[0.134/2009]
A procissão no adro
O cara-de-pauísmo dos "analistas da moda" chega ao ponto de defenderem a entrada do Estado no capital das empresas (por estarmos em tempo de excepção) e proclamarem que quem deposita nos bancos tem de se sujeitar às taxas de juro por eles impostas porque são essas as regras do mercado. É o fartar vilanagem.
Somos estalinistas na desgraça e liberais no lucro.
Com a vitória do Sim de Chavéz deu-se o click. Não estaremos ainda no fim-dos-tempos mas não faltará muito para lá chegarmos e se isso não for visível a olho nu é bom que se apure a visão. O sucesso de Chavéz é muito mais do que aquilo que os raciocínios simplicistas pretendem inculcar de populismo e demagogia.
Sucede-se ao emergir dos picos que compõem o iceberg mundial da pouca-vergonha consolidado pela inoperância irresponsável das entidades que têm obrigação de zelar pelo bem comum e monitorizar as actividades, mas que se mantêm anestesiadas com os perfumes da auto-regulação "liberal".
Ainda são só os vértices restando por apurar o tamanho da massa submersa. São sinais da decadência enquanto continua o empanturramento de quem a fez acontecer.
LNT
2 comentários:
E não há para onde fugir!
Sr. Luís da Barbearia:
Isto não está nada fácil!
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