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quinta-feira, 20 de janeiro de 2022

Comunicado do SIRNACSSP

Pré-aviso de greve

O Sindicato Independente dos RNA de Cadeia Simples e Senso Positivo (SIRNACSSP) comunica a todos os seus associados da categoria SARS-CoV-2 que irão estar em greve de contaminação no próximo dia 30 de Janeiro de 2022.

Prevê-se que nesse mesmo dia se venha a realizar um plenário geral, entre as 18 e as 19:00 horas, para decidir as acções de luta a realizar nos dias seguintes.


Saudações sindicalistas
LNT
#BarbeariaSrLuis
[0.013/2022]

sexta-feira, 7 de janeiro de 2022

Como se entope um serviço essencial



Actualização: O texto abaixo continua válido para o tipo de respostas que se dão aos cidadãos quando se dirigem a um serviço público, mas a partir de hoje (9/1) já passou a constar no meu certificado digital o esperado 3/3. Ao que parece, as redes sociais sempre servem para alguma coisa.

Quando é que a estupidez ultrapassa o limite do aceitável?

Quando um utente que pede o seu certificado digital Covid e verifica que nele não consta que tem as três doses tomadas (porque só lá vem 2/2) e, ao reclamar no portal do SNS, na área de sugestões/reclamações, em vez de encaminharem internamente essa reclamação/sugestão, enviam uma mensagem a dizer para se contactar a linha SNS 24.

O funcionário que manda tal mensagem não tem noção que a linha SNS 24 está assoberbada com casos urgentes (a que já não consegue dar resposta) e que em caso algum deve encaminhar assuntos deste teor para uma linha de emergência?
LNT
#BarbeariaSrLuis
[0.004/2022]

sexta-feira, 25 de junho de 2021

Manual para tótós de obtenção do Certificado Digital de Vacinação

Tanto aselha a dizer que não sabe como obter o Certificado Digital de Vacinação

Aquilo não demora 30 segundos a conseguir. 


Se não quiserem ir a Sevilha, ou por outra, se tiverem juízo e não quiserem ir ver a bola, aquilo também serve para outros fins. 
LNT
#BarbeariaSrLuis
[0.003/2021]

terça-feira, 8 de dezembro de 2020

Atracção fatal, €€€€€, vacinas, União Europeia e sopa fria

O pedido de casamento fez-se há uns meses na margem sul entre bólides a cheirarem a novo e acepipes engordurados de pasteis de bacalhau. A boda foi marcada ontem com juras de felicidade eterna e crocantes pastelinhos de Belém.



Todas as portuguesas e portugueses foram convidadas e convidados para a festança que terá por entrada um vibrante e picante gaspacho em substituição da habitual vichyssoise porque o tempo pandémico não está para nouvelles cuisines e os milhões europeus que se anunciam para o enlace estão destinados a uma noite de núpcias sem preliminares e em alta velocidade.

O repasto será servido no centro cultural do cavaquistão animado com a banda da presidência portuguesa europeia e terá por prato principal o xarope boticário anti-SarS-Cov2 servido em agulha fina, algodão de trufas e juice de proteína spike, regado com um albardado cirúrgico branco e azul, colheita reserva de 2020.

Terminada a cerimónia os nubentes partirão para a lua de mel de oito meses nos alicerces da barragem que fará o rio deixar de correr e hão-de saltitar de nenúfar em nenúfar na extensa albufeira a formar até que o guarda do caudal da quota máxima grite que chega.

As portuguesas e os portugueses irão embebecer-se com os afectos e ternuras demonstradas na praça pública e entusiasmar-se com as sensuais cenas onde serão exibidas mamocas por cada pica dada.

No divórcio litigioso que se seguirá Outono dentro todos os convivas rejubilarão com as revelações das diatribes e traições às juras de amor e confirmarão que todas as fábulas findam com a frase:

E viveram felizes para sempre até que uma facada nas costas os separou.


LNT
#BarbeariaSrLuis
[0.009/2020]

sábado, 19 de setembro de 2020

Isto não é o “novo normal” insanamente designado como tal por quem nos quer incutir que o é

Sei não ser o caso típico do drama/tragédia que vejo, oiço e leio por aí quando se fala do confinamento que vivemos. Estou aposentado, a minha mulher reparte-se entre o teletrabalho e o trabalho em espelho, não sou um tendencialmente deprimido solitário – aliás não me dou mal com o convívio reduzido nem com a falta de toque excessivo – e, por razões que pouco interessam para o caso, convivi permanentemente o confinamento com a minha mulher, uma das minhas filhas e duas das minhas netas.

Também é verdade que o confinamento não me foi especialmente doloroso por questões financeiras porque os rendimentos se mantiveram constantes e as despesas, embora na generalidade aumentadas por diversas razões que também pouco interessam para o caso, só foram drasticamente agravadas nas rubricas de hardware informático, comunicações, electricidade e água. Este parágrafo é indiferente para o texto e só ficou para o contextualizar

Faz-me muita confusão o drama/tragédia que vou lendo por aí resultante do confinamento como sendo coisa capaz de levar à demência por falta de beijos e abraços, carinhos, toques, conversas da treta e bisbilhotices como se, dois ou três meses sem isso, fosse o fim do Mundo. 

Muito mais grave do que isso foi o não confinamento cuidadoso e responsável de quem nunca passou por preparação para guerras ou nunca teve de anteriormente abdicar de regabofes e não se absteve no confinamento do seu trono narciso e provocou com isso o fim do Mundo para outros ou lhes causou consequências e mazelas para a vida. 

Nunca faltou água, electricidade, bens alimentares, comunicações, informação, bens “on-Line”, serviços de entregas de todo o tipo, nem politiquices e fofocas que não fossem capazes de nos manter ocupados e entretidos através de cliques, mensengers, tweets, sms, whatsapps (muitas vezes até em demasia e alheados da realidade de haver nos bastidores quem não tivesse tempo para dramas/tragédias para assegurar esses serviços em sobrecarga). 

Nunca faltou pó para limpar, camas para fazer, loiça e roupa para lavar, coisas sempre pendentes para consertar, redes sociais para irritar e ser irritado, mortes para lamentar, nascimentos para comemorar, anos para fazer, livros para ler, escritos para escrever, contas e impostos para pagar e afectos e carinhos para desenvolver. 

Não foi um estado calamitoso de angústia com balas a soprarem-nos ao ouvido e bombas a explodir, nem uma altura de guerras nas cidades ou nas estradas que são muito mais incapacitantes no chamado normal a que voltaremos daqui a pouco, mais mês, menos mês, mais ano, menos ano, para continuarmos o caminho da destruição do Planeta. 

E isto que vivemos não é o “novo normal” insanamente designado como tal por quem nos quer incutir que o é. 

Isto é o actual anormal que há-de ser ultrapassado para voltarmos ao normal que se espera mais consciente, mais reflectido, menos consumidor de recursos e mais eficaz na redução de desperdícios. Isto que vivemos não é normal, nem novo nem velho normal, como normal não foi termos de perder os beijos, afectos e selfies de Marcelo. 

Apeteceu-me isto, o desabafo, porque a minha liberdade continua intacta e a minha interactividade, quando a quero praticar, também.

LNT
#BarbeariaSrLuis
[0.006/2020]

segunda-feira, 24 de agosto de 2020

Rever a matéria dada e contextualizar velhacarias

O gajo aprece nas imagens de costas o que quer dizer que foi um cobardolas qualquer que o apanhou à traição.

Não sou jurista e por isso não citarei o Código penal nem o seu art.º 199 , que não conheço, nem quero conhecer, mas dos filmes de cowboys que via em miúdo ficou-me a vaga ideia que um tredo que atingisse alguém pelas costas acabava pendurado pelo pescoço num chaparro americano.

Adelante, como diriam as FARCs!

A transcrição textual dos sete segundos da javardice filmada à traição e amplamente divulgada pela extrema-direita parlamentar é a seguinte, para que não restem dúvidas:

é que o presidente da ARS mandou para lá os médicos fazer o que lhes competia e os gajos, cobardes, não o fizeram

Leram bem? Querem explicador ou o vosso bom senso e a vossa capacidade de discernimento é suficiente para entenderem que o homem não chamou cobardes a todos os médicos, como querem fazer crer, mas só àqueles que a ARS mandou para lá e que se baldaram a cumprir ordens superiores e juramentos de classe, deixando ao Deus dará a “omissão de auxílio” que, tal como anteriormente já disse, por não ser jurista, não citarei embora tenha uma vaga ideia que está contemplado no art.º 200 do CP.

Primeira nota de rodapé: Usar o sofrimento de 18 famílias para politicar é no mínimo deplorável, nojento e abjecto.

Segunda nota de rodapé (mais importante e que retira muito ao que digo no primeiro parágrafo): Este texto é uma reprodução do que publiquei no Facebook. Lá, o meu leitor João Pedro Henriques dá a seguinte explicação: "Estas imagens foram filmadas pelo cameraman do Expresso, autorizadamente. Serviriam de planos de cortes - mas foram feitas com captação de som (1º erro). Depois o Expresso enviou-as para a RTP e SIC, para estas montarem peças sobre a entrevista do Expresso ao PM. E foram enviadas com som (2º erro). Algures no processo - no Expresso, na RTP ou na SIC - as imagens estavam a passar num computador e alguém as filmou com um telemóvel. E vieram parar cá fora."

LNT
#BarbeariaSrLuis
[0.005/2020]

segunda-feira, 25 de maio de 2020

Duas afirmações, muitas questões e uma constatação


O bicho é invisível, mas não é inexistente.

As pessoas são os hospedeiros, os meios de contaminação por excelência e os disseminadores.

Os óbitos são proporcionais às vagas nos cuidados intensivos? Os cuidados intensivos são isso mesmo ou, à falta de mezinhas para o combate à peçonha, são paliativos?

O número de mortes fora do contexto Covid-19 é um segredo de Estado ou é o estado de coma em que nos querem induzir?

As estatísticas e os achatamentos são a desumanização dos sentires e afectos nesta multidão de bolhas herméticas domissanitárias em que nos confinámos?

Os predadores deixaram de se alimentar? os enganadores deixaram de enganar? os manipuladores deixaram de manipular? os bandidos deixaram de abandidar, os egoístas deixaram de se ego-centrar, os malditos deixaram de pichar, a inteligência e o entendimento passaram a ser só armas na retórica?

Evocar as mesmas realidades sem considerar o tempo decorrido e sujeitar-nos à colagem de imagens com frases ditas ontem e hoje como se a Terra não tivesse executado a rotação e a translação tivesse sido suspensa é um propósito manipresto dos comunicadores ou só uma inanidade?

O extermínio do cancro da pirâmide invertida e dos indigentes irá salvar o segurança social e a saúde pública?

A robótica, a inteligência artificial, o confinamento do teletrabalho, o ensino à distância, a deslocalização e a consequente transição para a dependência de monopólios e ditaduras que abocanham as prioridades de distribuição e nos fazem dependentes de tudo o que abominamos, incluindo a má qualidade, o silêncio, a escravatura laboral, o trabalho infantil, o uso intensivo de trabalho sem direitos dos cidadãos nem livro de reclamações, são a lavagem da nossa consciência?

Tudo vai voltar ao que era, ou acabou uma era e tudo se vai revoltear?

No entanto, constato que a casinha de pássaros que tenho na varanda fez-se maternidade e o frenesim dos pais não pára para satisfazer os bicos que se abrem lá dentro.
LNT
#BarbeariaSrLuis
[0.004/2020]