Pouco interessa o que se disse ontem no programa da televisão do Estado, porque foi pouco audível. Teria sido preferível, para não nos distrairmos com as vozes roucas, desafinadas, esganiçadas e deslocadas, retirar o som ao caixote do entretém para escutar os movimentos, trejeitos e gesticulação dos intervenientes, incluindo os da apresentadora cada vez que a audiência funcionava como claque e importava rearrumar o decote.
Sem som, teria sido mais consistente com as imagens do friso da assistência que falava muda mas que pela expressão se sabia ao que vinha.
Enfim, a televisão estatal lá conseguiu vender mais umas horas de cacofonia e o povo divertiu-se com a arruaça, para esquecer a crise. Parece que já logo a coisa vai piar mais fino, mais logo vai ser muito mais porreiro, pá!
Já agora, aproveitando, acho que só o Portas se safou. Aquela converseta habitual, é verdade, mas foi a única que se ouviu.
LNT
[0.323/2009]
Sem som, teria sido mais consistente com as imagens do friso da assistência que falava muda mas que pela expressão se sabia ao que vinha.
Enfim, a televisão estatal lá conseguiu vender mais umas horas de cacofonia e o povo divertiu-se com a arruaça, para esquecer a crise. Parece que já logo a coisa vai piar mais fino, mais logo vai ser muito mais porreiro, pá!
Já agora, aproveitando, acho que só o Portas se safou. Aquela converseta habitual, é verdade, mas foi a única que se ouviu.
LNT
[0.323/2009]
3 comentários:
Completamente de acordo, Miguel Portas fez a diferença, disse coisas diferentes, tem ideias arrumadas, os restantes foi mais do mesmo.
Nem foi debate de ideias, no molde habitual, nem foi debate entre candidatos. Foi uma coisa nova, que nao se sabe bem o quê e que deu naquilo que se sabe (e se esperava). Ainda bem que nao vi a maior parte. Seria tempo perdido.
Cumprimentos.
Realmente começo a ver o Miguel Portas com uma atitude "mais à frente".
Esteve bem!
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