[0.188/2007]Las biaiges dua fuolhica
Era ua fuolha arrincadapor ua tal rabanada que bolaba,
rodaba, beilaba,
mas nun s’assustaba.
L aire assopraba por baixo
i chubie cumo un páixaro
a ua nubre, que l’ancubre, i nun çcubre
adonde se chube.
L aire assopraba po riba
i nun bie por adonde iba,
a rodar, a gritar, a chorar:
Ai! Bou-me a matar!
Mas la fuolha era lebica,
parecie ua prumica:
aparaba, aterraba, i çcansaba
se naide la pisaba.
LNT
Rastos:
- Sítio de I Mirandés
3 comentários:
Muito bem, caro barbeiro LNT. Não lhe conhecia tamanhos dotes poéticos, ainda por cima em Mirandês.
Como costumamos dizer, em sendo putos, "fui eu que fiz". Velhos tempos do html puro e duro, ainda sem asp nem php nem chinesices que tais. Muito me surpreende que ainda haja quem ligue a coisa tão vetusta. O mesmo sucede também com outro site de minha lavra, o de Timor; ainda hoje recebo correspondência, volta e meia, como se aquilo tivesse sido feito ontem...
Caro João Pedro
É pena que não existam muitos outros sítios e que haja um desinteresse tão grande sobre coisas que, como o mirandês, nos dizem respeito.
Fiquei satisfeito de saber que para além do excelente apdeites o podemos consultar nestes outros e mais antigos registos.
Isto serve de resposta também a RB.
O link para o sitio de onde tirei a poesia está no próprio Post.
Um abraço aos dois
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