terça-feira, 27 de maio de 2014

Há sempre quem cavalgue

olho de cavaloAntónio José Seguro garantiu que o Partido Socialista não só não se tivesse desmoronado, como conseguisse derrotar por duas vezes a coligação da direita que, aliada à extrema-esquerda, derrubou um governo do PS quando inviabilizou uma saída da crise à espanhola e obrigou o País a ajoelhar-se perante o capital internacional.

António José Seguro teve a coragem de avançar quando todos se esconderam e preferiram calcular as suas vidinhas futuras, fugindo às responsabilidades de suceder na oposição a um desaire eleitoral que levou a direita ao poder com maioria absoluta.

À segunda vitória consecutiva do Partido Socialista, mesmo sendo "de Pirro" como diria Mário Soares, mas uma vitória conseguida pela afluência às urnas de mais de um milhão de eleitores que votaram PS, equivale uma derrota esmagadora dos partidos da coligação de direita no poder, e uma descarga de frustração dos portugueses que se deram ao trabalho de ir votar e misturaram a sua revolta com a vontade de punir todos os "Partidos do poder" elegendo um partido (MPT) de que nunca tinham ouvido falar, de que não conhecem a ideologia nem o programa, e fizeram eleger dois deputados europeus, um por direito próprio e o outro por efeitos colaterais.

Com o calor do poder acordaram os que hibernavam.

Sempre com a ideia naquilo que estará a pensar o milhão e tal de eleitores que se deram ao trabalho de ir às urnas eleger 8 deputados europeus pelo PS, fico a observar o que se seguirá.

Gostaria de que, em vez do personalismo redentor, se tivesse optado pelo aumento e consolidação da qualidade, do saber e do projecto com que o PS se deveria apresentar a legislativas.

O povo eleitor que, em menos de 48 horas, está a ser desrespeitado por aqueles em quem confiou, continua a sofrer na pele as políticas da direita enquanto Passos Coelho, Paulo Portas e Cavaco Silva se riem do triste espectáculo público que a oposição montou para disfarçar a derrota colossal que a direita sofreu.
LNT
[0.184/2014]

Já fui feliz aqui [ MCDVIII ]

Olaf Palme
Olof Palme - Saudades de políticos com P e F de fraternidade - Europa
LNT
[0.183/2014]

segunda-feira, 26 de maio de 2014

Na peugada do cherne

CherneÀ laia do relógio do Caldas que serviu para contar o tempo ao contrário de forma a chegar a um resultado negativo, também a cebola de Durão Barroso se finou ontem ficando a contar os segundos negativos que o separam dos cetins europeus.

Pelo menos, por isso, podemos dar-nos por satisfeitos com o dia de ontem.

O Primeiro-ministro que abandonou o seu cargo por lhe terem acenado com um proposta milionária irrecusável, há-de vir agora a boiar – como diz a poesia que lhe dedicaram – para tentar encher-nos os olhos de água, da mesma água onde Marcelo em tempos mergulhou e de onde, por ainda estar vivo, nunca conseguiu emergir.

Com a saída de Barroso abre-se novo caminho para a esperança de que a gelatina molenga volte a ganhar consistência e fibra embora se reconheça que o estado de miséria em que Durão a deixou possa ser uma tarefa hercúlea.

Basta olhar para o Parlamento Europeu escolhido ontem e perceber que as suas linhas fundadoras estão em total declínio e que os lugares vagos vão ser preenchidos por inimigos do projecto europeu agora de malas aviadas para as cadeiras azuis com o único intuito de lhes pegar fogo.
LNT
[0.182/2014]

Já fui feliz aqui [ MCDVII ]

Mudar
Mudar - Portugal - Europa
LNT
[0.181/2014]

O que se diz

Europeias1- O grande vitorioso – Marinho Pinto
2- O vitorioso de sempre – PCP vestido de CDU
3- O pouco vitorioso – PS que sozinho tem mais 4% que toda a direita (e que segundo Pacheco Pereira perdeu as eleições)
4- O pouco derrotado – o PSD+CDS que tiveram menos 12% que nas últimas europeias
5- Os grandes vitoriosos - os abstencionistas que são praticamente tantos como os das últimas europeias principalmente se se considerarem os números de população residente actual e que se limitam sempre a dizer mal e a ausentarem-se das responsabilidades.

É assim Portugal. É assim o respeito que se tem pelos 3 milhões e tal de pessoas que não desistem de votar.

Boas noutes e beijinhos à prima.
LNT
[0.180/2014]

domingo, 25 de maio de 2014

Resultados on-line

Europeias 2014Os resultados eleitorais podem ser acompanhados on-line em:

http://www.europeias2014.mai.gov.pt

Neste momento (ainda decorrem as eleições) só é possível acompanhar a abstenção (neste momento - 19:00 horas - anda pelos 70%) e está previsto que os resultados oficiais só comessem a ser divulgados pelas 22:00 horas.
LNT
[0.179/2014]

sábado, 24 de maio de 2014

sexta-feira, 23 de maio de 2014

Na recta final

Europeias 2014Agora, na recta final, há que sacar da caneta e dizer-lhes aquilo que todos os dias ouvimos de toda a gente, mas que é necessário fazer ouvir a quem se esconde nos gabinetes ou atrás de um ecrã de televisão.

Isto está pior, muito pior!

No Domingo teremos finalmente possibilidade de os fazer ouvir e poderemos contribuir para que “isto” fique melhor na Europa fazendo, em simultâneo, que por cá se perceba, mesmo estando-se lixando, que este pior, este empobrecimento e esta escravidão a que nos sujeitam, não tem a nossa aprovação.

Se é verdade que a campanha de pouco serviu para nos esclarecer, também o é que não apagou da nossa consciência o resmungo de que, como está, não pode continuar.
LNT
[0.177/2014]

quinta-feira, 22 de maio de 2014

Farsantes

Cão/Coelho

Felizmente a campanha está a acabar. A nossa sanidade merecia menos massacre. Vimos de tudo, menos do que interessa, ou seja, nada vimos de propostas que alterem o panorama europeu para que a nossa vida melhore em todo o Continente e consequentemente em Portugal.

Preferiram andar no vazio a repetir a sua indigência. Desde a habitual escusa das responsabilidades no empobrecimento que nos impuseram, descartando noutros as malfeitorias de que são autores e responsáveis, até ao repetir incessantemente que um homem de 90 anos, que evidentemente não está na disputa e que faz parte da História que nunca terá lugar para eles, fosse fazer campanha para a rua.

A culpa é nossa que demos a estas abéculas, a esta rufiagem sem qualquer estatuto, a possibilidade de se sentirem representantes dos portugueses.

No Domingo temos de correr com esta malta, para já da Europa, e dar-lhes um sinal claro de que estamos fartos da forma alarve com que olham para nós.
LNT
[0.176/2014]

Já fui feliz aqui [ MCDVI ]

ACIME
ACIME - Alto Comissário para a Imigração e Minorias Étnicas - Portugal
LNT
[0.175/2014]

quarta-feira, 21 de maio de 2014

Adelante

Gatos pretosO PCP, desculpem, a CDU, desculpem mais uma vez, o PCP, porque só é CDU em períodos eleitorais em que, pelo sim, pelo não, esconde a sua bandeira não vá alguém lembrar-se de outras bandeiras que se erguiam antes da demolição do muro que separava as democracias da ditadura, tem uma peculiar forma de conseguir queimar a terra onde todos nós poderíamos viver melhor caso o PCP não fosse um incendiário permanente.

Sabemos que o método anda de braço dado com a sobrevivência porque todas as conquistas que o PCP (agora CDU porque estamos em tempo de votos) defende foram conseguidas pelo Partido Socialista, embora na altura em que foram conseguidas tenham contado com a oposição do PCP, ou CDU, conforme estivéssemos ou não em período eleitoral.

E é fácil perceber o instinto de sobrevivência que faz o PCP (ou a CDU conforme o contexto já explicado anteriormente) atacar sempre o PS quando pretende defender o que sobra daquilo que o PS construiu em Portugal e está em fase de terraplanagem pela direita radical que o PCP (ou a CDU) sempre ajudou a guinar ao poder desde que Portugal é democrático.

É que se o PCP (ou a CDU. idem) permitir que se perceba que aquilo que sempre recusa de início vindo do PS e que depois reivindica como sendo sua obra se juntar à constatação de que nunca construiu nada, porque nunca foi poder para o construir, pode acontecer passar a ter o único fim de ser o promotor da Festa Anual da Atalaia.

Ainda assim, e mal, por mal, o PCP (ou a CDU, conforme a época) tem a utilidade de ser o depósito de votos desperdiçados que, mesmo tendo pouca ou quase nenhuma utilidade, sempre são úteis para não serem desperdiçados em coisas piores.
LNT
[0.174/2014]

Já fui feliz aqui [ MCDV ]

Albufeira
Albufeira - Algarve - Portugal
LNT
[0.173/2014]

terça-feira, 20 de maio de 2014

Novo jornal online

Tenho andado distraído e só agora dei pelo surgimento de um novo jornal online que, pelo pouco que folheei, me parece ser de seguir de perto.

Deixo o link e os votos de sucesso, prometendo voltar ao assunto assim que tiver uma ideia mais esclarecida sobre a sua linha editorial.

Para já, o Estatuto Editorial (de que transcrevo os dois primeiros parágrafos) dá garantias de jornalismo orientado por linhas humanitárias e de independência que me são caras.
"Jornalistas Sem Fronteiras é um jornal online de âmbito internacional e uma equipa de profissionais da comunicação social independentes de poderes económicos, financeiros e políticos e que orientam o seu trabalho segundo os interesses, valores e direitos do Ser Humano, pela defesa e sobrevivência do Planeta em que vivemos.

A matriz da actividade profissional de Jornalistas Sem Fronteiras é a Declaração Universal dos Direitos Humanos."
LNT
[0.172/2014]

Já fui feliz aqui [ MCDIV ]

Anjos
Anjinhos - Papudos (com suásticas e tudo)- a estrear por aí
LNT
[0.171/2014]

segunda-feira, 19 de maio de 2014

A CNE e o OMO

Não pagoA CNE anda nesta fona de ameaçar os blogs e as redes sociais com as punições que poderão advir para os identificados com nome de BI e para os outros que inventam nomes ou se apresentam como anónimos e carinhas de flores ou de bonecos nos Facebooks e quejandos, se ousarem fazer propaganda no período de adormecimento que antecede as eleições.

Entretanto fecha os olhos à barrela televisiva da nossa celta ministra da Fazenda, do rapazito Moedas e do dentuças branqueado que deixou de ser irrevogável assim que lhe deram um palacete e um título nobiliário na treta governativa desta triste República de barões e baronetes.

Igualmente entende que o OMO gasto com a saponária de um Conselho de Ministros destinado a falar de Sócrates e uma magna reunião dos chantagistas internacionais que se andam a banquetear com o que nos devia entrar na boca, são acções correntes sem fins lucrativos e que não exercem qualquer influência sobre os papelitos a botar nas urnas.

Não será caso para nos sobressaltarmos com este branco mais branco, não há, e fazermos uso do constitucional direito de desobediência civil?
LNT
[0.170/2014]