A saga da camisinha
Continua a saga do preservativo e eu continuo na minha. Se os Católicos estão pouco preocupados com o que diz o Rabino ou qualquer outro líder religioso, porque é que os não católicos se importam tanto com a coerência do Papa?
Porque será que os não católicos exigem tanto a “modernização” da Igreja Católica Apostólica Romana? Não conseguem entender que uma Religião não é uma seita, nem um grupo político ou social? Não saberão que a Teologia, a Fé, os Dogmas, a Doutrina, o Catecismo e por aí fora são coisas de quem crê?
Não se trata, João, de não se poder discutir o que quer que seja, porque é da liberdade que tudo se discuta, mas os dogmas, como a infalibilidade do Papa, não são para ser racionais, sabe-se. Aceita-se que se discuta a religião, mas é pouco aceitável que se apregoe que ela deva ser incoerente. É só lembrar que a monogamia e a concepção são base do comportamento sexual aceite, e mais, a indissolução do matrimónio, a castidade, etc., para perceber que nesse conceito não cabe o preservativo.
Só é católico quem quer. Isto é a vantagem dos estados laicos.
LNT
Rastos:
-> Água Lisa ≡ João Tunes
7 comentários:
Deste um tiro na água, caro Luis. Eu chamei a atenção para a contradição entre a reclamada exclusividade dos assuntos infra-religiosos e o recurso da Santa Fé à ONU para protestar contra a alegada perseguição de que é vítima nas sociedades laicas. Textualmente, perguntei "Como entender então este recurso à Comissão de Direitos Humanos da ONU? Aquela casa é sede de povos reunidos, onde a religião não pode separar, ou neo-tribunal de Santo Ofício?". Este é que era o porta-aviões. Vamos lá a afinar essa pontaria, meu caro amigo.
Abraço.
João Tunes
Eu li, João, e como sabes essa matéria é de comum acordo.
Mas o que quis comentar foi o teu link a esta humilde Barbearia que está contido na frase "É uma questão da tribo, não metam a colher, grita-se então." (o grita-se então é que tem o link)
Cá para mim foi um tiro no submarino que me pareceu ter o periscópio à tona da água, isso sim, ainda para mais com as cargas de fundo deixadas pelo JPT na cx de comentários do Post 240/2009.
Entendido, Luis. Agora bombardeias com torpedos emprestados de uma base naval no Índico... Mas nessas bandas, eu vou mais pelo Gungunhana, esse sim, foi um gajo catita.
Depois, sem pressa, explicas-me devagar ao ritmo da minha manivela de entendimento que a Igreja quando faz campanha contra a despenalização da IVG (como a violentíssima campanha que está a ter lugar em Espanha) ela só se dirige a senhoritas católicas (quando bastava uma recomedação interna para elas não ligarem à lei e, por orientação papal, não abortarem).
Abraço.
João Tunes
LNT desculpe-me, é no seu blog, mas há coisas - quando mesmo graves - que não deixo passar, mesmo que no escondido de uma caixa de comentários. Indirecta picardia, um quase-nada, no índico "o Gungunhana é um tipo catita" não eu, coisa de somenos não fosse o locutor. Eu, jpt, não sou um gajo catita, tenho uma tramada de memória, não me esqueço do que é realmente grave: nao me esqueço que por causa do que escrevi no meu blog me foi posto em causa o direito à palavra pública, me foi posta em causa - por quem não me conhece - a competência profissional e, pior do que tudo, me foi posto em causa o direito a exercer a minha profissão, o meu direito ao trabalho.
Em cinco anos já tive muitas polémicas, já li muita porcaria, já tive más atitudes e vi muitas do mesmo. Mas entre bloguistas, nunca vi nada tão abjecto, tão vil, como o que João Tunes fez - ainda para mais um bloguista que construía então, e presumo que assim continue, a sua blogoimagem como velho democrata, anti-totalitarismos, sempre pronto à palavra correcta. MAs pronto para por em causa a vida pessoal e profissional daqueles com os quais não concorda (ainda para mais, fosse pelo fosse, mas apenas por uma pirraça egocêntrica). A esse pide infecto disse-lhe há cinco anos, quando me veio por email tentar amenizar em regime hipócrita, o que lhe continuo a dizer: nem piadinhas, nem indirectas, sobre mim silêncio é o que lhe exijo. Míserável, moralmente miserável.
Desculpe LNT toda a deselegância aqui, mas este não é o registo dos arrufos de volta e meia. Esse homem é inadmissível. E, pelos vistos, continua atrevido.
Como poderão imaginar não me vou meter nesta contenda, que desconhecia.
Deixo todo o espaço ao JPT e ao João Tunes, porque são pessoas que estimo nesta coisa electrónica, para que possam fazer o que quiserem das caixas de comentários deste Blog, caso julguem isto ser terra de ninguém.
Um abraço
LNT aqui é um local aberto ao público, e aprazível. mas não o acho terra de ninguém - daí o duplo pedido de desculpas que coloquei acima por arrastar para aqui algo que sendo desagradável lhe é completamente alheio.
cumprimentos
Optei por fazer um post em resposta.
Aqui:
http://conversa2.blogspot.com/2009/03/coisas-de-quem-cre.html
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