (e não um mercado comum onde os mais ricos ordenam numa bolsa de mão-de-obra barata formada na periferia e mantida na miséria, disponível para o que der e vier).

Ao sul mediterrâneo em que só por desleixo Portugal, sendo uma Nação atlântica, se inclui, exigiu-se a estagnação produtiva e o correspondente desemprego para garantir reserva territorial de lazer e o fornecimento de “brancos preparados” para suprir as necessidades demográficas do norte luterano assustado com as invasões que as ex-colónias europeias produziram neste inicio de século (e já no final do século passado).

A Europa de hoje transformou-se num continente de merda onde os recrutadores garantem que a sua prosperidade reside na colocação de esbirros obedientes e comportados que lhes assegurem contingentes de carne-para-canhão.
LNT
[0.084/2014]

União de Tomar–100 Anos de História

União de Tomar - Leonel VicenteNestes tempos de crise é habitual a tese do “Nós e do Eles”. O “Nós” somos os de cá, os que entendemos que pouco ou nada podemos fazer e o “Eles” são os que estão para lá do “Nós”, os que têm obrigação e à-vontade para tudo fazer, fazendo só o que entendem, porque o “Nós” assim os deixa fazer.

O Leonel Vicente, conhecido de quem navega nas vagas da Net pela atenção com que sistematiza os mais diversos assuntos, atirou-se de alma e coração ao levantamento de História do União de Tomar, aproveitando o centenário que se comemora este ano.

Ainda não li o que compilou, porque isso está feito num calhamaço que precisa de apoio para entrar na tipografia, mas conhecendo o trabalho do Leonel posso assegurar que se trata de qualidade. Essa qualidade é já reconhecida no prefácio da autoria de Vítor Serpa (director de “a Bola”), do qual deixo um curto extracto:
"Foi por estes anos, aliás, que o União de Tomar voltou a surpreender o país e todos os seus adeptos de futebol, com a contratação de Eusébio – a maior glória do futebol português, bandeira, então, mal resguardada do Benfica – e de Simões, outra figura enorme da história do futebol nacional.

Leonel Vicente não descreve estes tempos de natural euforia, e que se saldou por um aumento significativo de associados e de assistências aos jogos do União, com qualquer espécie de empolgamento ficcionista. Mantém o rigor histórico e a verdade factual.

Conta-nos como Eusébio tinha assinado um contrato muito peculiar que apenas o vincularia ao clube entre os meses de novembro e abril, para depois poder partir para os Estados Unidos, onde teria contratos imperdíveis. Por isso o “rei”, então com 35 anos de idade e a jogar quase sempre a meio campo, longe das balizas que tanto o seduziram e lhe deram fama mundial, passava apenas uns dias (de quinta feira a domingo) na cidade. Tal como António Simões, que chegou a não jogar um desafio oficial por ter tido trabalhos até de madrugada na Assembleia da República. É evidente que, em tais condições, difícil seria esperar grande resultado desportivo e assinaláveis exibições dos dois «velhos» ídolos."
Prefácio de Vítor Serpa
no livro do Centenário do União de Tomar
da autoria de Leonel Vicente
O que é que o “Nós” pode fazer nestes tempos de crise em que o “Eles” entende que tudo o que é cultura e História é supérfluo?

Podemos apoiar a publicação de um trabalho exaustivo que relata a vida de uma associação centenária e deixa um registo importante do interior desta Nação a caminho da periferia desvalorizada da Nação Europeia.

Os contactos do Leonel Vicente são conhecidos, tanto no Blog Memória Virtual, como no Blog do União de Tomar, como no Facebook e no Twitter.

Ajudar a fazer com que esta obra veja a luz do dia é parte do muito que compete ao “Nós”. Os nossos filhos e netos hão-de agradecer. O União de Tomar e o Leonel Vicente, também.
LNT
[0.083/2014]

Já fui feliz aqui [ MCCCLXXIV ]

Tomar
Ponte Velha - Tomar - Portugal
LNT
[0.082/2014]