[0.184/2007]Referendo não, mas...
Já o disse aqui na barbearia e anteriormente já o tinha dito noutros lugares, mas há dizeres e dizeres.Referendo não, muito obrigado.
Sinto-me bem com a democracia que temos e basta-me, em termos de Tratados internacionais e de decisões já sufragadas em programas eleitorais, que a Assembleia da República me substitua no acto de ratificar ou legislar.
Agora meu caro Vital Moreira, Senhor Professor quase jubilado e reverendíssimo (acho que o reverendíssimo não se aplica, mas fica aqui bem – uma questão de fé, registe-se) essa de julgar que os barbeiros deste País são uma catrefada de inaptos e néscios, até a mim, que o sou, parece mal.
Quando a democracia começa a ser coisa só para os excelentíssimos há aqui um qualquer tique que não bate certo. Por raciocínios mais abertos do que esse Cuba, China, Zimbabué e por aí fora, têm lideres que dispensam os súbditos das maçadas do pensar.
LNT
Rastos:
- Causa Nossa - Ter Voz - Tugir em português
6 comentários:
Por falar em referendos, então o Dr. Menezes quinze dias depois já vem dizer que a Regionalizção não é prioridade ? Então e o Dr. Bota que queria ser Presidente do Algarve o que vai fazer ? Mas isto é coisa que se faça e se diga ? Assim vou votar no Manuel Monteiro esse pelo menos não se sabe por onde anda e o que defende. Boa tarde amigo. Boga
Sempre achei que o Sócrates era o boneco do ventríloquo.Agora sei quem é o "ghost-speaker" do fantoche.
Eu li o defunto projecto de Constituição Europeia. Essa grande seca em francês foi-me oferecida por linhas travessas pelo JPP. Confesso-lhe que não gostaria de repetir a experiência, preferindo pôr os senhores deputados a queimar as meninges.
Quanto ao post do Vital Moreira tenho de concordar que só com muito boa vontade se vai além da segunda página. Claro que se pode sempre votar por feeling e dispensar o resto da prosa.
Eu tenho mesmo a certeza de que os nossos deputados vão todos ler do princípio ao fim, reflectir profundamente sobre as suas implicações na vida dos cidadãos e depois votar em consciência e sem nenhuma pressão de nenhum chefe de bancada. Assim é que é um exemplo da democracia. Representativa claro, porque irão certamente auscultar a opinião dos eçeitores do seu círculo sobre tão importante assunto.
Meus caros,
Quando elegemos alguém para nos representar, é para o bem e para o mal.
Tanto me dá que este seja o Tratado da nossa vida, como não.
Daquilo que leio, e confesso que com dificuldade e sem bocejo leio para além da segunda página, parece-me que os eleitos em quem depositei confiança poderão fazer o esforço de leitura e votação sem que me tenha de chatear.
Quanto a Vital, compreendo.
O Prof julga pela sua bitola.
Não me parece grande coisa mas é a fasquia pela qual se guia.
Que não restem dúvidas.
Tenho por Vital Moreira a maior das considerações, tanto profissionais como intelectuais embora às vezes me seja difícil entender o seu fascínio pelo novo riquismo do poder.
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